O International Press Institute informa que 40 jornalistas foram assassinados apenas este ano. ‘2005 está se tornando outro ano mortal para jornalistas’, alerta a organização [8/7/05]. De janeiro ao início de julho, pelo menos 11 profissionais de imprensa foram mortos no Iraque, seis nas Filipinas, e dois em países como Bangladesh, México, Paquistão, Somália e Brasil. Outros nove países também registraram assassinatos de jornalistas. Em 2004, o IPI contabilizou 78 mortes de profissionais da imprensa em todo o mundo.
Maoistas dão trégua à imprensa
A guerrilha maoista no Nepal deu trégua à repressão que impõe à imprensa, na semana passada. Os rebeldes comunistas libertaram, em 9/7, o jornalista Som Sharma, do jornal Aankha Weekly, mantido refém desde maio deste ano por publicar artigos críticos a eles. Negociações conduzidas pela Federação dos Jornalistas Nepaleses levaram também à soltura do jornalista Umesh Gurung, que trabalha para a estação de rádio Nepal e para o jornal Sutradhar Weekly. Gurung era mantido, há mais de um mês, em cárcere privado sob ameaças de morte. Informações da AP [11/7/05] e dos Repórteres Sem Fronteiras [11/7/05].