Mark Thompson, diretor-geral da BBC, e Michael Grade, presidente da emissora, foram eleitos os nomes mais poderosos da mídia britânica, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Guardian. O jornal prepara uma lista anual com as 100 pessoas mais poderosas da mídia do Reino Unido, levando em conta o poder econômico, político e cultural de cada um. A lista de 2005 teve 35 novos nomes e apenas três pessoas mantiveram a mesma colocação do ano passado.
O júri é composto por nove pessoas do ramo da mídia – este ano incluindo o presidente da empresa de direitos da mídia Chorion, Lord Alli; Janet Street-Porter, editora do The Independent; e o colunista do Guardian Mark Lawson. De acordo com os jurados, Thompson e Grade ficaram em primeiro lugar porque o governo rejeitou os planos de introduzir uma regulação externa à BBC e assegurou que a taxa anual paga à rede não terá que ser dividida com outras emissoras. No entanto, Mark Thompson recebeu críticas pelo corte de 20% dos funcionários da emissora para reduzir custos ao longo de três anos, o que levou a uma greve de um dia em maio. A BBC conta com 16 executivos na lista. Na seleção de 2004, Michael Grade havia ficado com o segundo lugar.
Rupert Murdoch, que foi eleito o mais poderoso da mídia britânica no ano passado, caiu para o terceiro lugar depois que a BSkyB, braço britânico da rede de televisão por satélite Sky, e o jornal The Sun sofreram a mais séria competição dos últimos anos. Confira os dez primeiros lugares abaixo:
1 e 2. Mark Thompson e Michael Grade, diretor-geral e presidente da BBC
3. Rupert Murdoch, presidente e executivo-chefe da News Corporation
4. Charles Allen, executivo-chefe da ITV
5. Tessa Jowell, ministra da Cultura
6. Steve Jobs, co-fundador e executivo-chefe da Apple Computers e Pixar Animation
7. Kevin Lygo, diretor do Channel 4
8. Sir Martin Sorrell, executivo-chefe do grupo WPP
9. Sergey Brin e Larry Page, co-fundadores e diretores do Google
10. Paul Dacre, editor-chefe da Associated Newspapers
As informações são da BBC [18/7/05] e de Owen Gibson [The Guardian, 18/7/05].