Monday, 23 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Jornalista de verdade

Em primeiro lugar, parabéns ao Setti por reconhecer que errou, e ainda assumir que errou ‘feio’. Em segundo, seus erros não foram, de forma alguma, erros éticos, e isto o faz um jornalista de verdade. Se toda a imprensa tivesse essa mesma coragem, brio, certamente não seria tão desacreditada, e se os veículos fossem abertos a discutir a ética jornalística, não cometeriam tantos erros crassos massacrando reputações e vidas! Só tenho que parabenizá-lo por sua coragem.

Vânia Alves, estudante de Jornalismo, Barueri, SP



Chamem de volta

Ricardo Setti não deveria ter saído de Exame; bastava o mea-culpa e pronto. Um jornalista de sua estatura não perde credibilidade por tão ínfimo tropeço. Setti é um dos melhores profissionais da imprensa brasileira e um homem decente. Exame precisa chamá-lo de volta.

Moacir Japiassu, jornalista e escritor, Cunha, SP



Exemplo à nova geração

O mea-culpa do Ricardo Setti engrandece o profissional que conhecemos, respeitamos e estimamos e serve de exemplo à nova geração de repórteres e comentaristas para que, em caso de erro, também se penitenciem em público, pois esse gesto de humildade reabilita do erro cometido.

Luiz Adolfo Pinheiro, jornalista, Brasília



Mea-culpa periódico

O depoimento do Setti deveria ser impresso e distribuído em todos os sites que tratam de jornalismo e em todas as escolas de Jornalismo do país. É raro, raríssimo, ver tamanhas dignidade e sinceridade. Que têm origem, certamente, na competência profissional e integridade moral dele. Cada jornalista deveria ser obrigado, pela própria consciência, a fazer um mea-culpa periódico sobre o que tem feito no seu dia-a-dia profissional. Nosso jornalismo seria assim muito melhor. Obrigado, Ricardo.

Manoel Guimarães, jornalista, Belo Horizonte