Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

O medo do colonizador

Na verdade, o que está acontecendo é o medo do colonizador de deixar de ser colonizador. O francês já foi a língua ‘mundial’, depois veio o inglês. ExiSte um pavor subtendido de que o português, assim como o espanhol, atinja a posição, muito merecida, de língua mundial.

Sergio Luis Santos, Rio de Janeiro



Cúmulo do servilismo

Abrir mão do nosso direito de falar nossa própria língua seria o cúmulo do servilismo. Não se trata de querer impor-se (à maneira dos norte-americanos), mas de exigir respeito em nosso próprio espaço. Se eles têm assim tanto interesse em saber o que estamos pensando, que aprendam a nossa língua, tornem-se menos bairristas, que se abram um pouco mais para o mundo e parem de olhar apenas para o próprio umbigo.

Maikel Silveira, estudante de Jornalismo, Guarapari, ES



O chinês vem aí

É claramente xenófobo e intolerante o protesto dos integrantes anglo-saxônicos sobre o aumento dos brasileiros e das expressões em português no Orkut. Além de se tratar de um exemplo de ignorância, por que essas pessoas incomodadas não fazem um esforço de aprender o português, como o restante do globo se dispõe a aprender o inglês? Não acredito que o inglês continuará a ser uma língua universal. Pode ser que o mundo seja assolado pela potência chinesa, imensamente populosa e determinada. A supremacia da língua inglesa é muito arrogante e não respeita o direito de outras culturas a se expressarem com liberdade.

Jaqueline Sato, bancária, Goiânia



Febre esclarecida

Gostaria de agradecer pelo esclarecimento desta febre.

Rennar Mendes, assistente administrativo, Nova Iguaçu, RJ