Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Jornalistas soltos no Camboja

As autoridades do Camboja soltaram os jornalistas Sok Rathavisal e Kevin Doyle, além de um ativista de direitos humanos, após os obrigarem a assinar um documento em que confessam terem praticado tráfico humano. Rathavisal trabalha para a Radio Free Asia, veículo oficial internacional dos EUA, e Doyle, de origem irlandesa, no diário local de língua inglesa Cambodia Daily. Eles foram presos na semana passada na selva do nordeste cambojano quando procuravam um grupo de 17 refugiados da minoria Montagnard, etnia em conflito com o governo do vizinho Vietnã. O ativista estava guiando os jornalistas. Os três foram soltos por ordem do vice-primeiro-ministro do Camboja, Sar Kheng, mas antes assinaram o documento em que dizem ter se deslocado sem autorização até a região onde foram presos e que teriam ajudado os 17 refugiados, o que configura tráfico humano. Eles afirmam que aceitaram assinar os papéis apenas para serem soltos. Com informações da Radio Free Asia [27/7/04].



Prisioneiros doentes em Cuba

O Comitê de Proteção dos Jornalistas [28/7/04] publicou comunicado manifestando preocupação com 3 dos 29 jornalistas condenados a severas penas de prisão pelo regime cubano em 2003, que apresentam problemas de saúde. Julio César Gálvez, condenado a 15 anos de reclusão, é hipertenso e tem problemas urinários, de colesterol e de fígado. Sua mulher afirma que os males surgiram ou pioraram após sua prisão. Edel José García, que cumpre pena igual à de Gálvez, tem gastrite e começou a apresentar claustrofobia e depressão. Além disso, desde a infância, ele é cego de um olho e tem pouca visão no outro. Jorge Olivera Castillo, sentenciado a 18 anos, tem tido intensas dores no abdômen, devidas a uma colite crônica, além de apresentar pressão sangüínea instável.