Quatro jornalistas foram mortos nas últimas duas semanas no Iraque. Os iraquianos Fadhil Hazim e Ali Ibrahim Isa, respectivamente produtor e cinegrafista da emissora de TV al-Hurriya, foram atingidos por uma bomba do lado de fora do Ministério do Interior, em Bagdá, quando se dirigiam para um evento em homenagem ao novo presidente do país, Jalal Talabani. Outros dois funcionários da emissora, que estavam no mesmo carro, ficaram feridos. A al-Hurriya é financiada pela União Patriótica do Curdistão, partido do presidente.
Em 15/4, um dia depois do ataque, o Sindicato de Jornalistas do Curdistão, afiliado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), noticiou o assassinato de mais dois jornalistas de televisão: Shadman Abdulla, da Kirkuk TV, e Laiq Abdulla, da KTV. O Sindicato também informou a decapitação do repórter Ahmed al-U´badi, do jornal al-Sabah, supostamente por um grupo conhecido como al-Jihad.
A FIJ anunciou [18/4/05] que está organizando, em parceria com o Sindicato e com outros grupos locais, um programa de assistência e proteção a profissionais de imprensa no Iraque. Mais de 50 jornalistas e assistentes de mídia morreram no país desde o início do conflito, em 2003.