O Centro para Pesquisas Sociais Avançadas da Escola de Jornalismo de Missouri, nos EUA, realizou uma pesquisa para tentar descobrir se o jornalismo é realmente útil na vida das pessoas, e de que maneira. Segundo um dos coordenadores do estudo, o professor de jornalismo George Kennedy, os resultados foram positivos. A maioria dos 495 americanos entrevistados afirmou que o jornalismo é importante para suas vidas e que acredita nas informações fornecidas pelos jornalistas, com algumas reservas.
Enquanto 62% dos entrevistados consideram que, nos EUA, o jornalismo é uma força que, na maioria das vezes, objetiva o bem, e 75% acreditam que o jornalismo os ajuda a entender os acontecimentos do país, 85% notam parcialidade na imprensa e 50% acham que os jornalistas tendem a exagerar problemas ou a serem sensacionalistas.
Três em cada quatro americanos entrevistados sentem que as notícias são muito negativas. Dois em cada três disseram que os jornalistas costumam invadir a privacidade das pessoas. Mas esta mesma proporção crê que os profissionais são confiáveis, e, para 83% destas pessoas, é vital que jornalistas insistam na obtenção de informações quando elas são negadas por funcionários governamentais.
Finalmente, 93% concordaram que a liberdade de imprensa é importante para o bom funcionamento do sistema de governo dos EUA. ‘Os consumidores do jornalismo americano o respeitam, valorizam e precisam dele, mas são também céticos quanto aos padrões de precisão, justiça e respeito pelos outros na atividade’, conclui Kennedy. As informações são da Editor & Publisher [27/4/05].