O governo do estado de Nova York solicitou à justiça americana que investigue a origem de gravações de telefonemas privados do governador George Pataki publicadas pelo New York Post. As conversas, algumas delas embaraçosas, são de nove anos atrás e revelam, por exemplo, que a primeira-dama do estado, Libby Pataki, estava insatisfeita por aparecer menos na imprensa que a mulher do então prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani. Também mostram como o ex-senador Alfonse D’Amato, que ajudou a eleger Pataki, reclamava por não ter recebido a quantidade de cargos de confiança que desejava.
Todas as conversas envolviam o secretário então encarregado de repartir os cargos públicos, Thomas Doherty, que hoje trabalha como lobista, mas ele nega ser a fonte anônima que as entregou ao jornal. O diretor de comunicação de Pataki, David Catalfamo, afirma que a publicação dos telefonemas é ‘antiética e potencialmente ilegal’. O editor-chefe do Post, Col Allan, defende-se, alegando que há ‘claro interesse público nelas’. As informações são do New York Times [23/8/05].