A edição de setembro e outubro do Columbia Journalism Review traz reportagem de Gal Beckerman sobre o World Journalism Institute, uma escola de jornalismo que prepara jovens evangélicos para trabalharem na grande imprensa.
Oriundos de diversas partes dos EUA, os estudantes se reúnem por um mês em Nova York para terem aulas e palestras sobre a profissão. Os organizadores fazem questão de rejeitar a visão de que o curso é uma tentativa de formar ‘evangelizadores de redações’.
Segundo seu diretor, Robert Case II, a proposta é fazer com que a imprensa volte a dar enfoque às questões religiosas em suas reportagens. Ele acredita que profissionais evangélicos possam dar ‘compasso moral’ ao jornalismo feito neste ‘mundo pós-moderno e pós-cristão’, algo que não era necessário décadas atrás, quando a mídia ainda refletia os valores religiosos.
Beckerman conta que assistiu a uma parte do curso e viu os alunos rezando com orações do tipo ‘Obrigado, Deus, por amar o jornalismo’, mas que, em geral, as aulas eram mais voltadas a aspectos práticos da profissão e não tinham orientação para a doutrinação religiosa.