Jornalistas da agência de notícias Reuters que fazem parte do Sindicato Nacional de Jornalistas britânico (NUJ, sigla em inglês) anunciaram, em 16/11, que estão preparando uma greve contra o imenso corte de empregos feito pela organização. A medida faz parte de uma reestruturação na qual a empresa pretende economizar 440 milhões de libras em seu orçamento anual. Segunda a NUJ, 340 milhões desse montante sairá de cortes de empregos. O sindicato realizou uma votação informal entre os 250 membros com cargo editorial do escritório da Reuters de Londres: destes, 137 declararam-se favoráveis à greve. Segundo Sarah Spikes [Dow Jones, 16/11/04], o sindicato fez a votação apenas para descobrir se os jornalistas estariam preparados para fazer uma greve. Uma votação formal deverá acontecer, mas ainda não há planos imediatos para tal, disse o organizador da NUJ britânica, Barry Fitzpatrick. Representantes do sindicato também devem se reunir com os diretores da companhia para tentar negociar os planos de demitir ou transferir os jornalistas do Reino Unido para outros países com pior qualidade de vida.
Censura na Coréia do Sul
A internet transcende fronteiras, e o governo da Coréia do Sul parece não gostar muito disso, segundo nota da Media Life [15/11/04]. Membros do governo sul-coreano estão considerando a possibilidade de banir o acesso dos internautas do país ao sítio da Universidade Kim Il-Sung, localizada na Coréia do Norte. O motivo é impedir que a ideologia comunista do Norte se espalhe pela mente dos jovens amantes da Rede no Sul. Em uma declaração divulgada na semana passada, representantes governamentais afirmaram que estão preocupados com que o acesso ao sítio viole a Lei de Segurança Nacional do país, que restringe o contato com a Coréia do Norte. A proposta de bloqueio surge em meio a uma acalorada discussão entre legisladores sul-coreanos sobre a possibilidade de acabar ou revisar a polêmica Lei.