Corria o debate sobre o comportamento da mídia sobre o ‘caso Waldomiro’ no programa Observatório da Imprensa na TV, na terça-feira, 3 de março. A apresentadora Lúcia Abreu toma a palavra e dirige ao diretor da sucursal de Brasília de Época, Gustavo Krieger – autor, com Andrei Meireles, da matéria que originou o escândalo, com a divulgação das fitas envolvendo o ex-assessor da Casa Civil –, uma pergunta de um telespectador. O cidadão queria saber se Krieger não achava que sua matéria poderia ter servido a interesses particulares de empresas de comunicação em notórias dificuldades financeiras, em evidente alusão à situação do grupo Globo, cuja editora edita Época.
O repórter começou a responder negando a hipótese, engasgou, e seguiu o seu raciocínio. Para os mais desatentos, foi um engasgão de nada, uma ligeira limpeza na garganta antes de retomar a fala. Para os mais atentos, revelou tudo que pode ser pensado, mas não pode ser dito. Não foi um ato falho, mas Freud talvez também explique.
No fim, até que a resposta ficou boa. Krieger engasgou e disse…