‘Quem me falou dela pela primeira vez, em 1989, foi Herbert de Souza, o grande Betinho. Eu não a conhecia e, ao lhe ser apresentado, não lhe dei a menor importância. Na verdade, não fiz fé quando ele me disse que acreditava tanto em seu futuro que o Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sócio-Econômicas), que ele dirigia, iria lançá-la no Brasil. ‘Ela’ era ninguém menos que a internet, uma das maiores invenções da comunicação moderna, que está completando dez anos em seu feitio comercial, embora a data seja discutível. Há quem lhe dê o dobro de vida.
A Alternex, que Betinho criou com o economista Carlos Alberto Afonso, foi o primeiro serviço internacional de correio eletrônico do país operado por uma entidade privada. Em suma, foi o nosso primeiro servidor. Acostumados com a estrutura vertical e centralizada das empresas, era natural que desconfiássemos dessa tal de internet, uma rede sem dono nem sede. Me lembro da dificuldade que Betinho tinha para convencer os que lhe perguntavam: ‘mas quem manda na empresa? Onde fica a matriz? quem é o dono?’ Como é que podia dar certo um negócio sem pé nem cabeça?
A novidade pegou de tal maneira que não conheço, pelo menos no reino dos incluídos, quem não faça uso de alguma forma da internet. Ou melhor, conheço: Ziraldo. Ele ainda usa máquina de escrever (vai ver que galocha e pince-nez também)! Mas mesmo assim tem endereço eletrônico, isto é, recebe e envia e-mails. Só que tem uma secretária para digitar pra ele. Não é um luxo? Em compensação, quase se pode dizer que as crianças aprendem a ler e escrever hoje por meio de e-mails. Tenho dois sobrinhos de onze anos que são os meus ‘personals computer’: quebram todos os meus galhos, resolvem todos os meus problemas com a ‘máquina’, e não são poucos. Vou à forra dizendo para eles que houve um tempo em que não havia internet, telefone celular nem Giselle Bündchen. Eles me olham incrédulos.
Como já confessei publicamente, não mantenho relações muito cordiais com a internet, até por razões pessoais. Como é que você pode olhar com simpatia para alguém que tentou matá-lo – tentou não, matou? Sim, porque há alguns anos a rede espalhou a ‘notícia’ de que eu morrera. Até que eu provasse o contrário, muitas pessoas, inclusive meu filho, acreditaram na minha morte. A sorte é que umas duas horas depois ressuscitei: felizmente não precisei de três dias.
De qualquer maneira, como sou analfabeto digital, mas não sou burro nem ressentido, sei que a internet é bem-vinda, assim como toda nova tecnologia, mesmo quando parece que veio para me gozar. No sábado passado mesmo, quando subíamos a serra de Petrópolis para um agradável almoço na casa de amigos, a garota bonita que eu acabara de conhecer retirou da bolsa um objeto que podia ser um pequeno estojo de maquiagem. Cabia no bolso de minha camisa. ‘Quantas músicas você acha que tem aqui dentro?’ Como estava certo de que ali dentro não cabia nada além de um blush, fiquei com cara de idiota quando ela disse: ‘Dez mil músicas’.
Mais difícil do que acreditar nisso foi aprender o nome. Ela repetia e o som não deixava dúvida: ‘ai pode’. Achei que ela estava imitando o inglês de Débora Secco na novela ‘América’: ‘ai pode atravessar o deserto’, ‘ai pode limpar o chão’. Por via das dúvidas, pedi que soletrasse; descobri então que a palavra é ‘iPod’. Pode tamanha ignorância?’
Ricardo Kotscho
‘Mutante vida internauta’, copyright No Mínimo (www.nominimo.com.br), 4/06/05
‘Na virada de 1999 para 2000, achei que era um bom momento para dar também uma virada na vida. Não renovei o contrato com a TV Bandeirantes, onde era diretor regional de jornalismo, e fui embora para São Sebastião, litoral norte de São Paulo, decidido a morar na praia, depois de 35 anos de trabalho com carteira assinada. Agüentei só dois meses. Acabaram-se as férias de verão, foi todo mundo embora, o dinheiro acabou e só me restou voltar, como se diz, ‘para o mercado’.
O primeiro convite de trabalho que recebi foi para entrar de sócio num site jornalístico que estava sendo criado. Vivia-se a febre da Internet. Todo mundo ficou ouriçado com a novidade. Só se falava em altos salários, ganhar muito dinheiro rapidamente, uma verdadeira festa. Grandes nomes do jornalismo haviam trocado a imprensa escrita pela Internet e cheguei a pensar na proposta para também entrar neste barco, mas logo desisti.
E se não desse certo? Habituado a vida toda a ser empregado, com salário fixo, hollerith, crachá e plano de saúde, confesso que fiquei com medo de virar dono de um negócio que eu nem sabia direito o que era ou viria a ser. Logo voltei a trabalhar de repórter numa redação, com o Augusto Nunes, na revista ‘Época’. A febre não durou muito. Muitos sites quebraram e profissionais ficaram no desvio.
Pegando agora uma carona na última coluna do Zuenir Ventura, aqui mesmo no NoMínimo, sobre os dez anos da Internet, constato quanta coisa mudou nesse período. Ouso dizer que a Internet constitui a grande revolução nas comunicações neste início de século e de milênio – e não só nas comunicações físicas, mas nas relações humanas, na política, na economia, em tudo na vida. Posso falar por experiência própria, pois hoje passo boa parte do dia lendo e respondendo correspondências que recebo por e-mail, principalmente depois que comecei a escrever esta coluna.
De cara, há uma profunda mudança no jornalismo, na nossa relação com os leitores. Antes, o jornalismo era um monólogo: cada um de nós escrevia o que queria, o leitor gostando ou não, concordando ou não. Raros eram os leitores que escreviam para as redações e mais raros ainda os jornalistas que se dignavam a responder aos questionamentos feitos nas cartas. Hoje, não: é um diálogo permanente, em que você continua escrevendo o que quer, mas é obrigado a ler também o que não quer, o que os outros pensam. Do monólogo, passamos rapidamente para um diálogo permanente e, agora, tenho certeza, muitos de nós gastamos mais tempo respondendo aos leitores do que escrevendo artigos.
E não é só isso. Com a democratização das comunicações provocada pela Internet, aumentou muito também a participação de todo mundo na vida política do país. Acho que, já nas próximas eleições, haverá pela primeira vez uma grande influência desta movimentação na imensa rede de discussão que se espalha via Internet. Se, no início, eram manifestações isoladas e sem maiores conseqüências, percebe-se, de uns tempos para cá, uma clara organização de grupos de influência fazendo uma feroz oposição ao governo central e aos demais poderes constituídos como nunca se viu antes na mídia impressa.
A maioria dos eleitores ainda não tem acesso a esta rede, mas os que têm, algo em torno de 15 milhões de pessoas, abrigam toda a grande massa dos chamados formadores de opinião. Claro que aqui se nota uma circulação de informação em duas vias. A grande mídia ainda influencia fortemente a opinião dos internautas, mas o fato é que, nos últimos tempos, o volume de correspondências eletrônicas enviadas aos jornalistas e às empresas também deve estar mexendo com as cabeças nas redações.
Como em toda novidade, tem coisa boa e tem coisa ruim. A informação errada jogada on-line tanto pode matar um Zuenir Ventura antes da hora como afetar a bolsa e o dólar e toda a vida econômica do país. De outro lado, a livre circulação de informações nos dá a alegria de reencontrar amigos que não vemos desde os tempos de escola e até descobrir um lado desconhecido da família, como aconteceu comigo e com a tia Myrijana.
Serve também para corrigir coisas erradas que nós publicamos. No artigo ‘O vento virou e eu não percebi’, por exemplo, escrevi que na ilha de Anhatomirim, em Santa Catarina, havia um forte que nunca foi usado. Entre as mais de cem mensagens que recebi comentando o artigo, várias corrigiram esta informação. Internet também é cultura… Por isso, reproduzo aqui o e-mail enviado pelo leitor César Eugenio Dias:
‘Caro Ricardo: sou jornalista por profissão, morador de Florianópolis por paixão, velejador e mergulhador de vagabundo mesmo. Li seu texto com referências ao forte de Anhatomirim que, segundo o mesmo, nunca foi usado. Foi. Por pouco tempo e com grande ineficácia, é verdade, mas foi.
O forte fazia parte do sistema de defesa da baía Norte da ilha de Santa Catarina, à época importante porto de abastecimento. Junto a Anhatomirim, existiam ainda os fortes de Ratones, na ilha de Ratones Pequeno; e um terceiro localizado entre as praias de Jurerê e Daniela, local hoje conhecido por Praia do Forte. A idéia era fazer um triângulo de fortalezas protegendo a baía dos barcos não portugueses, mas os canhões de baixa potência deram cabo da iniciativa. Foi em Anhatomirim também que o general Moreira César fuzilou os rebeldes a mando de Floriano Peixoto, que ainda levou o nome da cidade em homenagem.
Contudo, o mar realmente costuma mudar muito rápido por estas bandas.’’
David Pogue
‘Redes de TV barram download de programas’, copyright Folha de S. Paulo / The New York Times, 5/06/05
‘Anos atrás, nossas fantasias futuristas envolviam robôs mordomos, relógios de pulso com vídeo e carros voadores. Hoje em dia, nos contentaríamos com celulares que funcionem em qualquer lugar, e-mail sem mensagens não-solicitadas e a capacidade de assistir a qualquer programa de TV na hora em que desejarmos.
Bem, quanto a esse último item, algum progresso vem sendo realizado. Uma empresa chamada Akimbo tem uma idéia fascinante: e se o espectador dispusesse de um aparelho semelhante a um TiVo para conectar ao seu televisor, equipado com disco rígido capaz de armazenar 200 horas de programação, mas, em vez de gravar os programas transmitidos, tivesse acesso a um acervo de programas, armazenados na internet, para assistir quando desejasse?
Trata-se de um grande conceito. Os executivos de televisão se beneficiariam, porque os programas em cuja produção investiram milhões -e transmitiram apenas uma vez- ganhariam vida adicional. O telespectador também poderia se beneficiar, caso tivesse perdido algum episódio de seriados como ‘Desperate Housewives’ ou ‘Amazing Race’.
Infelizmente, a Akimbo só pode oferecer o conteúdo que as redes de televisão e os canais a cabo querem compartilhar. Basta ouvir a expressão ‘download pela internet’, hoje em dia, para causar paranóia aos executivos de televisão. Como resultado, o acervo da Akimbo é tão modesto, e o preço, tão elevado, que a empresa se torna interessante apenas como exemplo ‘do que não fazer’.
O aparelho da Akimbo tem o tamanho de um aparelho de videocassete e está equipado com um disco rígido de 80 gigabytes. Requer uma conexão de alta velocidade com a internet.
E chega o momento da verdade: usando o controle remoto, o telespectador vasculha o acervo de 2.000 programas disponíveis.
Aí é que surge o choque de realidade. O acervo da Akimbo é uma piada. De acordo com informações do site da empresa, as opções incluem a AdvenTV, ‘primeiro canal turco de acesso por demanda nos Estados Unidos’ e o Veg TV (receitas vegetarianas).
Os seriados de sucesso das redes de televisão não estão disponíveis. O catálogo consiste exclusivamente em programação de emissoras desconhecidas, produções de redes de televisão estrangeiras e até mesmo videoclipes que estão disponíveis de graça na internet.
Algumas redes de TV a cabo contribuíram com material, entre as quais Turner Classic Movies, CNN, Arts & Entertainment, Cartoon Network e National Geographic. Mas a seleção se limita a algumas poucas séries de cada rede.
Mas isso não é o que o novo serviço tem de pior. Se o usuário examinar com cuidado os cardápios e chegar à página que descreve um determinado programa, muitas vezes encontra a assustadora informação ‘US$ 2,99 (por um período de 30 dias)’.
Mais problemas
Alguns dos problemas não são culpa da Akimbo. A empresa necessita desesperadamente de material para compor seu acervo e, por isso, precisa acatar as exigências das redes. Mas algumas das dificuldades que a Akimbo encontra foram criadas por ela.
Os downloads para o aparelho da Akimbo usualmente têm duração semelhante ao do programa em si e não se pode começar a assistir antes que o arquivo tenha sido integralmente baixado.
Avançar um programa para a marca dos 30 minutos requer dois minutos e meio. Mas essa velocidade parece vertiginosa se comparada à de recuo, que não chega sequer à metade desse ritmo e às vezes causa travamento no aparelho, que tem de ser reiniciado. O usuário fica com saudades da era em que podia rebobinar à mão suas fitas de vídeo.
E, a despeito das alegações da Akimbo de que oferece o ‘primeiro serviço digital de qualidade para vídeo a pedido na internet’, a qualidade do vídeo é errática. Nenhum dos programas oferecidos tem alta definição e nenhum deles oferece imagens tão boas quanto as de um DVD.
Para resumir, a Akimbo é um completo desastre. Mas há alguns pontos positivos.
O aparelho é muito silencioso. Não se pode transferir os programas gravados nele a um computador, mas é possível copiá-los em vídeo ou DVD usando as entradas analógicas dos aparelhos. E há programas de qualidade perdidos em meio ao joio.
Ainda neste ano, a empresa pretende substituir o sistema operacional atualmente em uso no aparelho por uma versão nova, oferecendo avanço e recuo mais rápido. A Akimbo também informa que está conversando com diversos estúdios de cinema sobre a oferta de títulos razoavelmente novos.
Se a Akimbo for capaz de consertar os problemas e, mais importante, impor bom senso aos parceiros quanto aos preços e limites de tempo de seus programas, talvez haja esperança.
Mas, em sua encarnação atual, a Akimbo não conquistará prêmio por valor ou por qualidade de conteúdo. Em outras palavras, talvez fique com o prêmio de decepção do ano no setor de alta tecnologia. (Tradução de Paulo Migliacci)’
Folha de S. Paulo
‘Internet é ‘arma’ contra a greve no INSS’, copyright Folha de S. Paulo, 5/06/05
‘Com a greve dos servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), os segurados têm na internet a ferramenta que pode ajudá-los a enfrentar a falta de atendimento nas agências.
Para o segurado que dispõe dessa ferramenta em casa ou no trabalho, é possível obter informações sobre uma série de serviços prestados pela Previdência Social.
Assim, com rapidez e comodidade, o segurado pode calcular seu benefício inicial, atualizar seus dados cadastrais e conferir o andamento de processos, entre outros serviços.
O INSS pede que, durante a greve, os segurados evitem ir às agências -à exceção dos que têm perícia médica já agendada.
Segundo a AgPrev (Agência de Notícias da Previdência Social), a página do ministério na internet destina-se a atender um público diversificado. Para tanto, existem links destinados aos já inscritos no INSS, aos empregadores e aos que ainda não são segurados.
Um dos serviços mais consultados pela internet é o acompanhamento de processos no INSS. Basta o segurado digitar o número do seu benefício para obter informações sobre a concessão do mesmo ou a revisão de seu valor.
Também é possível conferir as decisões das Câmaras e Juntas de Recursos em relação aos julgamentos fiscais e administrativos, referentes a assuntos como abono de férias, diferenças de contribuição e regularização de débitos.
Aposentados e pensionistas também podem usar a internet para resolver pendências com o INSS. Para atualizar o endereço, por exemplo, não é preciso ir a uma agência. Basta digitar o número do benefício, a data de nascimento e incluir os novos dados.
A cópia da Carta de Concessão de Aposentadoria também é outro documento que está disponível e pode ser obtida apenas com o número do benefício e a data de nascimento.
Outro serviço disponível é o cálculo do valor inicial da aposentadoria. Além de simular a contagem do tempo de contribuição, o segurado pode obter o valor do seu benefício antes de ir a uma agência para fazer o pedido.
Os segurados também podem requerer auxílio-doença, salário-maternidade (para contribuintes individuais) e pensão por morte (para dependentes do segurado que já recebia o benefício).
Contribuintes individuais
Os contribuintes individuais (autônomos, empregadores, empregados domésticos e segurados facultativos) podem agendar, no banco onde têm conta, o pagamento automático das contribuições mensais à Previdência. Para isso, porém, é preciso conferir se o banco em que são correntistas está credenciado para a prestação do serviço.
A vantagem do débito automático é que o segurado evita deixar de pagar por falta de tempo ou por esquecimento. A contribuição vence no dia 15 do mês seguinte ao de competência (a de maio vence no dia 15 deste mês).
Para utilizar o serviço, é preciso o número do CPF e uma senha de acesso pessoal, que pode ser criada pela internet. A senha é indispensável para alterações dos valores de contribuição, do código de pagamento e para consultas.
O interessado deve prestar atenção no momento de informar o código de pagamento. O contribuinte individual tem códigos diferentes para pagamento mensal ou trimestral. Empregados domésticos, facultativos e segurados especiais têm códigos próprios.
Os contribuintes individuais que prestam serviços a uma ou mais empresas podem também acessar uma série de serviços, como o cálculo de contribuições em atraso e a emissão da GPS.
As empresas que não tiverem nenhuma restrição constando no seu cadastro na Previdência Social podem obter a Certidão Negativa de Débito pela internet.
Na internet: (www.mpas.gov.br).
Basta clicar em ‘Serviços’ (à esquerda da página) e escolher o item desejado.
Informações também podem ser obtidas pelo PrevFone: 0800-78-0191.’
BELÍSSIMA
‘Claudia Raia interpreta ‘mulher do mundo’’, copyright Folha de S. Paulo, 5/06/05
‘A atriz Claudia Raia, 38, volta a interpretar um papel central em novela da Globo em ‘Belíssima’, de Sílvio de Abreu, próxima atração das oito da emissora, com estréia prevista para novembro. Raia será Safira. ‘É a mocinha cômica da novela’, anuncia a atriz.
O que mais chama a atenção na personagem é seu currículo amoroso, uma verdadeira babel de nacionalidades. Filha de uma grega (Irene Ravache) com um turco, Safira está em seu quarto casamento, com um japonês, quando a novela começa. Antes, ela foi casada com um italiano (Alexandre Borges), com quem teve uma filha, com um judeu, de quem tem um menino, e com um português, que lhe gerou uma garota. Com o japonês não tem filhos, mas ele lhe deu dois enteados.
‘Ela é uma mulher do mundo’, brinca Raia. Mas a globalizada Safira não é uma pessoa vulgar. ‘Ela é muito direita, tem orgulho da cultura grega e da conduta feminina. Se casou tantas vezes porque não aceita ir para a cama antes do casamento’, diz a atriz.
Safira será tentada a trair. ‘O [Reynaldo] Gianecchini [que interpretará um borracheiro] é louco por ela, que o acha um deus, mas não quer ter nada com ele’, conta Raia. Sensual e trabalhadora, Safira vai morar em um casarão em Campos Elíseos (centro de SP), com uma família que lembra o filme ‘Casamento Grego’, barulhenta. E abrirá um bar com Tony Ramos, onde dançará.
OUTRO CANAL
Seguro Ana Paula Padrão tentou tirar da Globo e levar para o SBT até o motorista que fica à disposição do ‘Jornal da Globo’ e que eventualmente levava a jornalista para casa, de madrugada. Mas fracassou. O motorista preferiu não trocar de emprego.
Protesto 1 Jornalistas da Globo ficaram irados com uma declaração de Ana Paula Padrão. Ao jornal ‘Agora’, ela disse que pediu para William Waack ficar em seu lugar no ‘Jornal da Globo’.
Protesto 2 Nas Redações da Globo, dizem os jornalistas, até as mesas sabem que Padrão detestava Waack e que chegou a pedir à direção para que ele não a substituísse em suas férias e viagens.
Assédio A Record está negociando a contratação de Luísa Tomé, que acaba de fazer uma novela das sete na Globo. A atriz, que está sem contrato, diz que vai para a Record, principalmente se puder gravar em São Paulo. E já discute valores. Se fechar, ela terá papel central na novela que inaugurará a faixa das 21h.
Real Diretora-geral de ‘Belíssima’, Denise Saraceni quer que personagens reais de São Paulo façam participações especiais na próxima novela das oito, ambientada na cidade. Em desfiles fictícios, ela vai convidar colunistas de moda para a primeira fila. Nas festas de personagens ricos, pretende ter a figuração chique de socialites, empresários e personalidades.’