Um juiz americano ordenou o estúdio de cinema Sony Pictures Entertainment a pagar US$ 1.5 milhão em um processo movido por um grupo de cinéfilos em 2001. A Sony foi acusada de citar um crítico de cinema falso em anúncios publicitários de alguns de seus filmes, entre eles O Patriota, Limite Vertical, Animal e O Homem sem Sombra. Os cartazes dos longas traziam elogios feitos pelo suposto crítico David Manning, do Ridgefield Press, um pequeno semanário em Connecticut que, segundo o advogado que representa a acusação, não tinha crítico de cinema. Espectadores que assistiram aos filmes em questão nos EUA poderão reivindicar sua parte na justiça: o reembolso de US$ 5 por ingresso. Informações de Alex Veiga [AP, 3/8/05].
Editor do Times causa polêmica
Um artigo escrito por um editor do jornal britânico The Times causou polêmica em fóruns de discussão online, reporta Chris Tryhorn, do Guardian [3/8/05]. No texto intitulado ‘Fundamentalmente, somos idiotas úteis’, Anthony Browne compara o fundamentalismo islâmico ao nazismo. O jornalista acusa parte da esquerda política britânica de apoiar o ‘fascismo islâmico’, e critica órgãos de imprensa como o Guardian e a BBC por permitir que a Associação Muçulmana da Inglaterra ‘promova versões higiênicas de suas visões islâmicas’. Browne cita o caso do ex-trainee do Guardian Dilpazier Aslam – afastado recentemente do jornal por pertencer a uma organização política islâmica – como um exemplo da ‘ingenuidade’ britânica. Blogueiros que atacaram o editor enfatizaram uma participação dele no fórum online do V-Dare, um sítio de internet americano que se opõe à imigração e ao multiculturalismo.