O intérprete iraquiano Adnan al-Bayati, que trabalhava para diversos veículos italianos – como as emissoras de TV RAI, TG3, Médiaset e a revista Panorama – foi assassinado em casa, em Bagdá, no dia 23/7, na frente da sua família. Um jornalista da TV TG3, que trabalhou com o intérprete, acredita que ele foi vítima de ataques de grupos terroristas sunitas que não permitiam que iraquianos trabalhassem com estrangeiros, em especial com mídias ocidentais – sobretudo italianas. O nome de Al-Bayati, xiita praticante, se junta a uma longa lista de 65 jornalistas e assistentes de mídia que morreram no Iraque desde o início da guerra, em março de 2003. Informações dos Repórteres Sem Fronteiras [6/8/05].
Nova agência iraquiana estréia ‘para valer’
A primeira agência privada de notícias do Iraque pós-Saddam começou a funcionar regularmente, oferecendo à imprensa conteúdo produzido por 30 correspondentes e outros veículos locais. A Aswat al-Iraq (Vozes do Iraque) foi montada com apoio e orientação da Reuters Foundation, que treinou 50 profissionais em oficinas realizadas em Londres, Amã e Cairo. Há algum tempo, o novo veículo vinha publicando cerca de 600 matérias ao mês, mas de forma experimental. Agora, sua página vai começar a funcionar de verdade, como um serviço de notícias independente e constante, graças a financiamento da ONU e da Agência de Cooperação Internacional da Espanha, segundo informa a Editor & Publisher [8/8/05].