Um mês após a publicação de uma crítica negativa do novo romance de John Irving, Until I Find You (Até eu te encontrar, tradução livre), o jornal The Washington Post desculpou-se aos leitores, no domingo (7/8), por erro de conduta. O livro, baseado em parte na relação do autor com seu pai, foi duramente criticado pela jornalista Marianne Wiggins. Marianne, também escritora e finalista do National Book Awards – principal prêmio literário dos EUA –, não foi a única a criticar negativamente o livro. No entanto, ela é ex-mulher do autor Salman Rushdie, grande amigo de Irving ao qual ele dedicou seu livro A Son of the Circus (Um filho do circo). O The Washington Post requer que os críticos assinem um acordo que obrigue que qualquer contato pessoal com o autor do livro seja revelado ao jornal e, em nota, afirmou que se soubesse desta relação não teria publicado a crítica. Informações de Hillel Italie, da AP [7/8/05].
Bombas em Londres aumentaram venda de tablóides
Os tablóides londrinos registraram crescimento de vendas no mês de julho, período de queda nas vendas devido ao verão. O interesse por notícias sobre os atentados de julho em Londres, assim como a cobertura do programa Big Brother e promoções que distribuíram CDs e DVDs, contribuíram para este aumento. Os tablóides The Sun e Daily Star apresentaram, respectivamente, um crescimento de 3,5% e 4% em sua circulação no mês passado, segundo dados do Audit Bureau of Circulation. Os jornais Daily Mirror e Daily Record também elevaram suas tiragens. Já os outros jornais considerados mais sérios apresentaram queda nas vendas – apenas os jornais The Time e Telegraph ficaram estáveis. As vendas do jornal The Guardian foram as mais baixas desde julho 1978. Informações de Claire Cozens, do The Guardian [12/8/05].