Nota do Milwaukee Journal Sentinel [7/12/04] informa sobre um estudo realizado pela americana RAND Corp. sobre o desempenho dos repórteres embedded – que se integraram às tropas da coalizão anglo-americana – no Iraque. Segundo um dos autores da pesquisa, o sociólogo Christopher Paul, fazendo uma avaliação geral, a contribuição desses jornalistas foi positiva. O fato de fornecerem apenas uma visão muito restrita das ações de guerra foi compensado pelas organizações jornalísticas, que situaram suas matérias dentro do contexto do conflito.
Pesquisas de opinião mostram que o temor de que os embedded acabariam sendo tendenciosos em favor dos soldados que acompanhavam era infundado. A cobertura teria sido de ‘qualidade razoavelmente alta’. Ao todo, de 600 repórteres embedded, somente quatro morreram. O estudo chama atenção para a questão da cobertura 24 horas e das transmissões ao vivo direto dos campos de batalhas. Desnecessárias, podem levar ao exagero da notícia que, transmitida de forma constante, exige que as autoridades se sintam na obrigação de responder na mesma velocidade e, portanto, de forma menos ponderada, o que freqüentemente pode não ser de interesse público.