O repórter da revista New Yorker, Seymour Hersh, o editor do jornal Boston Globe, Martin Baron, e o apresentador do programa Meet the Press, da NBC, Tim Russert, foram premiados pela Fundação Nacional de Imprensa dos EUA, na semana passada. Segundo a AP [6/12/04], o grupo que concede os prêmios anunciou que Hersh recebeu o prêmio W.M. Kiplinger por sua contribuição ao jornalismo com a cobertura dos escândalos na prisão de Abu Ghraib. Baron foi nomeado editor do ano e Russert foi honrado por excelência na televisão. Julie Rovner, da National Public Radio, e Paul Kane, da Roll Call, receberam o prêmio Everett McKinley Dirksen pela coragem mostrada em sua cobertura do Congresso. Outros premiados: John Sherffius foi escolhido melhor cartunista do ano; CNN.com ganhou o prêmio por excelência em jornalismo online; e Al Fitzpatrick, editor aposentado do Gannett Newspapers, que foi citado pelo presidente do grupo como a maior excelência em jornalismo.
Repórteres são considerados pouco honestos
Mais uma vez os repórteres de jornais ficaram em uma baixa posição na pesquisa de opinião do Gallup sobre ‘padrões de honestidade e ética’ em várias profissões. A atual pesquisa revelou que 5% dos entrevistados consideram a honestidade dos repórteres de jornal impresso muito alta, 16% consideram alta, 50% média e 28% baixa ou muito baixa. Segundo Greg Mitchell [Editor & Publisher, 7/12/04], um modo positivo de olhar a pesquisa seria considerar que, para 71% da população, os repórteres de jornais merecem notas média ou alta em honestidade e ética, mesmo que eles tenham ficado numa posição muito baixa na lista geral. No topo da lista de honestidade ficaram os enfermeiros, com 79% de notas alta ou muito alta. As outras categorias ficaram na seguinte ordem: professores universitários, farmacêuticos, militares, médicos, policiais, clero, juízes, babás, banqueiros, mecânicos de automóveis, autoridades locais, enfermeiros de domicílio, autoridades estatais, repórteres de TV, e, então, repórteres de jornais.