O presidente dos EUA, George W. Bush, conhecido por sua pouca simpatia ao lidar com repórteres, aconselhou o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, a não responder determinadas perguntas feitas pela imprensa durante sua visita aos EUA. O conselho foi feito em tom de brincadeira, mas Musharraf não entendeu a dica e continuou respondendo aos repórteres. O Times of India [5/12/04] noticiou que Bush se desculpou e tentou desfazer o mal entendido. Ele disse a Musharraf: ‘você não precisa responder a todas as perguntas que eles fazem a mim. Eu aconselharia a não responder essas’. Desde que assumiu a presidência em janeiro de 2001, Bush tem limitado o número de perguntas durante as reuniões com líderes mundiais no Salão Oval. Tanto a imprensa que cobre a Casa Branca quanto os grupos que mídia que acompanham o líder visitante só podem fazer duas perguntas cada.
Substituto de Brokaw arruma confusão
Em pouco mais de uma semana como sucessor do veterano Tom Brokaw no Nightly News, na rede NBC, o âncora Brian Williams já conseguiu enfiar os pés pelas mãos. Questionado pela revista Hemisphere, da companhia aérea United Airlines, sobre a escassez de mulheres e negros nos cargos mais altos das organizações de mídia dos EUA, ele respondeu: ‘nós temos problemas maiores. Não há membros negros no Senado. Poderíamos tirar uma perspectiva daí’. Pegou mal, já que Williams se esqueceu do recém-eleito senador Barack Obama. A Associação Nacional de Jornalistas Negros criticou o comentário do âncora e solicitou uma reunião com a direção da NBC. A organização Jornalistas de Cor – que representa profissionais de ascendência asiática, hispânica e africana – também demonstrou descontentamento com a postura de Williams. De sua parte, o jornalista divulgou uma declaração onde afirma que valoriza a igualdade de direitos. Informações de Richard Johnson [New York Post, 9/12/04].