Depois de um período de trégua, após a morte de Yasser Arafat, a mídia palestina voltou a incitar, com toda a força, a destruição do Estado de Israel. As ameaças são feitas em programas da TV pública palestina e se estendem aos EUA, que foi advertido a não transferir sua embaixada em Israel para Jerusalém. Segundo Etgar Lefkovits [The Jerusalem Post, 2/1/05], o sermão do diretor da Associação de Aprendizado do Alcorão, que faz parte do Ministério Palestino para Assuntos Religiosos, dizia: ‘Pela vida de Alá, a América será queimada no dia em que mudar sua embaixada para Jerusalém’.
O diretor israelense de um observatório de mídia palestino, Itamar Marcus, disse que o pregador em questão tem um passado de incitação ao extermínio de judeus. Recentemente, foi reprisado um programa em que o líder religioso Hassan Khater, fundador da enciclopédia al Quds e apresentador de TV, incentivava o assassinato de judeus.
O observatório de mídia palestino vai publicar um relatório sobre os incitamentos pós-Arafat feitos na mídia. Israel considera o fim do incitamento condição imprescindível para seu relacionamento com a nova liderança palestina.