A New York Times Company comprou, por US$ 410 milhões, a companhia de internet About .com, que controla cerca de 500 sítio diferentes publicados por especialistas das mais diversas áreas, como esportes, finanças pessoais e gastronomia. Com o negócio, a empresa proprietária do jornal New York Times segue os passos recentes de seus rivais e amplia sua presença na Rede. A Washington Post Company acaba de comprar da Microsoft a revista virtual Slate e a Dow Jones, dona do Wall Street Journal, investiu US$ 519 milhões na aquisição do portal financeiro MarketWatch. A editora especializada em publicações de nicho Primedia era a antiga dona da About.com, que comprou em 2000, quando o frenesi em torno da internet estava em seu auge, por cerca de US$ 690 milhões. Deficitária, a empresa tem se desfeito de várias de suas publicações, como as revistas Seventeen e American Bride.
Discussões literárias migram para a Rede
Reportagem de Edward Nawotka [USA Today, 17/2/05] revela que a crítica literária americana está deixando de ser uma área de predomínio da grande imprensa, que, ao cortar investimento na cobertura do ramo editorial, abriu espaço para uma florescente geração de blogueiros. A situação está mudando de forma tão considerável que a principal revista sobre o mercado editorial nos EUA, Publishers Weekly, recentemente demitiu seu editor-chefe, que ocupava o cargo há 12 anos, sob alegação de que ele não estava dando conta de concorrer com a nova mídia eletrônica. ‘Muito da discussão sobre livros agora está online‘, confirma Dennis Loy Johnson, que edita o blog Mobylives.com, fundado em 2000, quando diários como The Boston Globe e Philadelphia Inquirer reduziram o espaço destinado às letras. Nawotka aponta que a principal vantagem dos blogs é que, dando uma visão genérica da literatura, podem apontar para lugares que tratam de temas específicos, como, por exemplo, o sítio Complete-review.com, que só fala de livros traduzidos, ou Maudnewton.com, que informa sobre o cenário literário nova-iorquino.
O mundo mudou, e muito, desde 1999
O recém-lançado atlas da National Geographic, publicação de 416 páginas que chega a sua oitava edição em nove décadas, dá uma boa idéia de como o mundo mudou nos últimos cinco anos. Mais de 17 mil dados tiveram de ser alterados no livro desde a última edição, de 1999, segundo Julia Neyman, do USA Today [17/2/05]: Tóquio é agora a maior cidade do mundo, com 35,3 milhões de habitantes, 12 milhões a mais que há um qüinqüênio; 45 cidades atualmente têm mais de 5 milhões de habitantes, contra 39 em 1999; a Iugoslávia virou Sérvia e Montenegro; e o Timor Leste é agora um país independente. Estes são apenas alguns exemplos de alterações na geografia política. Na física, também há novidades: graças a novas técnicas de medição, o Monte Everest ‘cresceu’ mais de um metro e o ponto mais baixo da superfície terrestre, o leito do Mar Morto, está mais de oito metros mais profundo, pois sua água está secando.