A Felicidade Interna Bruta
Noticia-se nesta sexta-feira, dia 30, que a Organização das Nações Unidas (ONU) deu início a um movimento pela adesão a um novo indicador de desenvolvimento em todo o planeta.
Genericamente, a imprensa chama essa nova metodologia de “índice de felicidade”. Refere-se a o sistema adotado no minúsculo reinado do Butão, encravado entre a China e a Índia, que ficou conhecido como FIB – Felicidade Interna Bruta.
Nos últimos cinco anos, esse conceito frequentou reuniões e seminários de especialistas e militantes do movimento pela sustentabilidade e só muito recentemente começou a chamar a atenção de economistas e outros profissionais dedicados ao estudo do desenvolvimento.
Além da decisão oficial da ONU de rever os critérios para medir a situação econômica e social, anunciada por meio de resolução no ano passado, outras iniciativas transformam em informação credenciada aquilo que há cerca de cinco anos era tido, pelos jornalistas especializados, como coisa de hippies.
Na semana passada, os jornais informavam que a Fundação Getulio Vargas está finalizando a criação de uma metodologia que deverá mensurar o índice de bem-estar dos brasileiros.
Não por acaso, os coordenadores do estudo, Fabio Gallo e Wesley Mendes, chamam o processo de FIB – Felicidade Interna Bruta. A intenção é, claramente, diferenciá-lo do tradicional PIB – Produto Interno Bruto.
Este observatório já havia anunciado, em novembro e dezembro de 2008, (ver http://www.