‘A cobertura que o iG faz da Flip destaca o blog ou vlog de André Perfeito, enviado especial a Parati. Trata-se de um esforço para marcar presença na importante festa literária.
Até a noite de sábado, 7 de julho a situação é a seguinte: o blog traz notas que são, na maior parte, biografias literárias dos palestrantes. Boa parte das notas parece ser feita de material preparado previamente, frio, entremeado de vídeos despretensiosos, feitos pelo próprio repórter, tratando mais de ambiente ou de personagens secundários da festa. Poucas são os relatos dos dabates, uma análise das opiniões em jogo, quase não existem conversas com os personagens principais do encontro.
Do blog inteiro, o melhor é a chance de ver uma conversa longa e excelente na forma de uma entrevista concedida por Nelson Rodrigues a seu amigo e personagem Otto Lara Rezende. É um vídeo colocado no You Tube.
Falta na cobertura jornalística do iG um acompanhamento mais atento e detalhado do que ocorre na Flip, ou seja, falta relatar os debates entre os autores convidados e entre estes e a platéia.
Para quem não foi à Flip (e até para quem foi) é importante acompanhar um noticiário que simplesmente relate e, se possível, interprete, o que aconteceu. Parece simples em tese, mas o iG não traz.
Seriam desejáveis também entrevistas exclusivas com os autores, muitos dos quais têm idéias relevantes sobre temas da atualidade, como a internet.
O jornalista Richard Fisk, por exemplo, declarou a Marcelo Tas no Uol que considera que a internet e o Google atrapalham o jornalista. Já o escritor Will Self disse ao G1 que há cinco anos escreve seus livros em máquina de escrever, pois considera computador uma máquina muito feia. Ele acha que os programas de computador podem empobrecer o ato de escrever e automatizar a linguagem. ‘Eu também odeio fotos em computador’, disse Self. No debate da Flip, Self, além de ironizar seguidamente o mediador, ainda segundo o G1, criticou Blair e Bush por causa dos 60 mil mortos na guerra do Iraque, ironizou a histeria em torno dos recentes ‘ataques terroristas ao Reino Unido’. Não vi essas afirmações, seja na cobertura própria do iG, seja naquela enviada pelas agências.
A cobertura mais minuciosa da Flip no iG está baseada em reproduções de textos de agência noticiosas, como a Agência Estado.
Se o iG pretende, juntamente com os outros veículos da internet, substituir, ou deslocar os veículos tradicionais de sua posição de destaque junto aos leitores mais críticos, inteligentes e inquietos, tem que produzir material cultural de qualidade e relevância.’
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‘Os atores e a garota de programa’ (05/07/07)
‘Depois do terrível caso da doméstica agredida no Rio por um grupo de garotos de classe média, não é difícil encontrar no noticiário algum novo episódio de violência envolvendo jovens de boa situação financeira.
Entre as reportagens desta quinta-feira, chama a atenção o caso de dois atores da Globo acusados de agredir uma garota de programa em uma região nobre do Rio.
O caso, que mereceria um bom destaque, dada a representatividade dos suspeitos, mereceu apenas remissão dentro de uma reportagem na capa do Último Segundo.
O ombudsman entende que a velocidade que a internet exige possa demandar certos sacrifícios, porém é difícil explicar que, seis horas depois de ter sido escrito, o texto continuasse gerando possíveis erros de interpretação, como acontecia logo no primeiro parágrafo:
‘Os atores da Rede Globo Rômulo Arantes Neto e Lui Mendes foram acusados de agredir a prostituta Fabiane Pereira Costa e roubar a sua bolsa, na madrugada de quarta-feira. A confusão teria começado em um motel de luxo em São Conrado, no Rio de Janeiro, e envolveu ainda dois travestis. Em nota oficial, a assessoria de Arantes Neto garante que o ator passou o dia em gravações e que ‘tudo não passa de um mal-entendido’’.
Escrito dessa forma, parece que o ator nega o caso, alegando que ficou em gravação o dia todo. Porém, quando se lê o restante da declaração emitida por sua assessoria, percebe-se que em momento algum ele desmente participação no caso. No último parágrafo do texto do iG, depois do entretítulo ‘o outro lado’, a assessoria de Rômulo Arantes usa o fato de ele ter trabalhando hoje para demonstrar somente que ele não está foragido, como pode-se ver abaixo:
O outro lado
Arantes Neto tem 20 anos e interpreta André na novela adolescente ‘Malhação’. A assessoria de imprensa dele divulgou a seguinte nota: ‘Em respeito ao episódio desta madrugada envolvendo o nome do ator Rômulo Arantes Neto, o mesmo reserva-se para prestar seus esclarecimentos à Autoridade Policial, adiantando desde já que tudo não passa de um mal-entendido, como restará provado ao final das apurações. Por outro lado, informamos que são completamente inverídicas as notícias veiculadas mais cedo, dando conta que o ator teria sido preso ou que encontra-se foragido, tanto que o mesmo cumpriu com o roteiro de gravações previsto para hoje’.’
Sem entrar no mérito sobre se é correto divulgar nomes dos envolvidos nessas fases das investigações (coisa com o que a polícia não toma o menor cuidado), outro fato relevante é que na reportagem do iG não há qualquer referência ao segundo suposto envolvido, o ator Lui Mendes, também contratado da Rede Globo.
Nos últimos dez dias (desde que os estudantes foram acusados de espancar a doméstica), foram divulgados casos de um grupo de universitárias que roubaram uma loja de roupas, garotos de classe média que bateram em um salva-vidas e, agora, este sobre atores da Globo.
O tema da violência a partir de jovens de classe na média é polêmico e por isso é compreensível que o primeiro fato gere o aparecimento de outros semelhantes, que até então não seriam noticiados. É importante inclusive porque contradiz preconceito que identifica nos pobres a origem da violência e ilegalidade. O desafio, principalmente na internet, é publicar com rapidez muitas notícias, mas não deixar de zelar pela qualidade, precisão dos textos e uma edição que dê destaque ao que é relevante. Não editar bem é quase igual a não ter a notícia.
* A reportagem foi escrita às 6h54. Os problemas acima descritos permaneceram até o início da tarde, quando o texto foi atualizado e corrigido.’
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‘Ivan Lessa chora o fim do NoMínimo’ (05/07/07)
‘Personagem do grupo que construiu o tablóide Pasquim na década de 70, no Rio, o hoje colunista da BBC, Ivan Lessa, que vive em Londres, juntou-se aos internautas que lamentam o fim da publicação do site NoMínimo, que deixou de ser renovado no iG a partir do fim de junho. O assunto vem sendo debatido neste blog.
Leia abaixo o texto de Lessa:
‘Um mínimo de NoMínimo’
‘Não é verdade. Não sou um infolouco. Infolouco.’
‘Alguém aí na distinta platéia se lembra dos Aqualoucos? Bando de tremendos nadadores. Usavam ceroulas antigonas de banho, pulavam todos juntos do mais alto trampolim, pareciam prestes a se esborrachar na água das piscinas. Piscina do Guanabara, do Botafogo, do Copacabana Palace.’
‘Viviam frequentando os paupérrimos cinejornais da época. Infolouco. Com isso eu quero dizer apenas que sou chegado a dar um mergulho de barrigada na Net.’
‘Chamam de internauta. Ou ainda, mais tupiniquim, ‘nerd’ e ‘geek’. ‘Geek’ é menos pejorativo. Em matéria de Brasil, limito-me a passar os olhos em 3 ou 4 de nossos jornais, que muito mais que isso não tem, uma ou duas (mais uma que duas) revistas, e estamos conversados.’
‘Dá, no máximo (sem jogo de palavra), uns 10 minutos por dia. Fico mais tempo EnTubando (copiráite registrado) clipes de música ou cinema. Ou me movimentando pela jornalada globalizante. Outros 15 minutos.’
‘Em matéria de brasilidades, assunto em que não sou autoridade, o lugar por onde mais tempo zanzava eu, todos os dias, era o sítio NoMínimo, que, ôi zumzumzum, bateu asas e avoou.’
‘Ou jaz no grande cemitério eletrônico, além da segunda estrela à direita, juntamente com algumas outras centenas de milhares de experiências informáticas. Acabou-se. Não tem mais. Gato comeu. Para ser mais preciso, a falta de inteligência deixou padecer.’
‘Sítio, aqualouco, duas boas palavras para levar até a presença de Sérgio Rodrigues. Ouviria uma dissertação enxuta e a propósito a respeito do uso de ‘site’ e ‘sítio’. Receberia a informação adequada de quem é que cuidava, no sítio (sou teimoso), do departamento de nostalgia e ainda receberia, em dia bom, a camoniana citação de ‘a grande dor das coisas que passaram’. Nossa como o caôlho sabia das coisas, sô!’
‘Tergiverso, divago, devaneio. O uso devido dessas andanças me seria explicado.’
‘Eu fico rondando e rondando o assunto e o que eu quero dizer mesmo é que fiquei fulo da vida dentro das calças ao saber que as páginas do NoMínimo sumiram dentro de si mesmas, como um gato Cheshire, sem sequer sorriso matreiro sumindo por último.’
‘Encerraram, sérios, seus expedientes. Deixaram de pegar às 9 e largar às 5. Não estão em obras nem nada. Pararam porque, conforme os próprios feitores e colaboradores dizem, no que, ainda na segunda, 2 de julho, estava lá, para quem quisesse clicar em cima:’
‘‘Editores, blogueiros, colunistas, funcionários, colaboradores assíduos ou ocasionais, enfim, todos os nomes abaixo relacionados que ajudaram a criar o site (humm…) de jornalistas mais querido do Brasil comunicam sua morte súbita neste 29 de junho de 2007, vítima de inanição financeira decorrente do desinteresse quase geral de patrocinadores e anunciantes em sua sobrevida na web. NoMínimo deixa órfãos cerca de 150 mil assinantes entre os mais de 3 milhões de visitantes que, em média, se habituaram a passar por aqui todo mês nos últimos 5 anos. Seus realizadores também sentem muito o triste fim desse espaço livre, democrático e criativo de trabalho, mas se despedem com a sensação de dever cumprido com o jornalismo e a camaradagem que nos une. Foi bom, foi muito bom enquanto durou. Quantos no país têm a oportunidade de tocar seus próprios projetos com prazer, independência e alegria? Aos leitores, nossas desculpas pela falta de talento empreendedor, o que talvez pudesse transformar o site (humm…) num bom negócio financeiro. Fica para a próxima. Até breve.’’
‘É, fiz questão de transcrever na íntegra a despedida-testamento, mais eloquente do que aquela de Gegê, ou Rebeco, o Inesquecível. Não, não é falta de assunto, nem preguiça. Raiva. Nunca se deve escrever com raiva, alguém me disse em algum lugar. Então cito-os literalmente. Os falecidos NoMinimistas que falem por mim.’
‘NoMínimo era uma das poucas provas de que ainda havia alguma inteligência nesse troço, nesse paisão aí. Foi-se. Acabou. Não tem mais. Como ‘fica para a próxima’? Como ‘até breve’? Então acham mesmo que há a possibilidade de uma entidade patrocinadora, de um anunciante esclarecido, vir a perceber que sem inteligência não vai acontecer coisíssima alguma nesse bostoso Bananão?’
‘Bem no meio desse merdejante mundo em que comemos e somos comidos?’
‘Ó mecenas do Bananão, esquentai os vossos pandeiros, esquentai! Compareçais com a nota, silvuplé! O senhor mesmo aí, seu Mecenas Bezerra! Ou o cavalheiro acolá, ‘coronel’ Mecenas Cavalcanti, que com E também serve!’
‘Sim, sim, sem dúvida, ficarão os blogueiros, simpáticões, mas também sobre os cansativos na eterna descrição de seus umbigos e a paisagem que deles se descortina.’
‘Como o imbecil que sou, imprimi a nota de falecimento com os dizeres acima, mais o raio daquela cruz e os 257 signatários (sim, a impaciência com a imbecilidade traz a paciência dos compulsivos: contei os nomes todos).’
‘Deu 3 páginas em papel A4, que vou guardar, sem dobrar, dentro de um livro que, por motivos nevróticos, utilizo como arquivo: o ‘Rio Antigo’, de J.C. Dunlop, Vol.I Artigos e Fotos, Editora Gráfica Laemmert, Rio, 1955. Lá ficarão em meio a coisas que não citarei, mas todas comprovando o quanto eu estava coberto e enterrado de razão quando, há mais de 29 anos, deixei o Bananão para nunca mais voltar, como dizem todos os tangos.’
‘Sim, eu sei. Ninguém me lê e estou apenas querendo sair na foto ajudando a carregar o, quero crer, caixão do pranteado. Danem-se. Problema meu e do defunto. Entendo um pouco de falecimentos.’
Ivan Lessa’
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‘iG: jornalismo ‘tradicional’ versus jornalismo da internet’ (04/07/07)
‘O ombudsman recebeu resposta argumentando a favor de uma visão mais ampla do que seja o jornalismo no iG. Segundo Alessandra Blanco, o espaço total para o jornalismo, incluindo o jornalismo interativo, feito por internautas, aumentou e não diminuiu, como afirmou o Blog do Ombudsman ao avaliar a nova capa do iG. Leia abaixo a mensagem da editora de Portal & Conteúdo:
‘Sobre o post com relação ao jornalismo ter perdido presença na nova homepage do iG, gostaria de fazer alguns comentários. O iG se posiciona como o portal do ‘aqui é você quem faz’. E temos por objetivo dar visão ao conteúdo produzido pelo nosso internauta. Por isso, o canal que estamos chamando de ‘Eu na Web’ realmente ganhou espaço de destaque na nossa página. E ele reúne também notícias, vídeos, fotos e blogs feitos pelo nosso internauta. O que pode ser considerado jornalismo, mas o jornalismo proposto pela web 2.0. Além disso, procuramos equilibrar na homepage todos os conteúdos que consideramos importantes. Sendo assim, criamos espaços fixos para notícias, esportes, música, games, gente, conteúdo para celular, vídeos e o Eu na Web. E apenas esses assuntos têm áreas fixas. Diferentemente do que foi postado, turismo e educação não têm destaques fixos nas chamadas da home. Eles se revezam com todos os outros assuntos. E são oferecidos ao internauta seguindo uma grade de programação que leva em consideração a procura em horários e dias da semana diferentes.’
‘Além disso, o jornalismo ‘tradicional’ representa uma parte da audiência do iG, que hoje é bastante pulverizada, com assuntos diversos. É a composição desses assuntos que faz com que o iG tenha uma das maiores audiências da internet brasileira.’
‘E para tratar melhor todos esses assuntos no portal e facilitar a navegação do nosso internauta, criamos vários novos canais nessa reformulação como tecnologia, turismo, educação, casa, estilo, saúde, atitude etc. Todos estão presentes na nova home.’
‘Claro que estamos preocupados com nossos internautas que estão sentindo falta nessa nova página de alguns conteúdos, jornalísticos, principalmente. Nesse momento, estamos ouvindo todas as críticas para podermos analisá-las e tomar todas as medidas necessárias em seguida.’
Alessandra Blanco, editora de Portal & Conteúdo do iG’
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‘A nova capa do iG’ (03/07/07)
‘Depois de meses de preparação e um fim-de-semana agitado, o iG lançou ontem a sua nova capa, que muitos chamam de ‘home page’, ou página inicial.
A nova página tem vantagens e desvantagens:
Vamos começar pelas vantagens, apenas por mania de otimismo:
1. A página parece mais clara e equilibrada.
2. Os elementos gráficos estão mais alinhados. Há mais harmonia. A leitura ficou mais fácil e organizada.
3. A aparência é mais suave, as cores parecem leves
4. Agora, a desvantagem: o jornalismo perdeu mais do que ganhou.
5. Depois da mudança, o título principal da capa do iG ficou mais largo, ocupa um espaço maior. O assunto dessa manchete é sempre jornalístico (durante o dia de hoje tratou da crise dos aeroportos, depois da situação de Renan Calheiros).
6. A ‘cara’ do iG destaca ainda mais um tema jornalístico. A primeira impressão, portanto, é de que o jornalismo cresceu. É interessante notar que o iG usa jornalismo (e não o restante do conteúdo, como entretenimento, celebridades, jogos ou sexo) como cartão de visitas. Por quê? Provavelmente porque só jornalismo transmite a sensação de novidade a toda hora, junto com relevância, abrangência e credibilidade. O jornalismo é o chamariz da audiência.
7. O jornalismo na nova capa do iG, na verdade, ganhou mais na aparência, na beleza e na clareza, mas perdeu espaço.
8. Compare com a velha capa do iG. No antigo bloco noticioso central, antes encabeçado pela marca tradicional do ‘Último Segundo’ (que agora não aparece com uma identidade própria diferenciada em relação ao estilo dos outros títulos de canais e seções) houve uma diminuição do espaço e dos números de informações destacadas para o jornalismo.
9. Nas áreas mais importantes, o número de unidades informativas autônomas e fixas dedicadas ao jornalismo produzido pela equipe do iG caiu, como se pode ver no gráfico. Tanto na área mais nobre como no conjunto da capa do portal.
10. No conjunto das posições que envolvem jornalismo na capa, também houve queda. Eram 75 posições na capa antiga do iG contra 57 posições na nova capa. Isso quando se leva em consideração todas as antigas ‘homes’ de canais específicos na capa, como Brasil, Mundo, Cultura, bem como as chamadas noticiosas colocadas mais abaixo. Não estão incluídos, por exemplo, o tamanho das chamadas nem o tamanho da manchete e a foto fixa anterior, agora eliminada.
11. O único canal de jornalismo que ampliou seu espaço é o de esportes, que foi separado da área de Notícias.
12. A diminuição geral do destaque dado aos diversos temas jornalísticos já pode estar causando uma queda na audiência geral do jornalismo no iG.
13. Se o jornalismo do iG perdeu, o que ganhou espaço? Ao que parece ganharam temas ligados ao entretenimento e à participação de usuários, a chamada interatividade.
14. Canais de turismo, educação e voltados a públicos específicos ganharam destaques fixos. O mundo das celebridades, antes representado pelo site Babado, agora ganhou uma aba fixa e mais genérica, denominada ‘Gente’, o que deixou alguns internautas perdidos.
15. O conceito ‘O mundo é de quem faz’ também ficou mais destacado e a seção ‘Eu na Web’ foi reforçada com uma área fixa e uma aba na capa do site.
16. Também as seções ‘Games’ e ‘Celular’ receberam mais espaço, com possibilidades de o internauta baixar arquivos, acessar dicas de jogos, toques de telefone e importar conteúdos para celular e computador.
17. A conclusão é que o jornalismo produzido pelo iG perdeu. Com o espaço cedido pelo jornalismo, o iG mostra suas opções: mais entretenimento, interatividade, estímulo à web participativa e serviços.
18. Sob o ponto de vista da qualidade do conteúdo, da produção e da edição do material jornalístico, não houve evolução que sirva como orientação ao leitor sobre o que é mais importante e dê sentido à avalanche de informações disponíveis a cada momento. A capa do iG evoluiu, mas à custa do jornalismo.’
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‘Leitora saúda nova cara; outra sente-se como cão em mudança’ (03/07/07)
‘A falta da cotação do dólar e das principais bolsas de valores na página inicial foi a principal crítica dos leitores em relação ao novo layout do iG. A situação melhorou nesta terça-feira e o painel de mercado já se encontra disponível na área de destaques. Mesmo com os transtornos causados por esse problema e pela falta de acesso aos e-mails, registrada nos comentários abaixo, as mensagens de felicitação pela nova home foram equivalentes às de críticas. Veja abaixo:
‘Gostei do site, está leve e claro, fácil e agradável de manusear. No entanto, tentei enviar uma mensagem a um político e a rigidez e falta de clareza das letrinhas de confirmação me impediram. No mais, parabéns, pelo conteúdo e qualidade dos colaboradores.’
Gilson Goulart
‘Gostaria de dizer que gostei da nova página do iG, mas tiraram uma informação que poucas têm. A cotação das moedas. Para quem esta fora do país é bastante importante. Grato’
Nicholas Deakin
‘Olá. Gostaria de dizer que gostei da ‘nova cara’ do iG! Já estava na hora de mudar! Só fiquei decepcionada ao ver que meu e-mail do iG continua do mesmo jeito. Faz muito tempo que o uso, e não me lembro de mudanças significativas. Já cansei das cores!! Que tal algo mais moderno? Obrigada pela atenção!’
Glaucia Rodrigues
‘Bom dia, gostaria de parabenizar pela nova página do iG.
Porém, algumas coisas que eram fáceis, acabaram tornando-se complicadas.
Alguns links do Último Segundo só são acessados quando se abre a página principal e acessa-se o link secundário. A cotação do dólar que aparecia na primeira página, já não aparece mais. O que nos obriga a entrar no link de economia para poder saber a cotação. Pode não parecer, mas é um tempo desperdiçado. A cotação do dólar não é mostrada durante a madrugada, nos obrigando a nos dirigirmos a outros sites para obter tal informação. Ao contrário de outros usuários, não tive o problema com e-mail, pois estou acostumado a digitar meu login completo. Gostaria se possível, saber se haverá uma correção para o problema, ou se a página será sempre assim. De antemão, agradeço sua atenção’
Luciano Corsetti
‘Gostei da nova cara do iG. Mais limpa, mais equilibrada, melhor navegação. E a caixa de ‘buscas do dia’ está muito boa. Mas senti um frio na espinha quando não vi, em nenhum lugar da home, o Último Segundo. Não há sequer o nome ‘Último Segundo’ impresso na tela! Nem o logo! Bem, segue aqui meu apelo: PELAMORDEDEUS, se não der para incluir o logo, inclua pelo menos o nome ‘ÚltimoSegundo’ em algum lugar da home. Parabéns pelo bom trabalho. Abraços,’
João Abramo
‘É assim que me sinto, com as alterações promovidas no site que, até então, para mim, era do Ibest (meu e-mail, há anos e anos, é ibest): como um cão que caiu do caminhão de mudança. Ressalte-se que não sou avessa a mudanças, pelo contrário. Adoro novidades! Mas ontem, primeiro dia de tentativa de acesso para leitura de meus e-mails, tive a maior dificuldade em achar a porta! E a surpresa em me dar conta de que, de repente, o Ibest sumiu e tudo é iG. Fora o fim de NoMínimo, a página mais inteligente da internet! Vermelho e amarelo à exaustão cansam a vista e, em vez de atraírem, são um insistente convite ao abandono da leitura! O caminhão foi embora, tenho que buscar novo dono ou posso ainda ser resgatada?’
Olga Sérvulo
‘Sou assinante, cliente, leitor do iG há muitos anos. Sempre via a mesma página principal. Finalmente o iG mudou, e pra melhor. Será que você tem alguma coisa a ver com isto? Parabéns ao iG, parabéns a você!’
Ricardo Berlitz’