Monday, 23 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

O Estado de S. Paulo

GOVERNO
Rui Nogueira

Presidente planeja mais entrevistas até fim do ano

‘Até o final do ano, o Palácio do Planalto planeja agendar pelo menos mais duas entrevistas especiais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à mídia do País. O Estado apurou junto a assessores do presidente que uma dessas entrevistas deve ser concedida aos repórteres que fazem a cobertura diária dos fatos da Presidência. A outra será tratada como ´a coletiva de encerramento do ano´.

Essa coletiva final de Lula será aberta a toda a mídia, mas com o número de perguntas limitado e a participação dos veículos de comunicação definida por meio de sorteio.

Está ainda em negociação uma entrevista especial à Rede Globo, provavelmente a um programa de grande audiência, como o Fantástico, que vai ao ar nos domingos. Em recente série de entrevistas às emissoras de TV, a Globo pediu para ficar de fora.’

 

MIANMAR
O Estado de S. Paulo

Repressão militar deixou 31 mortos

‘Segundo relatório divulgado ontem pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, relator oficial da ONU para questões de direitos humanos, a repressão do regime militar às manifestações pró-democracia de setembro em Mianmar matou pelo menos 31 pessoas, o triplo da contagem oficial. De acordo com o documento, 74 pessoas ainda estão desaparecidas, cerca de 4 mil foram detidas, das quais mil ainda estão presas.

De acordo com a imprensa oficial birmanesa, o governo militar admitiu apenas dez mortes. No entanto, Pinheiro afirmou ter ouvido das autoridades que 15 pessoas haviam morrido. Mais tarde, ele próprio descobriu provas de que outras 16 pessoas haviam sido assassinadas.

O relatório de 77 páginas será apresentado oficialmente na terça-feira ao Conselho de Direitos Humanos da ONU e afirma que a junta militar usou ´força excessiva` contra os protestos e violou ´as regras fundamentais do direito internacional´.

Pinheiro escreveu que a polícia usou armas de fogo, balas de borracha, gás lacrimogêneo, granadas de fumaça, pedaços de pau, varas de bambu, cassetetes e até estilingues contra os manifestantes.

O enviado da ONU descreveu enormes centros informais de detenção e disse haver relatos de uma área especial para punições, as chamadas ´celas dos cães dos militares´, na famosa prisão de Insein, em Rangum, maior cidade do país.

O brasileiro esteve em Mianmar entre os dias 11 e 15 de novembro e elaborou o relatório mais completo até agora sobre a repressão às manifestações. Os distúrbios, os maiores do país desde 1988, foram liderados por monges budistas e começaram em razão da alta de 500% no preço dos combustíveis. ´Entre as vítimas estão monges, assim como homens, mulheres e crianças, que participavam dos protestos ou simplesmente passavam pelo local das manifestações.´’

 

FOTOGRAFIA
Patrícia Villalba

Marquês de Sade no Rio

‘Imagine se o Marquês de Sade desembarcasse hoje no Rio de Janeiro, munido de uma câmera fotográfica simples, sem despertar tanto alarde, para retratar a cidade ao seu bel-prazer. O resultado seria Rio, Cidade Maravilhosa, o novo livro do nova-iorquino Terry Richardson, o ´Marquês de Sade da Fotografia´.

Conhecido por ter imposto seu estilo nada ortodoxo – natural, bem-humorado e sexy em altíssimo grau – à moda e à publicidade, Richardson esteve na cidade em abril, ciceroneado pelo diretor de Marketing da Diesel do Brasil, Marcelo Sebá (a grife é idealizadora e patrocinadora do projeto), para clicar a cidade sob sua visão mais pessoal.

Causou furor quando escalou celebridades locais, como Yasmin e Luiza Brunet, Fábio Assunção, Alexandre Frota, Glória Maria, alguns destes se deixando revelar. Foi também ao Piscinão de Ramos, Maracanã, bailes funk e ao badalado Posto 9, em Ipanema, onde retratou desde gordinhos à beira-mar até os mais belos ´meninos do Rio` que encontrou.

O resultado não merece outra expressão senão ´matou a pau´. É o Rio na sua essência, gente de todos os tipos posando sem afetação, sem roupa, sem photoshop. Richardson relê o livro clássico que Bruce Webber fotografou na cidade em 1986, O Rio de Janeiro.

Animado com o resultado, que define como o seu ´melhor livro` (ele publicou ainda Too Much, em 2000, e Terry-World, em 2004), Richardson esteve há alguns dias em Hong Kong, para realizar trabalho semelhante. À primeira vista pode parecer que não, mas o fotógrafo vê várias semelhanças entre a nossa cidade maravilhosa e a cidade maravilhosa dos chineses. ´São cidades que eu queria visitar, às quais eu nunca tinha ido, e cidades longe de onde eu vivo e que eu queria explorar pela primeira vez´, explica Richardson, em entrevista exclusiva ao Estado.

Em Hong Kong, tendo Sebá como escudeiro mais uma vez, o fotógrafo usou fórmula semelhante à do livro sobre o Rio – ou seja, a falta de fórmula, por assim dizer. A idéia surgiu depois que Richardson recebeu um convite para expor na cidade. ´Nasceu então o projeto From Rio to Hong Kong, uma exposição com 60 fotos do Rio. Em 2009, será lançada uma caixa especial, em tiragem limitada de 500 exemplares, contendo os dois livros, o do Rio e o de Hong Kong numa mesma caixa´, detalha Sebá.

Rio, Cidade Maravilhosa terá um lançamento com festão no dia 17, com direito a badalações mil, na nova loja da Diesel do Shopping Leblon – no Rio, claro. Em tiragem limitada, ainda não tem preço definido.’

 

´O carioca sabe mostrar a alma´

‘Soltinho no Rio, o fotógrafo nova-iorquinoTerry Richardson se jogou em bailes funk, no Copacabana Palace, no Piscinão de Ramos, num presídio feminino e em alguns inferninhos mal freqüentados – além de beijar Dercy Gonçalves, o que pode ser encarado como uma espécie de batismo. Se divertiu aos baldes, confessa nesta entrevista ao Estado, falando de Hong Kong. Ele fala aqui sobre as aventuras no Rio, auto-retratos (onde, não raro, aparece nu ao lado de seus modelos, famosos ou anônimos), o estilo que o consagrou e, imprevisível, afirma que a pornografia pode ser arte mas, por si só, é triste.

Quais as semelhanças que um fotógrafo como você vê entre cidades como Rio de Janeiro e Hong Kong?

Acho que as cidades têm semelhanças por serem perto da água, são cidades que eu queria visitar, que eu nunca tinha ido e cidades longe de onde eu estou e que eu queria explorar, pela primeira vez.

Como escolheu quem seria fotografado? As celebridades brasileiras impuseram condições para posar para você?

Eu fiz algumas sugestões e o Marcelo (Sebá, diretor de Marketing da Diesel do Brasil) procurou pessoas legais que quisessem posar. Tinha todo tipo de pessoa: jovens e velhos, ricos e pobres, felizes e tristes.

Fora a liberdade ilimitada, obviamente, qual é a grande diferença entre o trabalho pessoal que você faz e os ensaios que executa sob encomenda, para revistas e campanhas publicitárias, por exemplo?

O meu trabalho pessoal é feito para mim, posso fotografar sem moda e sem layout definido e tenho mais liberdade para trabalhar. O problema da fotografia comercial é que o conceito é fechado, sempre rolam imprevistos e no fim do dia você entrega o que foi pedido, o que eles esperam.

Como tirar ainda mais sensualidade de uma cidade que tem uma imagem tão sexualizada quanto o Rio? Sob esse ponto de vista, acha que é mais fácil fotografar dentro do seu estilo na cidade?

É mais fácil, mas não é uma questão de sensualidade. No Rio, as pessoas são mais passionais. Elas mostram muito mais a alma, a vida e a energia, independentemente da situação precária em que vivem. Os cariocas são mais positivos e alegres do as pessoas de outras cidades. Em Hong Kong, por exemplo, ainda que transmitam energia, as pessoas são mais reservadas.

No começo, você sofreu muito para estabelecer seu estilo polêmico? Você teve de fazer fotos caretas para sobreviver?

Sim. Mas, no começo da minha carreira, as fotos polêmicas que eu fazia ficavam melhores do que as fotos que pediam para eu tirar. O importante para as pessoas que estão no começo da carreira é ter seu próprio estilo, fazer o que fazem do seu jeito e, assim, tentar conquistar as pessoas com seu próprio estilo.

Em geral, os fotógrafos não gostam de posar para fotos. Por que você faz questão de aparecer, de fazer auto-retratos?

Aparecer nas fotos, para mim, é como encarar um personagem, uma marca. Sobre a nudez, se eu peço para alguém posar nu, eu tenho de posar também. Quando as pessoas me viam posar nu, davam risada, então, eu pretendo passar certo humor, fazendo as pessoas darem risada. Gosto de trazer alegria para as pessoas.

Vendo sua expressão nas fotos, posso dizer que você se divertiu muito na passagem pelo Rio. Qual foi a situação mais divertida que vivenciou?

Tive muitos momentos bacanas no Rio. Gostei muito de ir ao baile funk e também de uma certa balada que tinha muitos homens – foi uma experiência bizarra e divertida.
Como convence as pessoas a posarem para você, tem um truque especial? Teve dificuldades no Rio?

Não. Hoje as pessoas já reconhecem o meu trabalho e até têm uma expectativa pela nudez. Elas sabem que a nudez faz parte do meu trabalho, e eu exponho essa idéia com naturalidade. Todos aceitam muito bem e raramente alguém fica nervoso.

Você usa a pornografia apenas como um elemento artístico ou é consumidor dela também?
Para mim, fotografia é arte e a nudez faz parte do trabalho. Eu não consumo pornografia porque ela por si só é triste. Mas ela pode ser usada tanto como arte quanto como entretenimento, tudo é válido.

Mas onde a arte termina e a pornografia começa?

Um material pode ser pornográfico sem ser sensual. Você pode chamar de pornográfico o que eu faço, mas eu gosto de me envolver com a arte. Eu não trabalho para revistas pornôs e prefiro ter contratos comerciais que se interessam por isso. Eu apenas faço o que faço, sem pensar muito, não gosto de usar rótulos.

Você é chamado de ´o marquês de Sade da Fotografia´. Gosta da comparação?

Sim, acho fantástico!

Ouvi dizer que você prefere câmeras pequenas e simples. Por que não se deixou seduzir pelo aparato tecnológico dos estúdios de hoje em dia?

O que eu preciso é de um equipamento fácil de usar, de um flash e de uma câmera que seja à prova de idiotas. Eu não quero ficar mexendo na parte técnica de foco, iluminação, etc. Eu só quero tirar fotos rápidas.’

 

ARQUITETURA
Roberta Pennafort

Niemeyer abriga Niemeyer, agora no MAC Niterói

‘´No Museu de Niterói, o local era tão bonito que foi fácil projetá-lo. Um apoio central, e a arquitetura surgiu à volta dele como uma flor.` Assim Oscar Niemeyer descreveu o processo de criação do Museu de Arte Contemporânea (MAC), inaugurado em 1996. Onze anos depois, a ´flor` de Niterói receberá convidados para a abertura, hoje, de Oscar Niemeyer – Arquiteto Brasileiro Cidadão, exposição que homenageia seu centenário.

Realizada pelo Instituto Tomie Ohtake, a mostra, que será aberta ao público amanhã, já passou por outros espaços projetados por Niemeyer. O ponto de partida, quatro meses atrás, foi Belo Horizonte, onde ocupou o Museu da Pampulha e o Palácio das Artes. Em seguida, passou pelo Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, e a Marquise do Ibirapuera e a Sala Especial da Bienal de Arquitetura, em São Paulo. A próxima parada será o Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, em Brasília.

´Cada espaço tem uma história. Belo Horizonte tem um aspecto simbólico; foi superemocionante. Curitiba é o grande museu brasileiro. Em São Paulo ,foi genial´, relembra o curador, Marcus Lontra Costa, que aguarda a presença do homenageado na inauguração. ´No MAC, você habita uma arquitetura-escultura. A idéia de fazer uma exposição linear não se aplica.´` Os enormes painéis com fotografias e projetos do mestre foram dispostos por ele em harmonia com a incrível vista de Niterói e da Baía de Guanabara, um bônus e tanto para quem for à exposição.

Através das imagens, e de textos informativos, admiramos obras como os prédios de Brasília, o Copan, o Sambódromo do Rio, os projetos internacionais. Numa linha do tempo, os cem anos são contados desde o nascimento, no bairro carioca de Laranjeiras, a 15 de dezembro de 1907, ao ingresso na Escola Nacional de Belas Artes, o início da vida profissional, no escritório de Lúcio Costa, as diferentes fases de sua arquitetura. Os principais acontecimentos do século 20, entre guerras e movimentos artísticos, também fazem parte da cronologia.

No primeiro andar, um Niemeyer menos conhecido, autor de projetos como os prédios da escola do Balé Bolshoi, em Joinville (Santa Catarina), de Itaipu Binacional, em Foz de Iguaçu (Paraná), e da Embaixada do Brasil em Cuba, em Havana, é apresentado ao público. ´Uma coisa que eu quis fazer e que sei que ele também gosta é entender o espírito do artista. Ele busca o espetáculo visual, a valorização da surpresa, o encantamento que a arquitetura suscita´, diz Marcus Lontra Costa. Trata-se da primeira exposição grande sobre Niemeyer no MAC – e mais um presente para Niterói.’

 

TEATRO
Beth Néspoli

Redemoinho de polêmicas e planos

‘Se não arrefecer o ânimo dos artistas reunidos no início da semana em Porto Alegre no 4º Encontro Nacional do Redemoinho – Movimento Brasileiro de Espaços de Criação, Compartilhamento e Pesquisa Teatral – será agitado o 27 de março de 2008. A data foi escolhida por seu caráter simbólico, é o dia do teatro, mas também para dar tempo de preparar uma série de manifestações públicas, entre elas a leitura de um manifesto, que devem culminar com a entrega oficial ao presidente Lula do anteprojeto de uma lei federal de fomento ao teatro.

Foram três dias inteiros, segunda, terça e quarta, de intensas e por vezes acirradas discussões envolvendo representantes de 37 grupos teatrais de 11 Estados em torno de temas diversos, desde conceitos como ´a dimensão pública do teatro de grupo` (leia frases ao lado), passando por duras críticas e autocríticas à ´inércia` que ainda toma conta do movimento até o planejamento de estratégias de articulação e mobilização. Surpreendeu o calor das discussões e as decisões tiradas no encontro – algumas polêmicas, como a devolução da verba de apoio da Funarte; outras ousadas, como o planejamento de atos públicos que transcorram no mesmo dia em todo o Brasil.

Tudo indicava que seria ´de crise` ou no mínimo esvaziado o encontro deste ano, na Terreira da Tribo, sede do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz. O primeiro problema que pesava sobre o Redemoinho era interno: criado em 2004, na sede do Grupo Galpão em Belo Horizonte, para ser uma rede – espaço de troca de experiências e cooperação mútua -, se transmutou em movimento a partir do 3º Encontro, ocorrido no fim do ano passado, em Campinas, onde se reuniram 56 coletivos. Ali se decidiu que a rede passaria a ter caráter de um movimento atuante em prol de políticas públicas para o teatro e a cultura.

Ocorre que a prometida ação política no Redemoinho (www.redemoinho.org) não existiu ou pelo menos não ganhou visibilidade, ainda que os grupos participantes tenham mantido intensa atividade artística durante todo o ano. ´Pode ter resultado pouco, mas trabalhamos muito´, argumentou Gordo Neto, um dos diretores do Teatro Vila Velha de Salvador, que irá sediar o próximo encontro do movimento, em 2008. ´A gente se articula mal. Precisamos ampliar capilaridade, fortalecer os encontros regionais´, insistiu o ator e diretor Chico Pelúcio, do grupo Galpão. Verdade que o encontro também deixou claro que em Minas isso têm sido feito. O Marcelo Bones, diretor do Teatro Andante, participou como representante de 14 grupos do braço mineiro do Redemoinho.

Outro problema dizia respeito à organização do evento. ´É um alento realizar esse encontro num momento em que estamos ameaçados de despejo. Queremos dividir nossa dificuldade de organização´, diz na abertura Tânia Farias, atriz do grupo gaúcho Ói Nóis Aqui Traveiz, de 30 anos de existência, que abrigou o 4º encontro em sua sede, a Terreira da Tribo.

Ela fez um relato dos entraves enfrentados para se firmar o convênio com a Funarte. ´Começamos a tratar disso em julho. A cada dia a área técnica apontava um problema diferente na documentação´, relatou. ´Só tivemos a confirmação do apoio hoje. As passagens aéreas já foram pagas pelos participantes, muitos deixaram de vir.` Decidiu-se pelo cancelamento do convênio e pelo envio de uma carta ao presidente da Funarte, Celso Frateschi. ´Não queremos privilégios, mas sim relação respeitosa entre a instituição pública Funarte e os que fazem cultura´, afirmou Tânia.

´O convênio só não foi feito antes por problemas de organização deles, do Redemoinho´, afirmou Frateschi ao Estado. Segundo ele, havia pendências na prestação de contas do convênio anterior – a Funarte apoiou os três primeiros – o que impedia a assinatura de um novo. ´E havia problemas no registro das atas da associação que assinava o novo convênio. Fiquei chocado com o cancelamento unilateral do contrato. Estive no encontro inaugural em Belo Horizonte. Faço parte disso. E continuo aberto à conversa. Basta agendar.´’

 

TELEVISÃO
Keila Jimenez

Réveillon sertanejo

‘A Band resolveu investir para valer no segmento country. Já prepara para 2008 uma nova versão do reality show Country Star, que desta vez quer revelar um cantor country. O quadro, que estreou este ano no Terra Nativa, só que na versão feminina, pode até virar um programa independente.

Vale citar que a audiência do Terra Nativa é uma das mais altas da emissora: 5 pontos de média. Sem contar o retorno de anunciantes do programa, que também é bom.
Aproveitando o filão a rede já anuncia que vai transmitir a Festa de Peão de Barretos, no segundo semestre de 2008.

E para já entrar no clima, trocou seu tradicional réveillon em Salvador por uma versão country. Sim, a virada será marcada na emissora por um especial de três horas batizado de Réveillon Sertanejo.

Comandado pelos mesmos apresentadores do Terra Nativa, Guilherme e Santiago, o programa reunirá ao todo 32 artistas, apostando em um encontro de gerações da música sertaneja.

Mas quem espera rever os globais Amigos cantando juntos pode esquecer. Zezé Di Camargo e Luciano e Leonardo ficaram de fora da festa.’

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Clique nos links abaixo para acessar os textos do final de semana selecionados para a seção Entre Aspas.

Folha de S. Paulo – 1

Folha de S. Paulo – 2

O Estado de S. Paulo – 1

O Estado de S. Paulo – 2

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