A novidade do final de semana foi a reforma gráfica da Folha de S. Paulo, que estreou no domingo um novo layout. O ‘estraga-prazeres’ da festa foi o colunista Jânio de Freitas, que reclamou da reforma: segundo ele, desde 1983 o tamanho de sua coluna era ditado pelo colunista; com a reforma gráfica, porém, a coluna terá dois tamanhos fixos, o que irritou Jânio de tal maneira que ele anunciou que a coluna está sujeita a ‘reconsiderações de sentido ainda impreciso’.
Em dia de gala, a Folha trouxe uma página inteira com reportagens do colunista Nelson de Sá sobre a influência da internet nas eleições deste ano no Brasil. Outro destaque do jornal é a denúncia de que veículos de comunicação de políticos tucanos foram beneficiados por anúncios da Sabesp.
A repercussão da crise na segurança pública em São Paulo foi o assunto de capa das revistas semanais e também dos jornais de final de semana. No Estadão, há uma análise interessante da colunista Leila Reis sobre o papel da mídia no pânico que a capital paulista viveu na semana passada.
Já a revista Veja resolveu responder aos críticos de mídia e à comunidade jornalística em geral e publicou uma defesa da publicação, sem a devida comprovação pela apuração da própria revista, de contas bancárias que autoridades – incluindo o presidente da República – supostamente teriam no exterior. O texto de Veja está reproduzido nesta seção, juntamente com mais um artigo do colunista Diogo Mainardi em que ele critica os jornalistas de outros veículos por não darem crédito à notícia que a própria Veja reconheceu não ser verdadeira.
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