TECNOLOGIA
CNN estreia vídeo em 360º
‘Se o cinema está migrando para a tecnologia 3D, os vídeos online estão indo para 360º.
Em seu site, a CNN inaugurou o uso de vídeos em 360º para mostar a situação atual no Haiti.
A tecnologia é a mesma utilizada pela MTV americana, no ano passado, para fazer transmissões ao vivo de vídeo em 360º. Foi fornecida pela Immersive Media, empresa responsável também pela tecnologia do Google Street View.
Para conferir os vídeos em 360º da CNN, é só seguir aqui.
As imagens foram gravadas na última semana em Porto Príncipe (para virar a câmera para os lados, é só clicar no vídeo, segurar e arrastar).’
LIBERDADE NA REDE
Frase da semana
‘‘Países ou indivíduos que fazem ciberataques devem enfrentar condenação internacional (…) Em um mundo interconectado, um ataque à rede de uma nação pode ser um ataque contra todos’
Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA, que, nesta semana, assumiu as dores da Google em relação ao ataque que a empresa sofreu na China.
O ataque já impactou nas relações geopolíticas entre EUA e China.’
CONTEÚDO PAGO
Cobrar por conteúdo sem perder tráfego
‘Quem tem blog deve estar sentido isso na pele há um bom tempo. Mas quando acontece num dos jornais mais tradicionais vale mencionar.
O tráfego vindo de redes sociais e microblogs cresce em importância no NYTimes.com, sendo que hoje é responsável por quase 7% do tráfego total do site do jornal. Pouco, mas com um crescimento considerável entre 2008 e 2009.
Esses números ajudam a explicar por que o NYTimes decidiu que não restrigirá o acesso de quem vem de redes sociais em sistema de cobrança a ser implementado em 2011.
Ou seja, o acesso será aberto para quem vem desses sites (Facebook, Twitter). De alguma forma será gerado um ‘link gratuito/aberto’ para que a pessoa possa acessar o NYTimes sem as restrições de seu sistema de cobrança (limite mensal de leitura de artigos).
O que faz sentido, mas por outro lado, essa possibilidade de gerar ‘links gratuitos’ pode ser utilizada como uma forma de burlar o sistema de cobrança, igual ao que aconteceu com o Google News, no ano passado, em seu sistema ‘First Click Free’.
Foi o que eu comentei com a Ana aqui, nos comentários do blog. O que garantirá em grande parte o sucesso do sistema de cobrança por conteúdo no NYTimes será a forma de implementação. Não é à toa que o jornal deu um prazo de um ano para implementá-lo.’
Confirmado! NYTimes planeja voltar a cobrar por conteúdo
‘Nesta quarta-feira, o New York Times publicou uma matéria confirmando os boatos de que planeja voltar a cobrar por acesso ao seu site. O sistema previsto de cobrança será parecido ao do Financial Times. Acesso livre a todos artigos, mas depois de acessar uma certa quantidade será obrigatório o pagamento de uma taxa mensal.
Assinantes da versão impressa terão acesso livre independentemente da quantidade de matérias acessadas (não pagarão duas vezes pelo conteúdo – versão impressa e digital).
Por enquanto, o modelo de cobrança ainda está meio vago. Não foi definido o valor mensal, menos ainda o limite de matérias que poderão ser acessadas de forma gratuita (no Financial Times podem ser acessados somente 10 artigos/mês).
O jornal abriu espaço para ouvir os leitores. Numa rápida olhada nos comentários, dá para perceber que as reações são negativas ao sistema de cobrança, que está previsto para entrar no ar somente em 2011. Daqui a um ano…
Na segunda-feira, comentei sobre a cobrança. Os primeiros a assinar a versão digital certamente serão os que mais valorizam o conteúdo do NYTimes (mais fiéis), além de pessoas que utilizam as informações do jornal como ‘ferramenta de trabalho’ (jornalistas, instituições, executivos etc).
Não deixará de ser um teste para saber o quanto as pessoas valorizam o NYTimes.’
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