O universo de temas coberto pelo New York Times é vasto, mas, ainda assim, há um que não é abordado pelo diário: os planos de cobrança por seu conteúdo online. Os veículos rivais tratam do assunto há tempos, afirma, em sua coluna, o ombudsman Arthur S. Brisbane. Em janeiro, a Bloomberg Businessweek divulgou que o NYTimes cobraria aos leitores menos de US$ 20 ao mês pelo acesso completo online. Dias depois, o Wall Street Journal publicou um artigo sobre os planos de assinatura do diário.
Em seguida, a Bloomberg disse que o NYTimes estaria trabalhando para consertar 200 falhas na tecnologia de cobrança e já havia reparado outros problemas técnicos descobertos durante os testes. A matéria citava uma fonte anônima, familiar com a questão. Na semana passada, a Bloomberg e o britânico Guardian publicaram comentários sobre o modelo pago feito pelo publisher Arthur Sulzberger – informações que não foram publicadas no próprio NYTimes.
Há pouco mais de um ano, o jornal anunciou que implementaria um modelo pago no site, mas nenhuma matéria significativa foi publicada desde então. Segundo Bruce Headlam, editor de mídia do jornal, não há muito sendo publicado pois não há muito a ser divulgado. ‘Não sabemos ainda quando o modelo pago será implementado, quanto custará aos leitores ou quanto estará disponível gratuitamente antes de ser pago. Estas são questões críticas que queremos que sejam respondidas – e, acredite, já perguntamos’, explica. Além disso, ele observou os riscos de que uma matéria sobre o tema pareça autopromocional.