Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Folha de S. Paulo


INTERNET


Banda larga para todos


Aos poucos, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) vai deixando o terreno do
devaneio ideológico e operacional para aproximar-se do realismo que desde o
início deveria tê-lo norteado. O novo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo,
declarou à Folha que vai propor às empresas do setor a divisão do comando do
plano com a Telebrás, estatal que a administração Lula ressuscitou na tentativa
de controlar o acesso rápido em escala popular à internet.


O PNBL pretende cobrir 68% dos domicílios até 2014. O pacote mais barato
custaria R$ 15 por mês e proveria uma velocidade de conexão de até 512 Kbps
(kilobits por segundo). Um outro, com velocidade entre 512 Kbps e 784 Kbps,
seria oferecido a R$ 35.


Note-se que esse tipo de acesso não se enquadra, em muitos países, no
conceito de internet rápida. No Brasil, contudo, difundir esse padrão seria um
avanço, já que é ainda muito reduzida a parcela dos cidadãos que podem usar o
serviço.


Se convocar as teles é elogiável, há que se reconhecer, por outro lado, o
caráter extremamente precário do acesso à rede por elas oferecido -em contraste
com tarifas que estão entre as mais altas do planeta. É uma situação que sugere
a necessidade de o governo atrair mais ‘players’ para o setor e exercer a devida
cobrança para melhoria dos serviços.


Como é comum em negociações difíceis, também na do PNBL apareceram os ‘bodes’
na sala. Para as teles, a expansão de uma estatal no mercado representaria uma
série de ameaças, entre as quais a de perder o rentável negócio -estimado em R$
20 bilhões- de fornecimento a órgãos públicos.


Tais riscos e a falta de esclarecimentos sobre a maneira como a Telebrás
atuaria fizeram com que o sindicato das operadoras entrasse na Justiça para
impedir uma eventual exclusividade da estatal no atendimento ao setor
público.


Há duas semanas, o ministro encontrou-se com os representantes das empresas,
que se comprometeram a retirar as ações e a propor uma estratégia razoável de
participação no PNBL.


‘Se fizerem uma boa proposta, que atenda os consumidores, o problema está
resolvido’, disse Paulo Bernardo. É de esperar que o acordo avance e que a banda
larga melhore e se democratize.


 


COREIA DO NORTE


David Batty, Guardian


TV norte-coreana passa filme ocidental pela 1ª vez


‘Driblando o destino’ (título brasileiro de ‘Bend it like Beckham’) se tornou
o primeiro filme ocidental a ser exibido na televisão da Coreia do Norte.


Mas a exibição, feita em 26 de dezembro, foi editada e reduzida para uma
versão de apenas uma hora, ao invés dos 112 minutos originais.


O filme, rodado em 2002, é sobre uma adolescente fanática por futebol que
desrespeita sua família indiana tradicional por idolatrar o jogador inglês David
Beckham e integrar um time feminino.


Apesar de ‘Driblando o destino’ ser sobre um esporte amado pelos
norte-coreanos, o filme também aborda temas tabus, como relacionamentos
inter-raciais, homossexualidade e religião.


Em uma mensagem no Twitter, o embaixador do Reino Unido na Coreia do Sul,
Martin Uden, disse que a transmissão foi ‘o primeiro filme ocidental a ser
exibido na TV’ na Coreia do Norte. A embaixada britânica organizou tudo,
afirmou.


Durante o filme, uma mensagem dizia que a exibição marcava o décimo
aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre o Reino Unido e o
país.


O ditador Kim Jong-il é um cinéfilo fanático. Durante anos, ele dirigiu seus
próprios filmes de propaganda.


Mas o ditador está por trás da detenção de um importante cineasta sul-coreano
e de sua mulher em 1978.


O cineasta foi ‘reeducado’ na prisão e depois libertado e autorizado a voltar
a filmar, mas acabou fugindo do regime durante uma viagem ao Vietnã em 1986.


 


FACEBOOK


Gêmeos Winklevoss querem processar Zuckerberg de novo


Os gêmeos Tyler e Cameron Winklevoss voltarão a processar o Facebook e o seu
fundador, Mark Zuckerberg, segundo o jornal ‘The New York Times’.


Os gêmeos acusam Zuckerberg de ter roubado sua ideia de criar uma rede social
ao inventar o Facebook em 2004.


Em 2008, eles ganharam na Justiça uma indenização de US$ 20 milhões em
dinheiro mais US$ 45 milhões em ações do Facebook. Porém, eles agora afirmam que
receberam menos ações do que deveriam, segundo a reportagem.


No pagamento da indenização, as ações foram avaliadas em US$ 35,90, o que
lhes rendeu 1,25 milhão de papéis. No entanto, pouco antes disso, técnicos
contratados pelo Facebook tinham avaliado as ações em US$ 8,88, o que não foi
revelado na época.


Sob esse valor, as 1,25 milhão de ações valeriam apenas US$ 11 milhões.
Segundo o NYT, o valor das ações já ultrapassou US$ 100 desde então.


 


Site ultrapassa Google e é o mais acessado nos EUA


O Facebook foi o site mais acessado nos EUA entre janeiro e novembro de 2010,
segundo monitoramento da Experian Hitwise.


É a primeira vez que o site ocupa a primeira posição do ranking. No ano
passado, a rede social ultrapassou o Google e o e-mail do Yahoo, que caíram uma
posição cada um em comparação com 2009, para os segundo e terceiro lugares.


Os acessos ao Facebook entre janeiro e novembro de 2010 representaram 8,93%
do total de acessos dos americanos no período, enquanto as visitas ao Google
somaram 7,19%, e as do Yahoo! Mail, 3,52%.


O termo ‘facebook’ também foi o mais buscado em 2010, pelo segundo ano
seguido, aponta a Experian Hitwise. Em segundo lugar aparece ‘facebook login’,
e, em terceiro, ‘youtube’.


 


MERCADO


Lagardère negocia venda de publicações à Hearst


O grupo francês Lagardère entrou em negociações com o grupo americano Hearst
(que, entre outras publicações, edita a ‘Marie Claire’) para vender os cerca de
200 títulos de seu portfólio de revistas internacionais.


Entre eles estão as versões estrangeiras da ‘Elle’, revista fundada em 1945 e
publicada em 43 países. O portfólio internacional da Lagardère está avaliado
entre 450 milhões e 550 milhões. O grupo, no entanto, não confirma essa
cifra.


 


TELEVISÃO


10 apostas da TV para 2011


TV Nacional


por Laura Mattos


TV paga


Se a situação econômica do país se mantiver, a TV paga tende a ampliar a sua
penetração na classe C, e a audiência deve ficar mais pulverizada entre uma
maior quantidade de canais; mecanismos de incentivo fiscal devem aumentar o
número de programas nacionais independentes; projeto de lei que cria cotas de
conteúdo brasileiro na TV fechada deve ser votado


Novos rumos do humor


Com o fim de ‘Casseta & Planeta’, a Globo terá de descobrir nova fórmula
para o gênero; Marcelo Adnet, que já disse ‘não’ para a Globo, segue como o
grande nome do humor na televisão e terá de definir seu caminho com a nova
direção da MTV


‘Insensato Coração’


Gilberto Braga, em parceria com Ricardo Linhares, volta ao horário nobre com
uma história que investe nos dramas de relações familiares; a vilã é
interpretada por Glória Pires, que fez a inesquecível Maria de Fátima em ‘Vale
Tudo’, do mesmo autor; após ter dois dos protagonistas (Fábio Assunção e Ana
Paula Arósio) trocados às pressas, a nova novela das oito substitui ‘Passione’ a
partir de 17 de janeiro (Globo)


Filmes em série


A Globo tenta abocanhar o grande público de filmes nacionais transformando
títulos como ‘Chico Xavier’, ‘Divã’ e ‘O Bem Amado’ em microsséries. Diretores
devem utilizar na TV sequências excluídas da montagem do longametragem


Hebe na RedeTV!


Aos 80 anos, após 25 atuando no SBT, Hebe Camargo muda de canal; a nova
atração ainda não tem data para estrear


TV Internacional


por Clarice Cardoso


‘Terra Nova’


A Dreamworks e a Fox são duas das produtoras por trás da megaprodução de
Steven Spielberg, que volta ao tema dos dinossauros. A série, prevista para
maio, começa no futuro, quando quase todas as espécies animais e vegetais estão
mortas. Por isso, cientistas criam uma colônia na Pré-História para recomeçar a
civilização do zero


A volta de ‘Friends’


Dois ex-atores da ‘sitcom’ que marcou os anos 1990 ganham novas séries. Matt
LeBlanc fará graça do papel que o consagrou em ‘Episodes’ em janeiro nos EUA.
Depois, Matthew Perry será um quarentão em crise em ‘Mr. Sunshine’, que tomou o
horário de outra ex-’Friends’, Courtney Cox e seu ‘Cougar Town’


‘Game of Thrones’


Os livros de George R.R. Martin darão origem a outra megaprodução da HBO. A
série já comparada a ‘Família Soprano’ e ‘Senhor dos Anéis’ conta a história de
famílias reais em uma trama de traições e lutas por poder com grandes
reviravoltas


‘Luck’


Depois de ‘Boardwalk Empire’, a HBO lança outra parceria entre um grande
cineasta e um reconhecido roteirista: Michael Mann e David Milch (‘Deadwood’).
Além disso, a produção sobre corridas de cavalo marca a volta de outro grande
nome à TV: o de Dustin Hoffman


‘Off the Map’


A criadora de ‘Grey’s Anatomy’, um dos dramas líderes em audiência nos EUA, e
da derivada ‘Private Practice’ Shonda Rhimes estreia ainda outro drama médico em
janeiro. Desta vez, ele se passa numa floresta da América do Sul, onde seis
doutores idealistas e humanitários trabalham em uma clínica em condições
‘selvagens’


 


Vanessa Barbara


Bada-Bing, Bada-Beakman


‘Tranquem as portas! Fechem as janelas! O seu cientista particular está aqui
para responder as suas perguntas. Eu sou Beakman e você acaba de entrar
no…’


Com essas palavras, será retomada amanhã a exibição de ‘O Mundo de Beakman’,
na TV Cultura (de seg. a sex., às 19h15, classificação indicativa não
informada).


Nesse clássico dos anos 90, um cientista de jaleco verde e cabelo espetado
responde a perguntas de telespectadores fictícios que servem de gancho para
experiências bizarras e explicações de leis da física.


‘Pergunta: por que os frangos ficam engraçados quando piscam?


Resposta: porque fecham os olhos de baixo pra cima.’


O episódio-piloto parte da questão: ‘Se a Terra é redonda, por que as pessoas
que estão do lado de baixo não caem?’. Com a ajuda de uma melancia, um boneco de
testes, a assistente Rose e um ator fantasiado de rato (Lester), Beakman fala de
gravidade e inércia.


Do polo Sul, dois pinguins diante da TV interrompem vez ou outra para
comentar. ‘O que a gente acha que acha?’, pergunta Dan. ‘A gente acha que
adorou’, retruca Léo.


No programa seguinte, Beakman chafurda num túnel de muco para responder: ‘O
que é ranho?’. Diante da objeção dos companheiros, diz: ‘É para isso que a gente
está aqui’. E Lester: ‘A gente está aqui para ranho?’.


Após desfiar uma série de sinônimos de catota (meleca, ostra, geleia de
nariz, comida de dedo), ele explica para que serve a substância viscosa.
Comentário dos pinguins: ‘Faz pensar na expressão ‘mau gosto’. ‘É nojento. Tô
adorando.’


Um dado curioso é que Lester nunca é identificado como um rato, mas como um
cara fantasiado de rato, ou como um ator dramático com um péssimo agente. O
ator, Mark Ritts, estudou literatura inglesa em Harvard e morreu em 2009 de
câncer nos rins.


Já Paul Zaloom (Beakman) continua na ativa como titereiro, ventríloquo, ator
e militante gay. Nos EUA, comanda o espetáculo ‘Beakman ao Vivo’, em que faz um
rolo de papel higiênico levitar e fala de movimentos peristálticos.


Ao todo, são 91 episódios cheios de efeitos sonoros e explosões -o último é
sobre flatulência-, todos apresentados pelo mestre das respostas, o guru da
massa cinzenta, o emir do enigmático, o único, o incomparável…


 


Laura Mattos


Piratas do horário nobre


É um ‘Vale a Pena Ver de Novo’ pirata. Enquanto a Globo lançou em 2009 a
primeira e até agora única novela em DVD -’Roque Santeiro’-, na internet há
perto de 200 títulos à venda sem permissão das emissoras.


Tem história nova, como ‘A Favorita’ (2008/09), ou antiga, tipo ‘Gabriela’
(1975). Dá para gastar R$ 50 e levar ‘Força de Um Desejo’ ou R$ 500 para ver
‘Dancin’ Days’ (1978/ 79).


O preço depende de vários fatores, segundo vendedores de pirataria
entrevistados pela Folha. Obras raras são mais caras. ‘Dancin’ Days’ é um
exemplo. Outro é ‘Estúpido Cupido’ (1976/77), da qual piratas só dispõem de
poucos capítulos. Se surgirem outros, o preço será alto.


Esse enorme acervo pirata surgiu graças à internet, especialmente às redes
sociais.


Com elas, pessoas que haviam gravado novelas em DVD ou videocassete e estavam
espalhadas pelo Brasil e até por outros países foram encontradas pelos
piratas.


O que era artigo de fã colecionador virou comércio ilegal. Nem sempre as
novelas estavam originalmente na íntegra, e a internet facilitou a reunião de
capítulos gravados por diferentes pessoas.


A qualidade da gravação é variada e influi no preço. A imagem não é perfeita
quando a matriz são fitas de videocassete -para gravar uma novela inteira,
normalmente eram utilizadas de 30 a 50 fitas de vídeo, a depender da velocidade
da gravação.


Mas mesmo novelas mais antigas, exibidas no Brasil quando ainda não havia
gravação digital, podem ser encontradas com os originais gravados em DVD. Isso
acontece quando a obra é veiculada pela Globo Internacional, e alguém que mora
em outro país faz uma cópia digital.


‘Começar de Novo’, por exemplo, foi exibida no Brasil em 1988, época do
videocassete. Mas há na internet uma cópia digital da veiculação posterior na
Rússia.


L. (que pediu para não ter o nome divulgado), 29, tem um site e uma loja no
centro de São Paulo, chamados de Clube do Colecionador.


No local há corredores de prateleiras, com capas de DVDs de 180 novelas.
Dentro deles não há discos, feitos sob encomenda. A depender do tipo de arquivo,
uma novela pode ser compilada em um jogo de 10 a 50 DVDs.


Ele diz já ter recebido encomendas até de atrizes e autores de novelas. ‘Eles
querem guardar como lembrança ou usar para pesquisa.’


Segundo L., muitas novelas estão disponíveis em formato ‘compacto’, ou seja,
alguns capítulos do início, meio e fim. É o caso de ‘Fera Radical’ (1988).
‘Estamos garimpando mais capítulos.’


L. conta que ‘o grande canal’ para descobrir quem tem episódios é o
Orkut.


Nega estar fazendo pirataria e diz que pretende ‘preservar a memória da
telenovela brasileira’. Seu site e sua loja vendem títulos por até R$ 500 e,
sim, são ilegais.


Advogado especializado em comunicação, Marcos Bitelli afirma que a pena para
esse tipo de crime varia de dois a quatro anos de detenção. A Globo disse à
Folha já ter notificado o site.


Mas o Clube do Colecionador não está só. Um busca no site Mercado Livre com
as palavras ‘DVD novela’ mostrava há duas semanas 178 ofertas. Depois que a
Folha contatou o Mercado Livre (leia texto nesta página), a quantidade caiu, mas
na semana passada ainda eram 111.


Estão à venda produtos de piratas ‘profissionais’, como o carioca M., que tem
170 títulos de novelas e minisséries, entrega por correio, motoboy ou recebe o
comprador em sua casa. ‘Há umas 20 pessoas com um bom acervo’, acredita M., que
vende novelas há seis meses. O negócio, diz ele, ‘dá lucro e não tem
fiscalização’. ‘No mês passado, vendi 40 novelas. Ganhei R$ 2.400’, conta.


Dinheiro completamente livre, lembra Bitelli, já que ele não pagou a produção
da obra e nem direitos autorais para autor, diretor, elenco.


Há também piratas eventuais, como o estudante T., 18, de Fortaleza, que
oferece no Mercado Livre ‘Xica da Silva’ por R$ 115. ‘Só tenho essa novela.
Depositei R$ 105 para um vendedor que não me entregou. Aí comprei de outro e
resolvi fazer umas cópias para vender e livrar meu prejuízo.’


 


Pesquisador sofre assédio para piratear


Mauro Alencar, doutor em teledramaturgia e autor de ‘A Hollywood Brasileira –
Panorama da Telenovela Brasileira’, já sofreu assédio de piratas para
comercializar seu acervo. ‘Mas sempre deixo claro que só utilizo o material para
fins acadêmicos.’


Ele conta que gravava novelas da televisão antes mesmo de o videocassete
chegar ao Brasil. ‘Meu pai importou um aparelho dos Estado Unidos.’


Antes ainda, Alencar, 48, colocava um gravador com fita cassete para gravar o
áudio das novelas.


Além disso, seu contato com outros fãs de novela, profissionais da televisão
e a participação em congressos sobre o assunto fizeram com que ampliasse o seu
arquivo.


‘Jamais utilizei-me da internet para adquirir vídeos de telenovela. As
novelas foram sendo gravadas ou adquiridas como os livros e discos’, diz.


 


Mercado Livre diz ‘não poder fazer papel de polícia’


O Mercado Livre nega ter responsabilidade nas vendas de DVDs de novela. ‘Não
compramos nem vendemos nada. As negociações são privadas’, disse à Folha
Helisson Lemos, diretor-geral do Mercado Livre no Brasil.


Ele diz que o site tem filtros para tentar evitar produtos ilegais, como o
termo de condições de uso, que proíbe a venda de pirataria, e um link para que
usuários denunciem negociações suspeitas.


Sobre as quase 200 ofertas de DVDs de novelas disponíveis no dia da
entrevista, Lemos afirmou: ‘O Mercado Livre não pode exercer papel de polícia. O
detentor da marca é quem entende do seu produto e não recebemos reclamação da
Globo Marcas. Não nos consideramos aptos a tomar a decisão de impedir essa
negociação.’


A Central Globo de Comunicação disse que a emissora faz parte, desde 2004, do
Programa de Proteção à Propriedade Intelectual do Mercado Livre. ‘Nesse período,
os casos informados ao site foram solucionados com certa brevidade, mas novas
ofertas de conteúdo pirata surgem diariamente. Coibir é uma ação que não pode
parar.’


A Globo diz ainda já ter notificado o Clube do Colecionador para retirar os
títulos da emissora à venda. ‘Caso não retirem, medidas legais mais drásticas
serão avaliadas’. Segundo a emissora, não há mais novelas ainda em DVD porque
‘há um cronograma estabelecido de recuperação e digitalização do acervo mais
antigo’.


 


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