Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Paulo Rogério

“‘A paz do mundo depende da paz do coração das pessoas.’ Dalai Lama

Há quem diga que ninguém discute futebol, política e religião. Exagero. Penso que, uma vez que as opiniões sejam respeitadas, toda a discussão é saudável. Serve para a evolução, para o crescimento individual. O leitor Vanderberg Coelho, da Colônia, pede que o jornal tenha mais cuidado em fiscalizar o tom dos artigos da página Espiritualidade. ‘É preciso atenção para evitar que a rivalidade entre os adeptos desta ou daquela religião seja ressaltada’.

O POVO é um dos poucos jornais brasileiros que abre espaço para tratar do universo da fé. O único articulista fixo na página Espiritualidade, de publicação semanal, é o médium Divaldo Franco. Os demais ou são convidados ou são colaboradores. É o caso do artigo ‘Espiritismo em debate’, do leitor Francimar de Oliveira, publicado dia 13 de novembro.

O texto gerou vários comentários no O POVO Online criticando a tese defendida pelo autor. Na semana seguinte um outro texto foi publicado – ‘Em defesa do Espiritismo’ -, de autoria de Nelson Vidal Gomes. Pelos títulos, logo se vê que um rebate o outro. É este vaivém de opiniões que Vanderberg pede atenção dos editores.

Pluralidade

A observação do leitor reflete a preocupação com o nível de reflexão que a página deve ter. Cada articulista tem suas próprias crenças e valores. Há, inclusive, quem não tem religião. O jornal acerta em manter a página, mas precisa estar alerta para detectar possíveis exaltações. A moderação deve ser constante, afastando o fanatismo inútil.

Neste caso específico, o primeiro texto apenas refletiu a opinião do seu autor. Certa ou errada, merece ser respeitada. Que outros leitores tenham a mesma iniciativa e participem do espaço. É esta pluralidade que caracteriza O POVO. Talvez o que falte mais nas pessoas mesmo é tolerância e, ironicamente, espiritualidade.

Premonição

Previsão ou erro? A editoria de Política resolveu ‘demitir’ o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, na edição de sábado. Na legenda da página 27 o jornal escreveu: ‘Carlos Lupi é o sexto ministro a cair por conta de denúncias em desvios de verbas’. O leitor Marco Vasconcelos estranhou a informação. ‘São 11h42min do sábado e, até agora, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, não foi demitido ou pediu demissão’.

Estamos no domingo e até o fechamento desta coluna, sexta-feira à noite, Lupi continua no cargo. Não tão firme, mas continua. Nada de demissão. ‘O POVO está usando um espaço inadequado para fazer previsões arriscadas’, ressaltou o leitor. Na realidade não é previsão, é erro. E a correção foi pedida na avaliação interna, o que não foi feito ainda.

Eterno desprezado

O tempo passa, o tempo voa e o leitor continua sendo vítima de esquecimentos inexplicáveis. O leitor Alexandre Holanda folheou o jornal todo na terça-feira, repassou página por página e não encontrou seu ponto de leitura diário preferido: a coluna Vertical S/A. ‘Cadê? Por que não saiu?’, indagou ao ombudsman. Da mesma forma reagiu o leitor Manoel Bitu diante da ausência da coluna Cariri nos dois últimos domingos – 13 e 20 de novembro. Detalhe: nenhum aviso foi dado aos leitores.

A Chefia de Redação disse que houve um problema de desencontro de datas entre os colunistas substitutos da Vertical S/A, uma vez que o titular estava viajando. Quando se percebeu a confusão, não havia mais tempo de fazer a coluna. Já no caso da coluna Cariri, que é publicada aos domingos, a confusão é maior.

O colunista Tarso Araújo, segundo a Editora Executiva do Núcleo Cotidiano, Tânia Alves, não tem enviado os textos. A última coluna foi no dia 6 de novembro. Ela diz que não consegue falar com Tarso por telefone e o mesmo não responde aos e-mails. Até sexta-feira a situação permanecia a mesma. São explicações compreensivas. Mas custava informar ao leitor da ausência das colunas?

Esquecido pela mídia

Como anda a investigação sobre o paradeiro da grama do Castelão?

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POLUIÇÃO

Jornal investiu na cobertura e descobriu descaso no monitoramento das lagoas de Fortaleza.

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