Mandei o comentário que segue abaixo em resposta a um dos comentários sobre o artigo “Um belo (e honesto) documentário”, mas não foi publicado. Não é a primeira vez que isso ocorre. Deve ter problema no meu computador, ou sei lá. Ia inserir um comentário no artigo sobre os 80 anos do Alberto Dines, mas como ocorreu este problema aproveito para mandar meus parabéns a este grande brasileiro que se alinha aos grandes do jornalismo brasileiro, como Barbosa Lima Sobrinho, Samuel Wainer e Mino Carta, que preferem lutar nas trincheiras progressistas e democráticas do que se aninhar comodamente junto aos que não aceitam e lutam contra qualquer perda de privilégios e benesses da elite nativa. Ele faz isso com uma fidalguia e serenidade ímpar. Um comportamento que serve como exemplo de dignidade e civilidade nestes tempos tão belicistas e maniqueistas. Tempos que começaram lá atrás e que se aceleraram a partir de 30.
Também queria aproveitar para agradecer a copidescada no meu texto e na melhora do título. Aliás, melhorou o todo (Jorge Alberto Benitz, engenheiro e consultor, Porto Alegre, RS)
OI na TV, 28/2
Estou revoltado com o programa. Todos sabem da irresponsabilidade da polícia de SP e da atitude sensacionalista que a Record tomou no caso Eloá. O repórter da Record que participou do programa é o pensamento da Record. Se fosse a filha dele que estivesse lá naquela situação, acho que ele não pensaria dessa forma. A Record errou. A Record, a polícia e o Lindemberg foram, juntos, os responsáveis pela morte daquela moça. A ação da polícia, embora incompetente, foi comprometida ao máximo pela falta de bom senso dos péssimos profissionais de jornalismo que existem hoje no Brasil. A imprensa tem um papel, mas o jornalismo televisivo não cumpre este papel porque querem prender o telespectador no canal, provocando verdadeiros desastres, provocando perdas de vidas, inclusive. É isso que vocês precisam por em debate (Sergio Luiz, militar, Natal, RN)
OI na TV, 6/03
Lembro que Bastardos inglórios, de Quentin Tarantino, faz também uma bela homenagem ao cinema. No mundo do filme, o cinema é a maior das forças. capaz até de definir o maior conflito armado da história da humanidade. Um outro, excelente também, é A noite americana. Aqui, a homenagem além de se destinar ao cinema é também para aqueles que fazem cinema. Parabéns pelo programa (Tiago Machado, cientista da Computação, Recife, PE)