O ano de 2012 foi o mais mortal para jornalistas dos últimos tempos, informou Jack Mirkinson [The Huffington Post, 27/11/12]. O Instituto Internacional de Imprensa (IPI, sigla em inglês) divulgou que pelo menos 119 jornalistas foram mortos durante este ano em todo o mundo. Esse é o número mais alto de assassinatos desde que a organização começou a divulgá-los, em 1997.
O relatório foi divulgado ao mesmo tempo em que as Nações Unidas davam o alarme sobre a perseguição aos jornalistas. No dia 23/11, a Unesco realizou, em Viena, um encontro denominado “A Segurança dos Jornalistas e a Questão da Impunidade”. Irina Bokova, diretora-geral da Unesco, também disse que o número de repórteres mortos fez de 2012 “o ano mais mortal para a mídia desde que a Unesco começou a fazer levantamentos sobre o assassinato de jornalistas”.
O IPI disse que o lugar mais mortal para jornalistas é a Síria, com 36 mortes, as quais incluem desde jornalistas renomados, como Anthony Shadid e Marie Colvin a repórteres locais. O IPI também destacou a Somália, o México, o Paquistão e as Filipinas como lugares perigosos para repórteres. O relatório foi divulgado quando três jornalistas palestinos foram mortos por ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, expondo o perigo que os repórteres enfrentam em zonas de conflito.