Seis jornalistas já foram mortos em todo o mundo desde o começo do ano, segundo o relatório “Death Watch”, do Instituto Internacional de Imprensa: dois no Paquistão e um no Brasil, Tanzânia, República Centro-Africana e Síria.
Os jornalistas paquistaneses morreram em uma explosão na cidade de Quetta na qual 81 pessoas foram mortas no dia 10/1. Saifullah Baloch e Imran Shaikh, respectivamente um repórter e um câmera da Samaa TV, foram mortos no ataque, feito pela organização Lashkar-i-Jhangvi.
No Brasil, Renato Machado Gonçalves – fundador e coproprietário da Rádio Barra FM, rádio comunitária em São João da Barra – foi morto a tiros em frente à sua casa, no dia 8/1. Ele já teria sido atacado durante uma reunião política em outubro do ano passado.
Na Tanzânia, o corpo do jornalista Issa Ngumba foi descoberto no dia 8/1, em uma floresta perto de Kigoma. Ele estava pendurado e havia um tiro em seu braço esquerdo, segundo relatório da In2EastAfrica. Ngumba trabalhava para a Rádio Kwizera e estava desaparecido há quatro dias.
Na República Centro-Africana, Elisabeth Blanche Olofio foi morta no dia 7/1, em um ataque rebelde à emissora de rádio católica comunitária na qual ela trabalhava, a Radio Be Oko, na cidade de Bambari. Desde então, a rádio deixou de ser transmitida.
Na Síria, Sohail Mahmud Ali, jornalista que trabalha para a TV Dunya, pró-regime, foi morto a tiros no dia 4/1, enquanto cobria protestos em Aleppo. Informações de Roy Greenslade [The Guardian, 15/1/13].