[do release da editora]
A corrupção do governo Lula feriu o brio de muita gente que apostou todas as fichas no momento da eleição presidencial. Agora, quem se sentiu traído mesmo foi aquele cidadão que acreditou durante toda uma vida na utopia cantada e decantada pela esquerda brasileira desde os anos 70. É justamente nesse período que começa o livro O caos da utopia.
Fernando, personagem, é um homem que entrou na política estudantil, foi perseguido, preso e torturado pela ditadura militar. Participou das Diretas Já, chorou com a morte de Tancredo, chorou com a derrota de Lula (discurso na Cinelândia) pintou a cara e foi às ruas pedir a saída de Fernando Collor. Pagou para ver seus ídolos, Lula, José Dirceu e José Genoino, no poder. E, de repente, o que viu foi tudo ir por terra. Sentiu-se traído, sentiu-se ferido com a corrupção de quem antes dizia-se dono da ética, viu seu partido destruído. Então, conheceu o caos da utopia, o caos de tudo que foi a sua vida até hoje.
Cristiano Sillva, 25 anos, começou a carreira em rádio aos 13 anos, e publicou seu primeiro romance aos 21. Goiano de Caldas Novas, Goiás, é jornalista esportivo (TV Cultura Goiânia) e escritor. São cinco livros publicados, entre eles a biografia do jogador de futebol Túlio Maravilha (A sétima maravilha) e a história da Guerrilha do Araguaia (Cada lágrima caída). Em 2005 lançou um livro esportivo, O grande palco, que narra a história do futebol goiano.
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