[do release da editora]
Receitas de sucesso e vidas guiadas por manuais midiáticos são tema do livro Convocações biopolíticas dos dispositivos comunicacionais (Educ/Fapesp), lançado em 13 de agosto, em São Paulo, pelo professor José Luiz Aidar Prado, do pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP.
Na obra, aborda como tais dispositivos oferecem receitas para guiar os usuários no mundo do consumo, “cujo combustível não é somente mercadoria em sua materialidade, mas a própria vida”.
Segundo o autor, a mídia indica para os consumidores modos para conseguir o ‘a-mais’ rumo ao sucesso na contemporaneidade, no mundo “dito flexível”. “Os agentes convocadores colocam-se como especialistas que sabem como cada um pode ‘bombar’ a própria vida”, afirma o autor.
O livro propõe pensar uma política que “enfrente a economia culturalista, que provoca e convoca o sensível dos corpos, a partir da discussão dos contratos comunicacionais da mídia semanal, das revistas femininas, do cinema e dos reality shows”.
O autor
José Luiz Aidar Prado é coordenador do Grupo de Pesquisas em Mídia Impressa, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP, atuando nas linhas de pesquisa “Comunicação-sintoma e regimes de visibilidade nas mídias”.
Já publicou 20 artigos em periódicos especializados e 24 trabalhos em anais de eventos. Tem 11 capítulos de livros e seis livros publicados. Coordenou o projeto de pesquisa “A invenção do Outro na mídia semanal – construção de um banco de dados hipermidiático” e “Regimes de visibilidade em revistas” (ver aqui). Atua na área de Comunicação, com ênfase em Teoria da Comunicação e Estudos Discursivos de Mídia.
Publicou os livros Brecha na comunicação, a ser reeditado em 2014; Lugar global Lugar nenhum (org.), Hacker; Crítica das Práticas midiáticas (org.), Hacker; e O que é vampiro (co-autor), Brasiliense. Também coordenou e organizou as hipermídias “Regime de visibilidade em revistas” e “A construção do Mesmo e do Outro na mídia semanal”, ambas pela PUC-SP/CNPq.