[do release da editora]
O jornalista e advogado Josué Maranhão, colunista da revista eletrônica Última Instância, lança o quarto livro de sua carreira como escritor, Um repórter à moda antiga, onde relata a trajetória de 15 anos dedicados ao jornalismo impresso, a maior parte deles vivida na redação do Diário de Natal, entre os anos 1940 e 60.
No livro, o autor mostra como os jornalistas faziam jornal naquele tempo e descreve suas principais reportagens, incluindo informações não publicadas. ‘Há reportagens com Jean Paul Sartre, uma cobertura sobre a passagem de De Gaulle em Parnamirim, mas a mais marcante é a entrevista que fiz com Alexei Kosigin’, destaca. Ela aconteceu em 1960, durante um pouso ultra-secreto que o avião de Kosigin fez em Natal, para reabastecer e seguir para a Argentina. Josué conseguiu infiltrar-se e perguntar ao líder soviético se o mundo estaria de fato às vésperas de um conflito mundial. Na época, o Brasil e a União Soviética tinham rompido relações em razão do comunismo.
Os detalhes desta e outras empreitadas de muita ousadia, que levaram Josué Maranhão a ser fichado como preso político e a sofrer uma longa perseguição da ditadura militar, estão nas páginas de Um repórter à moda antiga.
O lançamento da obra acontece das 19h às 22h de quinta-feira, na livraria Martins Fontes, localizada na Avenida Paulista, 509, loja 17 (próximo à estação Brigadeiro do Metrô), em São Paulo.
O autor
Josué Maranhão iniciou a carreira de jornalismo em Natal, na década de 1950. Atuou no Nordeste durante 15 anos, tendo exercido diversas funções em redações de jornais. Formado em Direito pela UFRN, advogou em Natal e foi juiz em Recife, nos anos 1960 e 70. Em São Paulo, trabalhou como advogado durante mais de 20 anos. Mudou-se para o exterior há mais de uma década. Morou na Indonésia e na Malásia e viajou pelo mundo afora. Reside em Boston (EUA) desde 1997. Voltou ao jornalismo como colunista da revista eletrônica Última Instância e tem, ainda, um blog independente. É autor de Acta Trabalhista (1997), Jacarta, Indonésia (2005) e de Fazer a América (2006).