[do release da editora]
O jornalista e escritor paulistano Wladyr Nader retorma em Vamos e Venhamos, coletânea de contos, o cenário de dois de seus livros de histórias curtas: Espinha Dorsal e Cafarnaum: a cidade de São Paulo, tão trepidante com seus pequenos e grandes dramas humanos que muitas vezes escapa à análise dos observadores.
A temática naturalmente não é nova, mas o autor, que também a tomou como ponto de referência para três de seus romances – Camisa-de-Força, Jogo Bruto e Confissões de um Mau Entendedor –, acredita que seja suficientemente forte para que continue nesse caminho, pegando, se possível, o bastão de escritores que o antecederam.
Vamos e Venhamos é dividido em duas partes, uma de histórias longas, outra de histórias curtas. Reúne a produção mais recente do autor, que no segundo semestre deve publicar outro romance, A Plenos Pulmões, e planeja duas coletâneas de contos para 2006, uma delas de histórias fantásticas e de ficção científica, como as de Lições de Pânico, com que estreou, e que tiveram prosseguimento com a novela A Última Bala do Cartucho.
Alguns de suas histórias foram reproduzidas na revista literária Escrita, que lançou em 1975 com o apoio de alguns de seus maiores amigos — Hamilton Trevisan, Astolfo Araújo, Denis Toledo e José Américo Mikas — e que permaneceu na ativa até 1988, quando chegou a seu 39º número. A revista era publicada pela Vertente, editora de que o autor de Vamos e Venhamos foi sócio e diretor por duas décadas.
Wladyr Nader, que trabalhou por mais de 20 anos como jornalista na Folha de S. Paulo e na Folha da Tarde, é hoje professor de Jornalismo na PUC de São Paulo e colaborador da Revista Sem Terra.
Sua experiência é exclusiva da imprensa escrita, mas um de seus contos, ‘Sangue de Artista’, incluído no livro Cafarnaum, foi transformado em telepeça pela TV Cultura, de São Paulo, sob o título de ‘Lição de Pânico’.