Friday, 27 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Dias ardentes na TV

[do release da editora]

No domingo, dia 13 de julho de 1969, um acidente marcou para sempre a história das comunicações brasileiras. A cidade de São Paulo, que dispunha de seis estações de TV, viu o fogo destruir duas de suas mais importantes emissoras, quase que simultaneamente. Primeiro foi a TV Record, Canal 7, que perdeu o Teatro Record Centro. Um pouco mais tarde, as chamas destruíram também a TV Globo, Canal 5. Como o país vivia momentos políticos delicados, logo se pensou que as duas tragédias tivessem sido obra de terroristas, ou até mesmo dos militares no poder.

Três dias depois, na quarta-feira, dia 16 de julho, um terceiro incêndio, ainda mais devastador, arrasou metade do prédio da TV Bandeirantes, o primeiro a ser construído no Brasil especialmente para abrigar uma estação de TV. Só restaram cinzas do Canal 13. Em questão de horas, a cidade de São Paulo viu desaparecer 50% de suas emissoras.

O livro Fogo na TV faz levantamento daqueles dias ardentes de julho de 1969, acompanhado de uma linha do tempo dos principais acontecimentos no planeta naquele ano tão especial. Fogo na TV também fala dos atos institucionais baixados pela ditadura.

Este é o segundo livro do jornalista Osmar Mendes Júnior, que em 2002 lançou O despertar da TV, livro que resgata a época em que as imagens da TV brasileira só podiam ser captadas em preto e branco.

O livro será lançado nesta quarta-feira, 9 de março, às 18h, na Livraria Ícone, em São Paulo (Rua Augusta, 1.415, perto da Estação do Metrô Consolação – Telefones: (11) 3280-3526/3288-9206).

Informações

Valdyce Ribeiro – Tel.: (11) 3107-9944 e 8237-7721; e-mail: geyser-cultural@uol.com.br