Resposta da revista Época ao texto “A apuração cavilosa”:
A pedido da assessoria de imprensa da Casa Civil, Época enviou perguntas por escrito a Carlos Carboni. Carboni enviou um texto em que responde apenas três das oito perguntas feitas. Ao contrário do que Carboni diz, a maior parte das informações que ele fornece ao Observatório da Imprensa não foi passada a Época. Em seu texto ao Observatório, Carboni fornece informações quantitativas e o valor das operações da consultoria de sua mulher. Época havia pedido as informações a Carboni, mas ele não respondeu.
Carboni afirma ao Observatório da Imprensa que a ministra Gleisi Hoffmann pediu que ele fechasse sua empresa quando o nomeou. Na resposta a Época, Carboni disse genericamente que estava fechando sua empresa. A resposta de Carboni contradiz os fatos apurados. Carboni assumiu o cargo na Casa Civil em junho. No dia 8 de agosto, a Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop) recomendava os serviços de sua consultoria a diversas prefeituras via e-mail. Todas as poucas informações fornecidas por Carboni foram contempladas na reportagem de Época. Se não havia mais informações sobre sua defesa no texto é porque Carboni não as forneceu ao se recusar a responder às perguntas enviadas por Época.
A reportagem de Época não contém nenhuma informação obtida fora dos padrões éticos que norteiam a conduta jornalística.
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[Leandro Loyola é editor da sucursal de Brasília da revista Época]