Em declaração na semana passada, a família de Jill Carroll agradeceu especificamente a três pessoas pela libertação da jornalista americana – que passou quase três meses em cativeiro no Iraque. Uma delas era o empresário iraquiano Sattam al-Gaaod, que na quinta-feira (13/4) afirmou, em entrevista ao canal de TV ABC News, que usou sua influência para ajudar na libertação de Jill.
Al-Gaaod disse, na entrevista concedida na Jordânia, que os seqüestradores da jornalista pediram US$ 8 milhões em resgate, mas que ele se recusou a pagar a quantia. O empresário completou, entretanto, que conseguiu doações financeiras para viúvas e órfãos de insurgentes iraquianos. ‘Nós fizemos boas doações’, afirmou. Na ocasião da soltura de Jill, o editor do Christian Science Monitor, jornal para o qual ela trabalha como freelancer, afirmou que não sabia de nenhum pedido ou pagamento de resgate.
O empresário, que colaborava com o governo de Saddam Hussein, afirmou que apóia a resistência iraquiana, mas que o seqüestro de Jill Carroll foi um erro. Os insurgentes no Iraque ‘estão defendendo seu país’, disse al-Gaaod, mas ‘às vezes eles cometem erros’. Informações da Editor & Publisher [13/4/06].