[do release da editora]
A história da democracia brasileira está recheada de episódios nebulosos que misturaram jogo de influência, poder e jornalismo. Da malfadada tentativa de tirar as eleições de Leonel Brizola no pleito de 1982, no Rio de Janeiro, à subida meteórica e conseqüente vitória de Fernando Collor, em 1989, sempre se discutiu o papel da imprensa na manipulação de dados e informações para privilegiar ou prejudicar determinado candidato.
Nesta obra, a autora comprova com dados estatísticos e qualitativos que a manipulação existe e pode influenciar os resultados de uma eleição. Analisando a cobertura das eleições presidenciais de 2002 e 2006, realizada pelo Jornal Nacional, principal telejornal do país, verificou que algumas abordagens foram determinantes para eleger e destruir candidatos.
A autora é doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e docente do Departamento de Comunicação da Universidade Estadual de Londrina, onde leciona Jornalismo em disciplinas voltadas para a mídia televisiva.