O Monitor de Mídia analisa nesta edição, as editorias de esporte dos jornais A Notícia, Diário Catarinense e Jornal de Santa Catarina, no período de 06/06 a 11/06. O objetivo da pesquisa foi avaliar o enfoque que os periódicos dão às partidas de futebol – o destaque dado antes e depois dos jogos e a presença (ou não) da opinião dos jornalistas em relação aos torneios.
De maneira geral, o diagnóstico confirmou o previsto: os jornais torcem. Em alguns momentos, como nos torneios nacionais, o posicionamento vem com a justificativa de apoiar a representação catarinense. Mas em muitos casos, os preceitos do jornalismo dão lugar a uma torcida explícita.
Santa torce a distância
O futebol foi pauta constante na editoria ‘Esportes’ do Jornal de Santa Catarina. Apesar de os times e as competições catarinenses terem grande destaque, o Santa acompanhou várias competições: Copa do Brasil, Libertadores da América, Campeonato Brasileiro, Recopa Sul-americana, Copa América, eliminatórias da Euro 2008, amistosos internacionais, Campeonato Espanhol e Campeonato Argentino. No período analisado, o Santa publicou resultados dos mais variados jogos, deixando os leitores atualizados sobre todos os campeonatos
Nas edições avaliadas, pôde-se perceber que a participação do Figueirense na Copa do Brasil foi supervalorizada. A chegada do time na final foi um grande feito, porém, uma missa no estádio Orlando Scarpelli pedindo pela conquista do título, foi um pouco de exagero. O jornal cobriu o ‘evento’ e publicou a matéria ‘Uma oração pelo sucesso alvinegro’ (Pág. 22, 06/06). Além de foto do Padre Prim, que realizou a missa, o periódico ainda publicou uma foto da camisa personalizada feita pelo Figueirense para ele.
Ainda na edição de 06/06, o jornal demonstrou sua decepção com o jogo Brasil x Turquia, pela Copa América, na foto-legenda ‘Deu sono’:
Brasil e Turquia não saíram do 0 a 0 em um amistoso… digamos, chato, para ser simpático. Sonolento e disputado em ritmo de fim de temporada, o jogo de ontem, em Dortmund, na Alemanha, teve nível tão baixo que fica difícil ter servido para algum tipo de teste.
Após a derrota do Figueira para o Fluminense, o Santa publicou os resultados em ‘Deu Fluminense’ e ‘Festa tricolor no Scarpelli’ (07/06) e ‘Micareta tricolor’ (08/06). Além disso, o jornal preocupou-se em apoiar o time em ‘Sem tempo para fazer lamentações’ (08/06) e ‘Tempo de recomeçar’ (09 e 10/06). Parece que a torcida funcionou; em 11/06 o periódico publicou a chamada de capa ‘Figueirense aplica 4 a 0 no Flamengo’. Mais uma vez valorizando o time, o Santa publicou na matéria ‘Goleada para compensar’:
Figueirense mostra maturidade após perda do título da Copa do Brasil e aplica 4 a 0 no Flamengo
É interessante observar que o Santa colocou opiniões no meio das matérias, mostrando alinhamento com o time que representava o estado no torneio, fugindo do padrão da informação jornalística (Quem? O quê? Quando? Onde? Por quê?).
Diário é Figueira e Grêmio
A edição do dia 06/06 trouxe na capa uma foto destaque intitulada: ‘Para entrar na história’, estampando dois torcedores do Figueirense. Nesta publicação, houve uma supervalorização da importância do time para os catarinenses, em especial os florianopolitanos, afinal de contas, o Figueirense nunca havia chegado à final da Copa do Brasil. O jornal também trouxe uma entrevista com o técnico Luiz Felipe Scolari sobre sua opinião a respeito do Figueirense. O DC ainda dedicou uma matéria à Copa América, com o desempenho da seleção brasileira no empate do jogo contra a Turquia. Citou, ainda, a Copa Libertadores da América – o 2o jogo do Grêmio contra o Santos, na semifinal.
No dia 07/06, o DC dedicou quatro páginas somente às matérias sobre a derrota do Figueira na Copa do Brasil. Percebe-se, claramente, a torcida dos jornalistas pelo time da capital: a manchete ‘Decepção’ e os leads das reportagens sobre o time foram algumas das demonstrações do posicionamento dos jornalistas em favor do Figueira. O jornal preocupou-se, também, com a Série B do Campeonato Brasileiro, citando o jogo entre os times catarinenses Avaí e Criciúma. Ainda destacou a vitória do Grêmio e sua classificação para a Libertadores da América, além da divulgação da lista dos jogadores brasileiros na Copa América.
Em 08/06, foram publicadas matérias sobre a comemoração dos cariocas na chegada do Fluminense ao Rio de Janeiro. Além de abordar a final do torneio entre Flamengo e Figueirense, no dia 10/06 também trouxe a recuperação do alvinegro após a derrota na Copa do Brasil.
O time do Grêmio e a preparação de seus jogadores na Copa Libertadores da América também tiveram destaque na editoria.
Um ponto a ser considerado foi a coluna de Roberto Alves, que durante os três dias falou do Figueirense
A editoria ‘Esporte’ do Diário Catarinense do dia 09/06 de 2007 trouxe matérias de vários campeonatos, entre eles: Campeonato Brasileiro (Série A e B) Divisão Especial catarinense, Copa América, Sub-20. O destaque ficou para o jogo entre Criciúma e Avaí pela Série B do Brasileiro. No texto ‘A vez do clássico’, o repórter enfatiza as ironias do futebol, já que há alguns dias os dois times estavam torcendo juntos pela derrota do Figueirense, e agora se enfrentam na luta para subir na tabela.
A Série A do Campeonato Brasileiro apareceu na matéria ‘Mudanças no Figueirense’. O texto fala sobre os novos jogadores do time e os objetivos atuais no Brasileiro, retomando que o clube pretende esquecer a derrota da Copa do Brasil com novas vitórias no campeonato, almejando a taça e uma vaga para a Copa Libertadores da América 2008.
A Divisão Especial ganhou espaço na matéria ‘Para o JEC, não basta só vencer’, que trata da disputa do Joinville contra Videira. Claramente a favor do JEC o repórter trata o jogo como uma obrigação de vitória do time, que precisa pontuar para enfrentar o líder Próspera na próxima rodada. A matéria parece mais um puxão de orelha de um grande torcedor, o que fica mais claro no seguinte trecho que se refere à última derrota do time por 5 a 0 para o Camboriuense: ‘É mais um motivo que os comandados do técnico Luis Carlos Barbieri têm para golear o Videira e provar que aquela derrota vergonhosa foi apenas um acidente de percurso’.
No Diário Catarinense do dia 10/06, a primeira página da editoria ‘Esporte’ traz uma matéria com o torcedor do Figueirense Cleiton Araújo. O menino havia aparecido na capa do DC do dia sete de junho chorando a derrota do seu time na final da Copa do Brasil contra o Fluminense. A matéria ‘Esperança renasce’ fala sobre o jogo do Campeonato Brasileiro contra o Flamengo, a expectativa dos torcedores para que o clube de a volta por cima e esqueça o título perdido.
Ao lado, a matéria ‘Figueira pega o Fla na retomada do Brasileiro’ fala do novo gás que o Figueira dará para lutar pelo título do Brasileiro, começando pelo jogo com o Flamengo.
O Avaí aparece na matéria ‘Uma parceria com a promessa de sucesso’ dedicada a falar do trabalho que será realizado pela empresa gerenciadora de jogadores, a LA Sports. A retranca ‘Psicologia é uma das armas usadas no azurra’ fala de outra estratégia utilizada pelo Avaí para melhorar na Série B do Brasileiro.
A matéria ‘Grandes buscam estabilidade’ fala dos dois jogos do final de semana do Campeonato Brasileiro: Internacional x Santos e São Paulo x Atlético-MG. Além de trazer uma tabela da classificação atual do campeonato, com o nome do Figueirense em negrito na oitava colocação.
Na capa do caderno de esportes do Diário Catarinense do dia 11/06, o destaque foi a vitória do Figueirense em cima do Flamengo: ‘Com a alma lavada e salto na classificação’. Na matéria que fala do jogo, o título já demonstra o claro posicionamento em favor do clube: ‘Figueirense humilha o Fla’.
O Campeonato Brasileiro Série A ainda aparece nas seguintes matérias: ‘Estrela de Pato brilha em gramado encharcado’, ‘Torcida pede a cabeça de Muricy no Morumbi’, ‘Vasco goleia e Romário marca dois no Grêmio’, ‘Oito gols no empate de Náutico e Paraná’, ‘Liderança isolada escapa do Botafogo’ e ‘Fluminense e Corinthians embalados’.
A matéria ‘Gelson vibra com vitória, mas fica atento aos erros do Tigre’ trata do desempenho do Criciúma no Brasileiro Série B. Após a vitória de virada em cima do Avaí, o Tigre espera consertar os erros do time para enfrentar o Ipatinga, MG. Do outro lado, o Avaí derrotado pelo Criciúma aparece na matéria ‘Zé Teodoro volta a pedir paciência ao torcedor’, falando das conseqüências que o clube enfrentará depois de perder.
Até em Joinville a torcida foi do Figueira
Apesar do jornal A Notícia ter como meta a valorização da cobertura local, principalmente após a venda para o grupo RBS, a torcida pelo Figueirense, da capital, foi uma constante nas edições analisadas.
No período, o joinvilense A Notícia dedicou um espaço significativo ao, que perdeu a Copa do Brasil para o Fluminense e agora luta por uma vaga da Libertadores no Campeonato Brasileiro. Em seis dias de análise, o Figueira apareceu em quatro edições na capa.
O jornal, assim como as outras publicações, cobriu várias competições: Libertadores da América, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro (séries A e B), Divisão Especial do Campeonato Catarinense, Recopa Sul-Americana e Campeonato Espanhol.
No dia 06/06, foi chamada de capa: ‘Vale a sua torcida para a grande noite do Figueira’ que acompanhou uma foto destaque. A editoria ‘Esportes’ trouxe a matéria: ‘Noite para entrar na história’, que teve como foco a final da Copa do Brasil entre o Figueirense e o Fluminense, que priorizou o time da Ilha. Contudo, trouxe outro texto que fez um contraponto, destacando o tricolor.
Na edição do dia 7/06, divulgou novamente uma foto destaque com a chamada de capa: ‘Valeu Figueira!’. No caderno de ‘Esportes’, A Notícia descreveu a derrota do Figueira para o Fluminense pela Copa do Brasil na matéria: ‘Figueira perde o título em casa’. E mostrou o outro lado da vitória do tricolor carioca: ‘Roger, o reserva virou herói da conquista tricolor’.
Em 08/06, mais uma vez o time da capital catarinense foi chamada de capa: ‘Foco na série A para esquecer a Copa do Brasil’. No caderno, sob a cartola: ‘O dia seguinte do Figueira’, o jornal apresentou na editoria ‘Esportes’ o texto: ‘Concentração total no Brasileiro’, em que explicou que o Figueirense vai investir no Brasileirão para tentar vaga na Libertadores. Por outro lado, descreveu a festa organizada pelos torcedores do Fluminense para os jogadores intitulada: ‘Muita alegria, chope e samba na recepção aos campeões do Rio’.
O periódico acompanhou o desempenho do Joinville na Divisão Especial do Campeonato Catarinense através a matéria: ‘Torcida do JEC com novidades amanhã’, que mostrou a estréia dos jogadores do Joinville contra Videira. O time da região de abrangência do AN teve pouco destaque em relação aos outros. Fica clara a valorização da cobertura local.
O alvinegro apareceu novamente nas páginas do AN na edição de 09/06, na matéria ‘Figueirense será mais ofensivo’, que abordou a mudança tática que ocorreu dentro da equipe.
O time local também teve o seu espaço nessa edição: ‘Quando só a vitória não basta’, em que apresentou a importância da vitória do Joinville sobre o Videira.
No dia 10/06, trouxe o objetivo do alvinegro catarinense que é uma vaga na Libertadores, na matéria: ‘Recomeço para o Figueirense’.
No último dia de análise, o AN não se mostrou diferente e destacou mais uma vez o Figueirense. Na chamada de capa: ‘Redenção: depois de perder o título da Copa do Brasil, o Figueira fez as pazes com a torcida ontem. Com uma postura mais ofensiva, goleou o Flamengo por 4 a 0 e, de quebra, alcançou a quinta colocação no Brasileiro.’ Foi capa do caderno de Esportes, com uma foto destaque. O desdobramento pôde ser acompanhado no texto intitulado: ‘E a tristeza ficou no passado’.
O AN mencionou o Joinville, nessa edição, com os textos: ‘Diretoria pede e Barbieri fica no JEC’ e ‘Mais uma tarde infeliz’. No primeiro, apenas relatou o fato; já no segundo, descreveu a partida entre o Joinville e o Videira.
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Tempo de despertar
Editores e donos de jornais de todos os cantos participaram recentemente do Fórum Mundial de Editores que aconteceu na Cidade do Cabo, na África do Sul. Os ecos que atravessaram o Atlântico apontam para a necessidade de mudanças urgentes na forma de se fazer jornal e na forma de administrar esse tipo de negócio.
Uma pesquisa feita com 453 editores e executivos de jornais mostrou que, se fossem investir em qualidade editorial, a maioria dos consultados aplicaria recursos para treinar seus jornalistas em novas mídias, e depois na ampliação de páginas de análise e opinião. Aliás, o Fórum Mundial de Editores acredita que o jornalismo opinativo ficará cada vez mais importante nos próximos anos.
De maneira geral, há otimismo no setor. A Ásia, por exemplo, ainda tem bastante mercado editorial para ser explorado. Os países com maior crescimento na venda de jornais são China, Japão e Índia.
Os maiores concorrentes dos jornais são conglomerados de mídia como a NBC, BBC, CNN, e os sites Yahoo e Google. Mesmo assim, para os editores do Fórum Mundial, as novas mídias são consideradas positivas para a evolução dos negócios. Quase metade dos consultados na pesquisa apontou outra tendência para o jornalismo: no futuro, a maior parte das notícias deve ser oferecida gratuitamente. Como ainda existe receio do que pode acontecer, as cúpulas dos jornais já imaginam planos de contingência. Para sobreviver, os jornais devem aglutinar as mídias, isto é, devem juntar conteúdos e iniciativas em meio impresso e em novas mídias.
Com isso, os jornais devem trazer conteúdos específicos em seus sites; devem oferecer leitura rápida e atraente; incentivar a participação do público e investir na cobertura de eventos locais. As empresas jornalísticas vão precisar investir em equipamentos e sistemas; os jornalistas, por sua vez, devem se reciclar, desenvolver novas competências e habilidades. O público não precisa mudar. Ele está em constante transformação.
Para quem acompanha a mídia com um pouco mais de atenção, não há novidade nenhuma no diagnóstico apresentado na África do Sul. Nossos leitores do MONITOR DE MÍDIA estão habituados a esses assuntos, pois já tratamos disso diversas vezes. Mas o que há de novo? Agora, a diferença é que os dirigentes sabem o que fazer. E se nada for feito, não haverá a quem culpar desta vez.
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Qual é a melhor versão da vida?
Joel Minusculi
Uma das cenas mais intrigantes de Matrix acontece logo nos minutos iniciais do filme. O protagonista, Neo, está desacordado sobre seus computadores quando a campainha toca. Ao atender a porta, há um homem acompanhado de duas mulheres que pede um ‘material eletrônico’, para curtirem em uma festa. Neo sai de cena, para depois voltar com um Mini DVD. Os dois fecham negócio, com a palavra de que um não sabe da existência do outro. Não seria nada estranho, caso a cena não fosse montada como uma negociação entre um traficante e um usuário.
Simulacros e simulações. Estas duas palavras, além de darem nome a uma teoria e a um livro de Jean Baudrillard, estão cada vez mais presentes em nossa realidade. Estas ações são frutos de um movimento virtualizador do mundo, digno dos filmes de ficção científica. Tudo através de sensações artificiais, criadas com sintetizadores e imersão de sentidos. Mas a questão é: até que ponto vale a pena abandonar as sensações reais pelas virtuais?
Um marco dessa tendência, lançado há pouco tempo, foi oI-doser. Através desse programa, as pessoas podem ter a simulação de alguns efeitos físicos de drogas, através de seqüências musicais emitidas pelos fones de ouvido – ‘bons fones de ouvido e estéreo’, segundo as instruções do programa. É possível se inebriar, por exemplo, com o efeito do álcool, e até com um poderoso psicotrópico chamado ‘A mão de Deus’. Tudo através de uma simulação mental que, segundo o site do serviço, acontece porque as batidas sincronizam as ondas cerebrais para os usuários sentirem-se eufóricos, sedados ou para terem alucinações, como uma hipnose induzida.
Ainda nas simulações sonoras, um trecho de uma atração da Disney é popular atualmente na blogosfera. O arquivo que caiu na grande rede mostra o nível dessa tecnologia. É o Virtual Barbershop, onde usuário é submetido a um corte de cabelo, com direito a um barbeiro francês e música ambiente. Quando o usuário ‘entra na onda’, o efeito é surpreendente: ouvem-se passos e ruídos no ambiente, com noção de profundidade e movimento ao redor do corpo, enquanto o barbeiro faz seu serviço e ‘conversa com o usuário’ – além da sensação de que a qualquer minuto uma tesoura vai cortar a ponta de uma da orelha. Mais uma vez a percepção enganada, tudo propiciado por uma técnica chamada binaural recording, sintonizar áudio para esse fim.
O Second Life é uma tentativa, como o próprio nome deduz, de criar uma segunda vida para os usuários. Foi uma das iniciativas mais populares justamente por negar ser um jogo. Aqui é a imagem do avatar, uma personificação gráfica do internauta no virtual, moldada pela vontade do internauta, que conquista o desejo em apenas alguns cliques. A projeção eletrônica pode interagir com todos os outros elementos do seu mundo. Segundo os desenvolvedores desses sistemas, quanto mais perto da realidade, mais longe dos simples jogos eletrônicos, baseados no fantástico.
Os estudos da web 3.0
definem estratégias para as máquinas relacionarem nossos gostos e desejos com o seu conteúdo, para apresentar somente aquilo que procuramos. A professora do curso de pós-graduação em Comunicação e Semiótica da Pontífice Universidade Católica de São Paulo, Giselle Beiquelman, em seu livro ‘Linke-se’ define os rumos da informação nessa era. No texto ‘Sociedade Anônima’, a autora mostra como as plataformas usam os dados obtidos dos usuários, para reverter tudo em um processo de marketing mais efetivo.
Sobre as projeções de futuro, feitas com experiências já em andamento no nosso presente, Beiquelman ressalta duas vertentes da comunicação: na Publicidade e da Propaganda os spams nos e-mails e banners nos sites visitados que buscam informações dos usuários para serem personalizados; já para o jornalismo e mídia em geral é o RSS que faz a informação ir até o leitor, filtrada, mais uma vez, por uma série de preferências e gostos.
Estas inovações estão em um ritmo evolutivo tão rápido, que as pessoas não têm tempo de julgar a repercussão disso na vida real. É como se o virtual fosse a nova fantasia das pessoas, onde estes ambientes simulados e ao gosto dos usuários são como a ‘Terra dos brinquedos’, do clássico Pinóquio. Tomara que a alienação não seja o fim.
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