Wednesday, 13 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1313

Moacir Japiassu

‘‘Considerado, o jornalismo é mesmo uma cachaça!’

(Desabafo de Janistraquis)

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Quase-quase

À 1h28 da madrugada de segunda-feira, 10/5, a gentil e respeitável Marta Isabel Alves dos Santos, a mais atenta leitora que o Diário de S. Paulo jamais teve, examinava a edição online deste vibrante matutino de grande penetração quando deparou com inesquecível texto, fortemente engalfinhado ao título Moradores desconfiavam dos vigias da praça em que rapaz foi executado:

Empresa foi contratada há 5 anos, após uma série de assaltos em residências da Vila Beatriz. Após o assassinato do jovem Guilherme Almeida por um vigia, maioria teme represálias

(…) A Itaim Vigilância presta serviços aos moradores da Praça Vicentina de Caral… e da Rua Caraça, na Vila Beatriz, há cerca de cinco anos, quando houve uma série de assaltos em diversas residências da região.

Janistraquis, que acorda mais cedo, já havia lido a correspondência e balançava a cabeça em sinal de reprovação quando adentrei o escritório:

‘Considerado, desde o Correio Braziliense, não este de agora, porém o de Hipólito José da Costa, uma das mais ingentes e primeiras lições de quem escreve é tomar cuidado com as palavras. Ainda bem que não é notícia do Rio e a tal praça não fica na Rua Bulhões de Carvalho…’

É mesmo, o estrago seria redobrado. Esta rua da Zona Sul do Rio, situada na divisa entre Copacabana e Ipanema, é chamada na intimidade de ‘Rua Quase-Quase’, por óbvias e temíveis razões.

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Sambinha bom

‘Além de uma atitude excepcionalmente burra, essa de expulsar o correspondente do NYT revela o autoritarismo nazi-petista’, escreveu nosso considerado leitor Ernesto dos Santos Lima. Janistraquis não chega a tanto porque raramente dá importância a besteiras, Ernesto. ‘Somente quando estou de porre, o que só acontece nos finais de semana’, explica.

É verdade, dou fé e subscrevo a última frase do meu quase sempre sóbrio secretário. Afinal, como diz o sambinha, ‘eu bebo, sim/estou vivendo/tem gente que não bebe/e tá morrendo’…

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Pré-natal

Nosso considerado Celsinho Neto, diretor da sucursal desta coluna em Fortaleza, meteu os pés da rede quando leu o seguinte título no jornal O Povo:

A importância do pré-natal na gravidez.

‘Arriégua!!! Pré-natal é algo que, salvo engano, só pode ser feito durante a gravidez, né não?’, esperneou Celsinho. ‘Mas parece que a negada de O Povo não tem tanta certeza assim…

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Coisas finas

A coluna recomenda a leitura de CURAR… o stress, a ansiedade e a depressão sem medicamento nem psicanálise, do neuropsiquiatra francês David Servan-Schreiber, que a Sá Editora lançou na Bienal do livro. Janistraquis leu e abandonou na hora até o chazinho de maracujá.

Depois de devolvido ao convívio social, meu secretário atracou-se com outro lançamento da Bienal, este da Editora W11/Francis: Universo Baldio, primeiro romance do festejado poeta Nei Duclós. Quem sofreu desencantos e perseguições com o golpe de 1964 e esvaiu um pedaço da juventude em angustioso fumacê, certamente se reencontrará naquelas páginas recheadas de versos, tanta é a perfeição das frases.

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Novo ciclone

O considerado leitor Arthur Viegas Marinho, desempregado há quase três anos, gastava o tempo no início da noite de sexta-feira, 7 de maio, a zapear pelos canais de tevê, quando a notícia do ‘novo ciclone’ chamou-lhe a atenção e ele escutou esta pergunta do repórter a um integrante da equipe de buscas: ‘Dos outros pescadores que continuam desaparecidos, nenhum deles foi encontrado?’.

O, com perdão da palavra, telejornalístico, era Cidade Alerta, da Record; no minuto seguinte, para se recuperar do susto, o compelido telespectador migrou para o rival Brasil Urgente, da Bandeirantes, e ali pôde acompanhar um formidável papo-cabeça entre José Luís Datena e o filósofo da Boca do Lixo, Alexandre Frota.

Abatido, nosso Arthur comenta, em mensagem à coluna: ‘Pois é, esse povo todo está empregado, ganhando bem, enquanto eu ando a latir no quintal pra economizar cachorro…’.

Arthur Viegas Marinho, 47 anos, casado, três filhos adolescentes, é engenheiro mecânico.

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Membros…

Diretor de nossa sucursal paulistana e um dos nomes mais conceituados da Sociedade da Terra Redonda, que reúne os mais ilustres ateus deste país (conheça), ficou felicíssimo com a tradução que leu no seu jornal preferido:

‘Às vezes uma tradução atira no que vê e acerta no que não vê. Ao reproduzir um artigo de Laurie Goodstein no New York Times (EPA!) [este ‘epa’ é do Janistraquis] sobre o livro O Código de da Vinci, o Estadão nos brindou com a seguinte frase:

O livro explora a desconfiança do público em relação à Igreja Católica depois do escândalo dos abusos sexuais cometidos por membros do clérigo.

E não é que, mesmo errando, eles acertaram em cheio?!’

É verdade, Daniel!!! Membros do clérigo; quer dizer: ‘aquilo’, mais dedos, dedinhos e dedões…

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Ai, ai, Abramovay!

Nosso considerado Ageu Vieira leu em Zero Hora, bem reputado jornal de Porto Alegre:

Unesco elogia luta contra violência em escolas na Capital

Entre seis metrópoles brasileiras pesquisadas pela Unesco – braço cultural e educacional da ONU -, Porto Alegre destacou-se na luta contra a violência nas escolas públicas. Setenta por cento dos alunos da capital gaúcha ouvidos pelo levantamento disseram não encontrar nenhuma violência nas escolas da cidade.

A responsável pela pesquisa, Miriam Abramovay, alerta que a situação de Porto Alegre continua gravíssima, apesar do primeiro lugar entre as cidades pesquisadas (Belém, Salvador, Rio, São Paulo e Distrito Federal).

Ageu, que havia iniciado a leitura já meio confuso, ao final quedava-se inteiramente perplexo:

‘Ora, 70% dos alunos disseram que não encontram nenhuma violência nas escolas da cidade. Ótimo! O mais surpreendente, todavia, é que a responsável pela pesquisa acha que a situação continua gravíssima. Ué?! Se a grande maioria não vê nenhuma violência, onde está a tal de situação gravíssima?’.

E acrescentou: ‘Luta contra violência soa meio esquisito, não?’

Soa.

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Inexplicável!

Roldão Simas Filho, considerado diretor de nossa sucursal no Planalto, de onde só é possível flagrar pessoas a entornar copos plásticos junto a bebedouros, preferiu não entrar no bate-boca etílico-midiático porque enredara-se em pesquisas iniciadas há quatro meses junto à Empresa de Correios e Telégrafos. Sua conclusão:

‘A ECT emitiu no final do ano passado um selo comemorativo alusivo ao presidente Fernando Henrique Cardoso. Trata-se de algo inexplicável pois nada ocorreu para justificar esta homenagem, além do que tal selo fere as normas da filatelia nacional que proíbe selos referentes a pessoas vivas. Deixo de emitir meus comentários. Fica aqui apenas meu espanto.’

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Nota dez

O mais invocado texto da semana é de Sérgio Rodrigues no site No Mínimo:

(…) Como se sabe, o correspondente do ‘New York Times’ cometeu o crime de escrever em seu jornal que nosso presidente da República bebe demais. Talvez tenha bebido ele, o correspondente, para decidir que uma matéria tão mal apurada, tão pouco sólida – porque se fosse líquida, já viu – seria enviada para a redação em Nova York. Não, não é verdade que o Brasil esteja morrendo de preocupação com a possibilidade de Lula ser alcoólatra como Bush. O presidente aprecia uma caninha, todo mundo sabe, mas se isso for um problema, será o menor dos que nos afligem. Acho que poucos brasileiros discordariam dessa afirmação (…)

Leia a íntegra aqui.

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Errei, sim!

‘O NÉLSON ERRADO – Do Erramos da Folha de S. Paulo, que foi rebaixado de jornal autônomo a mísera editoria: ‘Na reportagem A reação de cada um, publicada na página A-16 da edição de ontem, a Folha trocou o nome do cantor Nélson Gonçalves pelo do teatrólogo Nélson Rodrigues(…)’

Na matéria do dia anterior (tinha até foto do imortal intérprete de A Volta do Boêmio), lia-se: Nélson Rodrigues, cantor: (…) Eu estava numa turnê pelo Nordeste (…) em companhia do meu violonista Mazinho e de meu empresário Adelino Moreira(…).

Nélson Rodrigues-Gonçalves contava onde estivera no dia da morte de Kennedy.’ (dezembro de 1988)’



MEMÓRIA / LENA FRIAS
O Globo

‘Lena Frias, 60 anos, jornalista’, copyright O Globo, 13/5/04

‘Grande pesquisadora da cultura popular brasileira, a jornalista Marlene Ferreira Frias, ou simplesmente Lena Frias, reuniu um importante arquivo e fez diversas viagens de estudo pelo Brasil, visitando especialmente o Nordeste, onde tinha amigos como Luís da Câmara Cascudo. Seu conhecimento de música e cultura popular levou-a mais de uma vez ao júri do desfile das escolas de samba do Rio. Mangueirense, Lena foi quem primeiro percebeu o movimento de retorno do samba à Lapa.

Trabalhou no ‘Jornal do Brasil’. Tinha um texto refinado e seu último trabalho, escrito em fevereiro deste ano, foi um release para o novo CD que Dona Ivone Lara lançará no segundo semestre. Com Hermínio Bello de Carvalho e Nei Lopes escreveu ‘Mãe Quelé’, livro sobre Clementina de Jesus.

Em bilhete a amigos, em maio de 2001, explicando sua decisão de se afastar do jornalismo diário, Lena escreveu: ‘Meu compromisso é com tudo aquilo que revela e exprime as matrizes da nossa identidade, da nossa verdade e da nossa integridade de brasileiros. Por isso, escrevo com tanta paixão sobre o cantador Azulão da Feira de São Cristóvão, sobre Patativa de Assaré, Ariano Suassuna e Antônio Nóbrega. Sobre Gilberto Freyre e Câmara Cascudo. Sobre superstições e lendas do nosso fabulário. Foi a missão que recebi de Deus.’

Lena Frias morreu ontem de manhã, aos 60 anos, em casa, em Vila Isabel, vítima de câncer. Seu corpo será cremado hoje, às 10h, na sala 2 do Memorial do Carmo, no Caju. Ela deixou um filho, Pedro James Frias Hemsley, de 20 anos.’



INTERNET
Elvira Lobato

‘Internet Brasil vai à SDE contra teles’, copyright Folha de S. Paulo, 13/05/04

‘A recém-criada Associação Internet Brasil, que reúne provedores de acesso pago à internet -entre os quais Terra, AOL (American Online) e UOL (Universo Online)-, pediu à SDE (Secretaria de Direito Econômico) que investigue o relacionamento econômico entre as companhias telefônicas e os provedores de acesso gratuito à rede mundial de computadores.

O pedido é baseado em parecer da empresa de consultoria Tendências, que apontou a existência de ‘subsídio cruzado’ (transferência de ganhos) entre as telefônicas e os provedores.

Segundo o estudo, o acesso gratuito não seria sustentável economicamente apenas com a venda de publicidade virtual e com o comércio eletrônico. O serviço estaria sendo remunerado pela transferência de ganhos das concessionárias de telefonia fixa.

‘O custo desse ganho será, de uma forma ou de outra, embutido nas tarifas de telefonia fixa. (…) Portanto será arcado por todos os consumidores (…), inclusive os que não navegam na internet’, afirma o parecer.

Entre os consultores que assinam o documento está o ex-presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) Gesner Oliveira.

Distorção

Na avaliação dos consultores, há uma ‘falha’ na regulamentação do uso das redes entre as companhias telefônicas, que leva as empresas de telefonia a estimular o acesso gratuito à internet.

A regulamentação estabelece que, se o assinante de uma operadora liga para o cliente de uma outra operadora, a que iniciou a chamada paga à que completa a ligação.

Como o acesso à internet gera grande volume de ligações, as teles criaram ou se associaram a provedores de acesso gratuito para garantir receita. A Telefônica tem o iTelefônica; o iG é ligado à Telemar; a Brasil Telecom é ligada ao iG e ao iBest, e a Embratel tem o Click 21.

De acordo com o estudo da Tendências, o mercado de acesso discado à internet já está dominado pelos provedores ligados às concessionárias.

Na representação feita à SDE, a Internet Brasil afirma que os pequenos provedores pagos tenderão a desaparecer, nesse contexto.

Segundo a associação, 181 pequenos provedores desapareceram nos últimos 15 meses e 70% do tráfego para a internet é feito por acesso gratuito. Há um ano, o percentual era de 50%.

A entidade diz que não defende a eliminação dos provedores gratuitos, mas o fim da ‘relação incestuosa’ entre eles e as teles.

O presidente da Internet Brasil, Roque Abdo, disse que o comitê jurídico da entidade se reunirá hoje para analisar a informação de que o iG teria fechado 2003 com receita líquida de R$ 183 milhões e lucro de R$ 18 milhões.

De acordo com o executivo, pelos dados do mercado, a receita com assinatura e publicidade do iG seria de, no máximo, R$ 36,17 milhões. Ou seja, para chegar aos R$ 183 milhões de receita líquida, o provedor de acesso à internet precisaria ter recebido R$ 146,8 milhões de repasse das operadoras de telecomunicações.

Outro lado

O iG, por intermédio de sua assessoria de imprensa, disse que não divulga nem comenta seus indicadores financeiros.

Executivos das companhias telefônicas, por sua vez, afirmam que desde 2002 todos os provedores de acesso à internet, inclusive os de acesso pago, recebem remuneração das teles de acordo com o tráfego telefônico que eles geram.

A Abranet (Associação Brasileira dos Provedores de Acesso à Internet), que representa provedores de acesso pago e gratuito, não quis se manifestar sobre a representação da Internet Brasil na Secretaria de Direito Econômico.’



Edna Simão

‘Mais competição para a internet em banda larga’, copyright Jornal do Brasil, 14/05/04

‘Decisão da Agência Nacional de Telecomunicações poderá reduzir os preços dos serviços de banda larga (conexão à internet em alta velocidade) para o consumidor. Com o objetivo de incentivar a competição, a Anatel fixou preços máximos que as operadoras de telefonia local Brasil Telecom, Telemar e Telefônica poderão cobrar das empresas interessadas em utilizar sua rede para prestar esses serviços.

O presidente da agência, Pedro Jaime Ziller, não soube precisar quanto os preços podem cair para o consumidor. Mas contou que, em Nova York, após um ano de compartilhamento da rede para oferta de internet em banda larga, o preço para o consumidor caiu 30%.

– Aumentando a competição, criam-se condições para baixar os preços – afirmou.

A decisão da Anatel atende denúncia antiga de Intelig e Embratel contra as operadoras. Na denúncia, as empresas apontaram inexistência de condições viáveis para uso das redes das concessionárias, especialmente para a oferta de serviços em banda larga.

A Anatel fixou ainda um conjunto de critérios e recomendações para a elaboração de procedimentos operacionais a serem seguidos no uso da infra-estrutura de telefonia local. As concessionárias poderão cobrar um aluguel de compartilhamento de até R$ 15,42 mensais, contra anteriores de R$ 18 a R$ 36,90. A mensalidade para o consumidor, no entanto, pode variar de R$ 45 a R$ 120.

O superintendente de Serviços Públicos da Anatel, Marcus Batuffo, afirmou que as empresas interessadas terão 30 dias para se prepararem para prestar o serviço. No primeiro momento, além desses 30 dias, o consumidor interessado terá que aguardar mais 15 dias para a instalação da banda larga. A estimativa da Anatel é de que em 2010 esses serviços contem com 8 milhões de usuários.

– Até agora as concessionárias só faziam a banda larga para elas mesmas. Agora surge nova perspectiva no mercado que deve aumentar a competição e reduzir os preços – afirmou Batuffo.’



Mônica Tavares

‘Concorrência em banda larga é regulamentada’, copyright O Globo, 14/05/04

‘Depois de quase quatro anos de espera, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) definiu ontem os preços máximos do aluguel de linhas que a Brasil Telecom, a Telemar e a Telefônica poderão cobrar de outras empresas como Embratel e Intelig que queiram prestar serviços de comunicação de dados (internet em alta velocidade, a chamada banda larga). Na prática, a medida torna este mercado competitivo e viabiliza a queda de preços para o consumidor.

As concessionárias queriam cobrar das outras empresas até R$ 36,90 pelo aluguel mensal para oferecer o serviço de banda larga para cada consumidor, mas a Anatel estabeleceu o preço máximo de R$ 15,42 pelo aluguel.

Atualmente, existe no país cerca de 1,2 milhão de assinantes de banda larga. A projeção da agência é que nos próximos 8 anos o número de usuários chegue a 9 milhões. A decisão de impor um preço máximo foi tomada a partir de uma denúncia feita pela Intelig em 4 de dezembro de 2000, que depois foi reforçada pela Embratel. O presidente da Anatel, Pedro Jaime Ziller, disse que a regra do umblinding (aluguel da linha para outra empresa) é esperada há muito tempo.

– A expectativa é uma queda substancial no preço para o cliente – disse Ziller.

Em Nova York, queda nos preços foi de 30%

Segundo Ziller, quando os limites para o aluguel foram implantados em Nova York, há dois anos, o preço para o consumidor caiu cerca de 30%. Mas ele fez questão de ressaltar que essa proporção pode não ocorrer no Brasil, porque o mercado é diferente.

Em média, um consumidor da Telemar paga hoje R$ 120 por mês pela banda larga, incluindo o aluguel do modem. O superintendente de Serviços Públicos da Anatel, Marcos Bafutto, disse que o reajuste de preço do aluguel da rede para as empresas segue as regras das tarifas e somente poderá ser feito a cada 12 meses. O índice de correção será o IGP-DI, o mesmo da telefonia fixa.’