Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Blog da Época


CRISE POLÍTICA
Nota da redação


‘(Nos últimos dias, vários comentários neste blog questionaram a reportagem
sobre a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Para
esclarecer nossos leitores, publicamos aqui a seguinte nota, que está na edição
impressa de Época.)


1) Época é apartidária, isenta e independente. Nosso único compromisso é com
o bom jornalismo, cujo conteúdo está a serviço do leitor e da sociedade;


2) Até o fechamento da reportagem sobre o dinheiro depositado na conta do
caseiro Francenildo Costa, não havia informação sobre as circunstâncias em que
os extratos tinham sido emitidos. Não se sabia se a Polícia Federal ou a Caixa
Econômica tinham ordem judicial para quebrar o sigilo bancário do caseiro;


3) Época decidiu, ainda assim, divulgar as informações bancárias de Costa por
julgá-las jornalisticamente relevantes para a compreensão de um caso de
interesse nacional;


4) Antes de publicá-las, conferimos a veracidade dos depósitos com o advogado
do caseiro. A versão contada pelo advogado foi publicada, assim como a do
suposto pai biológico do caseiro;


5) Publicamos ainda as condições em que os extratos foram emitidos: enquanto
o caseiro estava detido pela Polícia Federal;


6) Na mesma edição em que publicamos a reportagem, a revista Veja escreveu as
seguintes linhas: ‘O depoimento do caseiro foi colocado em suspeição. Depósitos
bancários feitos em sua conta bancária poderiam ser indicativos de que ele falou
por dinheiro. (…) Se ele mentiu por dinheiro, é grave. Mostra que Palocci pode
estar falando a verdade quando diz que está sendo vítima de manobras
eleitorais’. A legenda de Veja sob a foto do caseiro era esta: ‘Francenildo:
dinheiro na conta para mentir ou para falar o que sabe?’. A revista Veja não
citou a fonte de suas informações. Sabemos qual é, mas não a revelaremos;


7) Época ajudou a investigar a quebra do sigilo bancário do caseiro.
Revelamos em nosso blog o código do extrato suspeito. Enviamos à Polícia Federal
e à Comissão de Sindicância da Caixa todos os documentos que nos foram
solicitados;


8) O livre exercício da atividade jornalística pressupõe o uso de fontes
sigilosas. Por isso não revelaremos quem nos forneceu os extratos. É importante
frisar, porém, que não se tratava de alguém que tivesse condição de violar o
sigilo bancário de Francenildo. Também é importante dizer que, ao contrário do
afirmado na revista Veja, o repórter Matheus Leitão não participou em nenhum
momento da apuração da reportagem.’




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