Este livro é o primeiro resultado material de um projeto de pesquisa sobre o acontecimento jornalístico. O projeto, que se intitula ‘Tecer: jornalismo e acontecimento’, recebe financiamento da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) no âmbito dos convênios de cooperação acadêmica do Procad e reúne pesquisadores de quatro programas de pós-graduação em Comunicação brasileiros: Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos), UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).
A pesquisa, de forma mais ampla, investiga o conceito de acontecimento em perspectiva multidisciplinar e pretende constituir uma epistemologia do acontecimento jornalístico. A primeira etapa do trabalho foi dedicada a revisar criticamente as teorias sobre a temática do acontecimento, contextualizando-as e trazendo-as para a reflexão no interior das teorias do jornalismo. O livro que agora apresentamos emerge deste empreendimento teórico, ao qual se deve o seu caráter de mapeamentos críticos. O que é ‘fato’, no terreno filosófico, nem sempre é ‘acontecimento’ para o jornalismo. Só é possível pensar estas distinções e aproximações, de forma consistente, se consideramos o jornalismo como um campo teórico que se articula, em fluxo e em rede, com outros campos da ciência. Nesta articulação, o jornalismo toma de empréstimo conceitos e angulações, para então novamente forjá-los segundo sua própria condição epistêmica. Para efetivamente compreender o jornalismo, e em seu bojo um conceito vital como o de acontecimento, é preciso reservar-lhe um estatuto teórico.
O acontecimento histórico e o jornalístico
Este livro, que encarna a proposta de uma cartografia crítica, está organizado em três partes. Na primeira, ‘Interfaces disciplinares’, encontram-se os textos que pensam o jornalismo a partir de sua relação com outros campos do conhecimento, especialmente a sociologia, a filosofia, a história, a arte e a semiótica. Na segunda, ‘Incursões sistematizadoras’, concentram-se mapeamentos mais específicos do jornalismo, trabalhando abordagens, tipologias e estatutos do acontecimento. Na última, ‘Reflexões aplicadas’, reúnem-se textos que articulam a reflexão teórica sobre acontecimento a estudos aplicados sobre noticiabilidade, agendamento e enquadramento.
No texto que abre a primeira seção, ‘Jornalismo e construção social do acontecimento’, Eduardo Meditsch trata criticamente da apropriação que certos teóricos e pesquisadores fazem da perspectiva construcionista. O autor retoma a contribuição original de Peter Berger e Thomas Luckmann sobre a construção social da realidade, especialmente os processos de socialização do indivíduo. Pondera que o jornalismo atua no processo de conservação ou atualização das realidades já internalizadas pelos processos de socialização anteriores, exercendo uma dupla ação de conservação e de renovação da realidade. Trata das tipificações, dos estereótipos, das realidades objetiva e subjetiva, do senso comum e da ideologia. Ao longo de sua reflexão, Meditsch alerta para o risco de uma leitura simplista segundo a qual ‘o jornalismo constrói a realidade’, indicando a importância de compreender os fatos como construções humanas e o jornalismo como um campo que participa da produção dos acontecimentos, em um processo complexo de objetivação e subjetivação do conhecimento.
Em ‘Acontecimento jornalístico e História’, Felipe Simão Pontes e Gislene Silva constroem um quadro amplo de angulações e modos de ver o acontecimento a partir das contribuições da História. Para engendrar esta reflexão, partem de dois blocos de oposições teóricas, um no campo metodológico e outro no campo epistemológico, agregando ainda a concepção da história como ontologia. Por meio das oposições ‘fato versus estrutura’ e ‘explicação versus compreensão’, os autores debatem a evolução da percepção do acontecimento e do trabalho dos historiadores. Ao longo desse eixo, surgem conceitos importantes para o jornalismo, como evento, singularidade, contexto, duração, legado, relação entre passado e presente. Também a perspectiva ontológica traz sua contribuição, afirmando a materialização da história nas estruturas sociais, nos conflitos e na produção humana. O mapeamento dessas contribuições permite aos autores tratar das interfaces entre o acontecimento histórico e o acontecimento jornalístico, colocando no eixo da problematização a importância da temporalidade e da narratividade.
Estratégias enunciativas dos meios
Arte e jornalismo são séries particularizadas de procedimentos culturais, que apreendem os acontecimentos e lhes conferem uma nova materialidade. É a partir dessa concepção que Daisi I. Vogel aproxima estes dois campos do saber em ‘O acontecimento no jornalismo e na arte’. Essa apreensão – recorte, intervenção, ruptura – inscreve o acontecimento em um conjunto de noções previamente estabilizadas em campos culturais, podendo tornar-se acontecimentos jornalísticos, artísticos, históricos. Para a autora, há eventos, singularidades e subjetividades atuando na ideia de acontecimento. O trabalho de reconfiguração dos acontecimentos é, assim, um trabalho de montagem, desmontagem e remontagem de descontinuidades que ali estão operando. Jornalismo e arte remetem ao acontecimento, mas o fazem segundo preocupações políticas e estéticas próprias, constituindo-se por fim em regimes complementares de manifestação da cultura.
Fechando este primeiro bloco de textos, Ronaldo Henn privilegia a linguagem em ‘O acontecimento em sua dimensão semiótica’. Trata das operações semióticas de construção do acontecimento jornalístico, seus movimentos em série, seu estado primeiro inapreensível, seu estatuto de instância inaugural que carrega a potencialidade das significações – sem deter, entretanto, o domínio da causalidade. O autor defende que o acontecimento é portador de uma dimensão profundamente semiótica, sendo percebido, digerido e inserido em cadeias de sentido. Apresenta as categorias fenomenológicas de Peirce da primeridade, secundidade e terceridade para compreender o processo de instauração do acontecimento, indo de um presente imediato, pura qualidade de sensação e virtualidade, para a ruptura da ação e finalmente para o terreno da linguagem. Trata do acontecimento nos planos ontológico, semiótico e pragmático, lembrando que sua riqueza reside exatamente no trânsito entre estas possibilidades de apreensão. Analisa o acontecimento no plano do objeto e no domínio dos signos, chegando à problematização dos modos específicos de funcionamento de determinados signos e, finalmente, ao interpretante, produzido no processo de afetação dos sujeitos – quando o acontecimento acontece a alguém. É nesse quadro que o autor inscreve a semiose característica do acontecimento, e é nesse quadro que o jornalismo vive sua dimensão simbólica.
No texto que abre a segunda parte deste livro, ‘Vertentes dos estudos de acontecimento’, Ângela Zamin e Beatriz Marocco mapeiam os estudos exógenos e endógenos sobre o tema. As teorias exógenas emergem da sociologia, da antropologia e da pedagogia. Segundo essas teorias, é possível apreender o acontecimento, e sobre ele refletir, a partir de suas relações e ancoragens sociais, de sua articulação como ato humano ou de performances que mostram, explicam, organizam e enquadram. Já as teorias endógenas pensam o acontecimento a partir de questões internas ao campo jornalístico, como os processos, as lógicas e o fluxo informativo. Também aqui se localizam os estudos sobre as estratégias enunciativas dos meios, os modos de articulação dos campos sociais e os modos de nomear os fatos, os sujeitos e suas tensões. As autoras propõem, então, uma terceira vertente de estudo, situada no espaço entre as duas anteriores. O foco deste terceiro modo de apreensão do acontecimento reside em uma reflexão kantiana sobre o presente, percebido ao longo de seu processo histórico.
Acontecimento como ‘sombra projetada’
Em ‘Tipologias do acontecimento jornalístico’, Christa Berger e Frederico M. B. Tavares apresentam os tratamentos teóricos que o acontecimento recebe nos estudos de jornalismo. Revisam de forma exaustiva a bibliografia sobre o tema, trazendo à luz concepções diversas que se apoiam sobre o estatuto da experiência, a dimensão temporal, a construção em forma de notícia, a linguagem que confere sentido e inclui o acontecimento em uma cadeia de significações. Os autores articulam estas tipologias a conceitos como notabilidade, previsibilidade, atualidade e repercussão, refletindo ainda sobre o processo de mediação no qual o acontecimento está inscrito. Trabalham com dois tipos básicos de acontecimento, o previsto e o imprevisto, e mostram uma série de entradas possíveis para pensarmos sobre a estruturação do acontecimento e sobre seus modos de nomeação, segundo uma vasta gama de pesquisadores.
No terceiro e último texto desta parte, ‘O jornalismo como acontecimento’, Marcia Benetti trabalha as distinções entre acontecimento jornalístico e acontecimento discursivo para debater quando o jornalismo pode, ele mesmo, ser tomado como um acontecimento. Trata de conceitos como notabilidade, variação, ruptura, consenso, conflito e experiência, além das noções de prática discursiva, arquivo, poder, vontade de verdade e vontade de saber. A autora apresenta três situações nas quais o jornalismo pode se constituir como acontecimento: ao tratar de fenômenos capazes de gerar a sensação de experiência compartilhada, ao organizar a experiência temporal do homem e ao produzir supostos consensos. No desenvolvimento destas três situações particulares, articulam-se questões como imaginário, processos ritualísticos, memória, valores morais e contemporaneidade. O jornalismo como acontecimento, defende a autora, deve ser pensado no campo das repercussões sobre os sujeitos, os grupos e os valores hegemônicos de uma sociedade em determinada época.
Na terceira parte, três textos procuram conferir aplicabilidade à discussão teórica. No primeiro, ‘O acontecimento como notícia: do conceito à prática profissional’, Virginia Pradelina da Silveira Fonseca começa perguntando-se como os acontecimentos são extraídos da superabundância de realidades constitutivas do espaço público para adquirirem a visibilidade que lhes dá a condição de notícia. Com isso, estabelece uma estratégia de reflexão sobre o acontecimento jornalístico que lhe permita confrontar o conceito com as práticas nas redações de jornais pertencentes a grandes corporações de mídia. Valendo-se de entrevistas temáticas realizadas em 2008 com jornalistas que ocupavam cargos de chefia nas redações de O Globo e Jornal do Brasil, a autora conclui que, para cumprir a função de tratar analiticamente os temas, num mercado altamente competitivo como o do jornalismo contemporâneo, a concepção de acontecimento jornalístico que passa a prevalecer nas redações começa a aproximar-se da concepção teórica esboçada por autores como Muniz Sodré (fato sócio-histórico) e Mouillaud (sombra projetada), provocando possivelmente uma nova configuração da notícia nos meios impressos. Para distinguir-se dos meios de atualização mais instantânea, a notícia de jornal aproxima-se cada vez mais da concepção de acontecimento como ‘sombra projetada’, e menos como registro do factual, que caracteriza o paradigma informacional do jornalismo moderno. Em outras palavras, é menos o registro da ocorrência (fato) e mais o modo como essa ocorrência é apreendida pelo sujeito (acontecimento).
A suposta anterioridade
No segundo texto, ‘Agendamento, enquadramento e noticiabilidade’, Bruno Souza Leal, Paulo Bernardo Vaz, Elton Antunes, Bárbara Regina Altivo, Júlio Márcio Oliveira Silva e Vicente de Souza Cardoso Jr. problematizam as relações entre esses três elementos numa época em que a mídia é uma das principais referências de conhecimento a indivíduos dos mais diversos estratos sociais, econômicos e culturais, processo que confere centralidade aos veículos noticiosos como lugar de constituição de realidades cotidianas. Nesse âmbito, analisam como mídias noticiosas importantes no Brasil cobrem os temas que remetem à homofobia, fenômeno amplamente disseminado na sociedade. Os autores argumentam que as notícias são um produto intimamente associado a estratégias que supõem enquadramentos e critérios de noticiabilidade, e que, postas em circulação, repercutem e agendam temas para debates, informando o público sobre questões da ‘ordem do dia’. Por outro lado, o próprio público agenda a mídia apresentando demandas, para que dê visibilidade a temas que lhe interessam, assim como os próprios veículos agendam-se mutuamente a partir da repercussão de temáticas de amplo apelo social – situação que requereria não uma aporia entre as distintas dimensões, mas uma perspectiva de articulação conceitual. Sustentam com isso que, para delinear um acontecimento jornalístico, é fundamental levar em conta os três elementos em interconexão: o agendamento, o enquadramento e a noticiabilidade.
Por fim, encerrando a seção e o livro, em ‘De quem é a agenda?’, Bruno Souza Leal, Paulo Bernardo Vaz e Elton Antunes retomam o tema agendamento para discutir os resultados de pesquisa desenvolvida no ano de 2008 com o objetivo de conhecer o processo de construção midiática do fenômeno homofobia, em especial do grupo social que constitui seu alvo mais visível e também seu principal agente de combate – o público LGBT. Depois de analisar mais de 1.500 textos publicados em O Globo, Folha de São Paulo, Veja, O Tempo e nos telejornais Jornal Nacional e MGTV 2ª Edição, confrontam dados, testam hipóteses e, diante da economia visibilidade x silenciamento, concluem não haver homogeneidade no tratamento do tema pela mídia. Avaliam que, no interior de um mesmo veículo e de uma mesma edição, foi possível encontrar modos de tratamento diversos e por vezes contraditórios. Em outras palavras, registraram-se no conjunto de textos coletados diferentes modos de visibilidade e invisibilidade. Os autores perceberam, entretanto, que isso não se dá de modo coerente, nem no âmbito de cada veículo, nem na dimensão geral do sistema mediático, o que lhes permite problematizar neste texto a questão da suposta anterioridade do acontecimento em relação à notícia.
Abertura de olhar
O principal objetivo deste livro é o de contribuir com o campo teórico do jornalismo, privilegiando um conceito que lhe é fulcral. A obra resulta da experiência compartilhada de autores que estão debruçados sobre a complexa problemática do acontecimento jornalístico, conscientes de que não lhe devem impor reduções – devem, antes, sondar-lhe as particularidades e as possibilidades. É com essa abertura de olhar que convidamos os demais pesquisadores a empreender esta leitura.
Queremos registrar, por fim, nossos agradecimentos a Flávio Antônio Camargo Porcello, que também participa do grupo; a Silvia Saraiva de Macedo Lisboa e Laura Strelow Storch, pelo dedicado trabalho de revisão dos originais; e a Ana Paula Penkala, pela inspiração da logomarca de nosso projeto. [Porto Alegre, agosto de 2010]
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Sobre os autores
** Ângela Zamin – Jornalista, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) e mestre pelo mesmo programa. É membro do grupo de pesquisa Estudos em Jornalismo.
Bárbara Regina Altivo – Bolsista de Iniciação Científica pela Fapemig/UFMG e graduanda de Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais. É membro do grupo de pesquisa GRIS (Grupo de Pesquisa em Imagem e Sociabilidade).
** Beatriz Marocco – Jornalista, doutora em Jornalismo pela Universidade Autônoma de Barcelona e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos). Autora de Prostitutas, vagabundos, pobres e delinquentes no discurso jornalístico e organizadora dos dois volumes de A era glacial do jornalismo. É líder do grupo de pesquisa Estudos em Jornalismo.
** Bruno Souza Leal – Jornalista, doutor em Estudos Literários pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da mesma universidade. Autor de Caio Fernando Abreu, a metrópole e a paixão do estrangeiro e organizador de Comunicação e experiência estética. Líder do grupo de pesquisa Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania GLBT e membro do grupo de pesquisa Poéticas da Experiência. É pesquisador do CNPq.
** Christa Berger – Jornalista, doutora em Comunicação pela USP (Universidade de São Paulo), com pós-doutorado em Teorias do Jornalismo pela Universidade Autônoma de Barcelona. É professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) e professora aposentada da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Autora de Campos em confronto e organizadora de O jornalismo no cinema, Narrativas midiáticas contemporâneas, Ilha do Presídio: uma reportagem de ideias e dos dois volumes de A era glacial do jornalismo. É líder do grupo de pesquisa Estudos em Jornalismo e pesquisadora do CNPq.
** Daisi I. Vogel – Jornalista, doutora em Literatura pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), com pós-doutorado pela UFF (Universidade Federal Fluminense). É professora do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC. Autora de Borges e a entrevista e membro do grupo de pesquisa Fundamentos do Jornalismo.
** Eduardo Meditsch – Jornalista, doutor em Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa e professor do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Autor de O rádio na era da informação e O conhecimento do jornalismo. Organizador de Sociologia do jornalismo, Jornalismo e conhecimento, Rádio e pânico e dos dois volumes de Teorias do rádio. É líder do grupo de pesquisa Processos e Produtos Jornalísticos e pesquisador do CNPq.
** Elton Antunes – Jornalista, doutor em Comunicação pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) e professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). É membro do grupo de pesquisa GRIS (Grupo de Pesquisa em Imagem e Sociabilidade).
** Frederico de Mello Brandão Tavares – Jornalista, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) e mestre em Comunicação pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). É membro do grupo de pesquisa Estudos em Jornalismo.
** Felipe Simão Pontes – Jornalista, mestre em Jornalismo pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e professor substituto na mesma universidade. É membro do grupo de pesquisa Fundamentos do Jornalismo.
** Gislene Silva – Jornalista, doutora em Ciências Sociais pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), com pós-doutorado pela USP (Universidade de São Paulo). É professora do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), autora de O sonho da casa no campo: jornalismo e imaginário de leitores urbanos e organizadora de Jovens na cena metropolitana. É líder do grupo de pesquisa Fundamentos do Jornalismo.
** Júlio Márcio Oliveira Silva – Bolsista de Iniciação Científica e graduando de Comunicação Social pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). É membro do grupo de pesquisa GRIS (Grupo de Pesquisa em Imagem e Sociabilidade).
** Marcia Benetti – Jornalista, doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Coautora de Hermanos pero no mucho: el periodismo narra la paradoja de fraternidad y rivalidad entre Brasil y Argentina e organizadora de Metodologia de pesquisa em jornalismo e Comunicação e práticas culturais. É líder do grupo de pesquisa Núcleo de Pesquisa em Jornalismo e pesquisadora do CNPq.
** Paulo Bernardo Vaz – Publicitário, doutor em Comunicação e Educação pela Universidade de Paris XII e professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG (Universidade Federal de Minas). Coautor de Leitura e leitores e organizador de Narrativas fotográficas, Estação imagem e Folhas do tempo. É líder do grupo de pesquisa GRIS (Grupo de Pesquisa em Imagem e Sociabilidade) e pesquisador do CNPq.
** Ronaldo Henn – Jornalista, doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos). É autor de Pauta e notícia e Os fluxos da notícia e membro do grupo de pesquisa Estudos em Jornalismo.
** Vicente de Souza Cardoso Jr. – Bolsista de Iniciação Científica e graduando de Comunicação Social pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). É membro do grupo de pesquisa GRIS (Grupo de Pesquisa em Imagem e Sociabilidade).
** Virginia Pradelina da Silveira Fonseca – Jornalista, doutora em Comunicação e Informação pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), com pós-doutorado pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea da FGV (Fundação Getúlio Vargas) do Rio de Janeiro. É professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da UFRGS, autora de Indústria de notícias: capitalismo e novas tecnologias no jornalismo contemporâneo e membro do grupo de pesquisa Núcleo de Pesquisa em Jornalismo.