Inexplicável a baixa repercussão na imprensa brasileira da inclusão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na lista das 100 personalidades mais influentes de todo o mundo, elaborada pela revista norte-americana Time. Não pode ser ‘escondido’ do nosso povo o fato de que o Brasil, por uma liderança séria e independente, começa a finalmente alçar vôos mais ousados em termos de relações exteriores. O fato é que finalmente o Brasil deixou de ser um aliado compulsório da política externa dos EUA, para pensar e agir, caso a caso, de acordo com suas próprias conveniências, mesmo que seu posicionamento desagrade ao ‘grande irmão do Norte’, situação que em governos anteriores era absolutamente inimaginável.
É inaceitável que não tenha destaque na mídia brasileira um fato de tal magnitude. Ressalte-se que a relação da Time, com ampla repercussão mundial, subdivide os selecionados em cinco categorias (líderes/revolucionários, artistas/empresários de entretenimento, empreendedores, heróis/ícones e cientistas/pensadores). Destaque-se que no segmento líderes/revolucionários apenas 18 personalidades foram listadas, entre elas o nosso presidente.
Julio Ferreira, Recife
JACQUES DERRIDA
Interessante a matéria. Gostaria de ler mais atentamente a entrevista de Derrida. Porém, já me traz à mente um problema da mídia enquanto canal de defesa da guerra, usada tanto do lado americano quanto dos países árabes. A questão que ele levantava no ano de 2001 era que os países envolvidos usariam a mídia para tornar os conflitos uma coisa legal e para defender seus ‘princípios’…
Jailson Soares, professor de Filosofia, Taguatinga, DF