Sunday, 22 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Um prazer complicado, interessante e revelador

[do release da editora]

Não importa se você acertou o futuro da economia, a resposta de uma prova ou a receita de um bolo. Estar certo é prazeroso independente do assunto, mas enquanto a maioria das pessoas passa boa parte do tempo tentando se distanciar do erro, a jornalista Kathryn Schulz faz exatamente o oposto e coloca o tema em destaque ao lançar Por que erramos? – O lado positivo de assumir o erro, que chega ao Brasil através da Editora Larousse.

Médicos já erraram o local da operação, navegadores foram enganados por montanhas, investidores perderam dinheiro em ações que tinham certeza que eram lucrativas, muitos deram parabéns pela gravidez a mulheres que apenas estavam acima do peso… E quem iria discordar da frase “errar é humano”? Embora todos concordem que o erro faz parte de nossa existência, por que ao constatarmos que estamos errados a reação é de repreensão, angústia, incômodo? Em Por que erramos? – O lado positivo de assumir o erro, Kathryn Schulz propõe um novo olhar sobre o tema e, com clareza e bom humor, mostra que é possível encarar o erro de uma maneira totalmente diferente. Mas aos que procuram neste título as respostas para problemas, a autora alerta: “Este livro não se destina a ser um guia de autoajuda para os que estão cronicamente errados… Ao contrário, é muito mais uma defesa do erro do que uma defesa contra ele.”

Segundo Kathryn, o objetivo de Por que erramos? – O lado positivo de assumir o erro é “promover uma intimidade com a nossa própria falibilidade, expandir nosso interesse e vocabulário para falar sobre nossos erros e nos determos por algum tempo dentro da normalmente fugaz e efêmera experiência de errar”. Kathryn começa sua reflexão resgatando no leitor o prazer de estar certo, para então conduzi-lo pelo caminho do erro abordando suas origens, a experiência de estar errado e, através dos mais diversos exemplos, faz com que o leitor perceba sua relação com seus erros para que possa descobrir aquilo que ela considera um prazer mais complicado, mais interessante e revelador, de se estar errado. Kathryn Schulz é uma jornalista cujo trabalho foi publicado na New York Times Magazine, na Rolling Stone e no Huffington Post, entre outras publicações. Ela foi editora da revista online Grist e repórter e editora do jornal Santiago Times, de Santiago, Chile, onde cobriu questões ambientais, de trabalho e de direitos humanos. Em 2004, recebeu o Pew Fellowship em Jornalismo Internacional e foi correspondente em toda a América Central e América do Sul, no Japão e, mais recentemente, no Oriente Médio. Atualmente mora no Vale do Hudson, estado de Nova York.