Mario Vargas Llosa: “Se o mundo continuar o processo no qual a palavra escrita está sendo substituída pela imagem e pelo audiovisual, corremos o risco de que desapareça a liberdade, a capacidade de refletir e imaginar, além de outras instituições como a democracia”.
Artigos de Winston Manrique Sabogal
Silêncio, metáfora… abertura. Silêncio, decepção… verdade. Estas são as duas vias paralelas da literatura cubana nos últimos 55 anos, desde que Fidel Castro chegou ao poder. A primeira via é daqueles que escreveram morando na ilha e, a segunda, no exílio. Duas faces de uma mesma moeda que mantiveram a criação viva. O destino cultural em países com regimes […]
As lembranças carregadas de indignação e dor chegaram a galope para Edgard Telles Ribeiro naquele dia de 2008, quando sua filha Adriana, de 21 anos, lhe perguntou: “Por que você nunca falou sobre os anos de repressão no Brasil aqui em casa?”. Silêncio. Desconforto. Telles Ribeiro nunca tinha falado desse passado trágico que conhecia tão […]
O mundo editorial em espanhol acaba de viver a penúltima acomodação de suas placas tectônicas e, com isso, introduz novas armas no duelo pelo mercado de língua espanhola contra grandes grupos virtuais como a Amazon, o Google e a Apple. O gigante internacional Penguin Random House concluiu o processo de compra da Santillana Ediciones Generales […]
O discurso de Elena Poniatowska ao receber o Prêmio Cervantes discorreu sobre o assombro diante do silêncio e do esquecimento vivido pelas mulheres e os mais pobres que devem migrar em busca de melhores oportunidades. “O silêncio dos pobres é um silêncio de séculos de esquecimento e marginalização”, afirmou a escritora e jornalista mexicana. Poniatowska […]
Sob um temporal extraviado, em 6 de março de 1927, nasceu Gabriel José García Márquez. Hoje, quinta-feira, 17 de abril de 2014, aos 87 anos, morreu o jornalista colombiano e um dos maiores escritores da literatura universal. Autor de obras clássicas como Cem Anos de Solidão, O Amor nos Tempos do Cólera, Ninguém Escreve ao Coronel, O Outono do […]
Muitas vezes o fogo ficou órfão, para alegria da eternidade. Estão aí a Eneida e Lolita, separadas por mais de 20 séculos, mas irmanadas, mais além de sua beleza literária, pelas chamas infrutíferas que seus próprios autores lhes prometeram e com aquelas com que ameaçaram alguns autonomeados guardiões das ideias políticas, religiosas, sociais, éticas ou morais. […]