Penso que as recentes iniciativas do governo Lula de propor a criação de mecanismos de inspiração totalitária para cercear a liberdade de expressão no Brasil mediante a criação da Agência Nacional de Cinema e Audiovisual e do Conselho Federal de Jornalismo devem ser tema de uma série de debates especiais congregando representantes qualificados não apenas da imprensa, mas também dos meios político, jurídico e econômico, numa iniciativa conjunta de legítima defesa contra esse crime que se intenta perpetrar contra o país.
Como cidadão, penso que a iniciativa não prospera. Mas a audácia da simples proposição causa arrepios. Daí a necessidade de ação preventiva.
Sergio de Souza Tôrres
Conar, um exemplo
Os mass media têm como uma de suas atribuições o desenvolvimento cultural, portanto não seria uma censura tentar regulamentar esta atividade por intermédio do Estado? O Conar é um exemplo vivo em que a própria sociedade consegue estabelecer o bom senso nas produções, passando por avaliações éticas restritivas sem transgredir o direito à liberdade de expressão.
Rogério Honório, estudante de Publicidade, Goiânia
Ao jeito do patrão
Saiam dessas organizações, e juntem-se para abrir uma emissora independente, que eu acredito que o governo não barra. Agora, enquanto houver ordinários mandando por trás das câmaras isso não vai acontecer. Não sei se a solução seria uma agência reguladora, mas quem sabe é daí que surgirá a verdadeira liberdade de expressão, de que tanto os senhores falam, mas que de liberdade não tem nada. Os senhores andam e falam do jeito que seus patrões deixam. Falem para o povo, nós queremos. Mas não esse modelo manipulado. Sejam honestos com as suas consciências profissionais. O presidente não tem nada com isso, e se tem a hora é essa, de tornar públicas as coisas que podem ajudar a nação.
Eugenia Braga, dona-de-casa, Recife