É uma vergonha o que acontece no Brasil quando se pensa em profissionais que exercem atividades de grande responsabilidade social, mas que se comportam de maneira antiética, irresponsável e amadorística. A maneira como esse cidadão tratou o assunto reflete uma contradição gritante: ele critica profissionais que se comportam da exata maneira que ele está se comportando. É muito fácil no Brasil alguém usar um microfone ou uma página de jornal ou mesmo um website e sair falando qualquer porcaria que lhe venha à cabeça. Sabe-se que em nosso país a Justiça, além de muito lenta, não está preocupada em punir coisas tão ‘insignificantes’.
Peço a esse cidadão que apresente provas concretas de tudo o que afirmou em seu infeliz artigo, ou será que ele escreveu tudo na base do ‘achismo’? Pois eu ‘acho’ que ele não tem tais provas, e que esse veículo de comunicação deveria ter mais responsabilidade ao escolher os critérios pelos quais seleciona os profissionais (ou seriam amadores?) que utilizam uma mídia de caráter tão universal e de alcance tão amplo quanto a internet para simplesmente tentar aliviar seus recalques pessoais.
Mauricio Amorim, professor, Curitiba
Verdadeiro absurdo
É um verdadeiro absurdo o que o subscritor da matéria diz em relação ao empenho da Rede Globo em tornar o Atlético Paranaense campeão brasileiro para ter mais pautas para seus programas. O Atlético Paranaense foi campeão brasileiro e poderá ser bi, devido primeiramente ao time que tem, seguido de ter o melhor estádio do Brasil, o melhor CT do Brasil, ser o único clube a ter uma administração séria e qualificada. O Sr. Antônio Carlos Teixeira (que evidentemente é flamenguista) [Nota do OI: o autor é santista assumido] deve estar acometido de uma séria crise de ciúmes, tendo em vista que o seu ‘glorioso’ time está com um pé na 2ª divisão.
Marcio Borges de Macedo, perito criminal, Curitiba
Jornalismo sem provas
Teoria da conspiração ou jornalismo infundado? Aprendi na faculdade e nas especializações que o jornalismo se faz com provas, argumentos, imparcialidade e principalmente com ética. É claro que quando o assunto é futebol nem sempre é fácil seguir todos esses ingredientes para chegar ao produto final. É possível ter opiniões divergentes, e nem mesmo por isso estar querendo favorecer ninguém. Não concordo com a opinião do texto, que considero escrito por um amador que sofre da temida ‘síndrome’ da teoria da conspiração, da qual esquece de apresentar dados, resultados, de estudar os motivos para a ascensão de um clube. O Atlético Paranaense assim, como o Santos, teve problemas com a arbitragem do campeonato, chegou até mandar uma fita à comissão de arbitragem, não para que favorecessem o clube, e sim para que as arbitragens fossem imparciais.
Se o Santos se sente prejudicado, como tem sido, por que não faz o mesmo? O autor não pode achar que a Globo manipularia um campeonato desse jeito. Ao escrever algo tão infundado se esquece da história recente de vitórias do Atlético Paranaense. Escrever isso é desmerecer o óbvio. É esquecer da história de um clube que conquistou o Campeonato Brasileiro de 2001, e finalizou o campeonato com o maior número de pontos, diferentemente do Santos de 2002, que se classificou em oitavo para ser campeão. É claro que jamais vou desmerecer a historia do Santos, que é sem dúvida um dos maiores times do mundo, que nos deu o maior jogador do mundo, o Pelé, e tantos outros craques (…). Mas a estrutura do Atlético hoje é muito maior que a do Santos.
O Furacão conta com um dos melhores estádios e centros de treinamentos da América Latina, trabalha com profissionais competentes, fisioterapeutas, médicos, dentistas e técnicos, e ainda um doutor em educação física (com doutorado na Rússia). Será que tudo isso é fruto do acaso? Ou melhor, de um esquema da Globo? Quando li esse texto acreditei que só poderia ser piada. Para finalizar não dá para levar a sério um texto que iguale Juca Kfouri a Milton Neves (…).
Francisco Tramujas Jr., jornalista, Curitiba