Definitivamente hoje é o meu dia de sorte aqui no OI. Eis um diálogo profícuo entre jornalismo e MP, convergindo na luta contra uma de nossas endemias: a carência material e de pessoal no atendimento à demanda de um direito custeado pelo cidadão contribuinte. Distante anos-luz da associação espúria envolvendo fitas, grampos, fontes e interesses obscuros em troca de muito barulho e nenhum serviço público.
Luiz Paulo Santana, Belo Horizonte
Mídia, MP e a saúde das gentes – Conceição Lemes
Achismo e convicção
Geralmente procuro não usar a palavra ‘acho’. Considero que opinião tem um significado, palpite ou impressão, outro. Opinião, palpite e impressão podem ser transformados ou não em convicção. Parabéns à articulista.
Aurora da Rocha, Santa Bárbara d´Oeste, SP
Opinião não é ‘achismo’ – Fernanda Cristina Barbosa Dantas
Um grande negócio
Do ponto de vista da informação, a crise dos jornais impressos na França, talvez no mundo, é, sim, preocupante, porém, do ponto de vista ecológico, é um grande negócio. O que não podemos é ficar sem informação.
Hélio Lisboa, mordomo na Embaixada do Brasil na FAO, Roma
Que fazer para conquistar novos leitores – Leneide Duarte-Plon
A mídia e os rebeldes
Por que será que a imprensa brasileira insiste em chamar de rebeldes os iraquianos que resistem aos invasores de seu país? Por acaso não estão eles na terra deles, lutando por sua cultura, sua fé, seus lares, suas famílias, seu direito de auto-gestão, contra estrangeiros que nada sabem deles, ignoram sua língua e seus costumes, caçoam de sua religião e os desprezam como seres humanos – e tudo isso em nome da democracia e da civilização ocidental? Porque, se os iraquianos são rebeldes, rebeldes foram também os maquis franceses, os partigiani italianos, os partisan iugoslavos, em suma – todos aqueles que durante a Segunda Guerra Mundial se opuseram à ocupação nazista de seus respectivos países, e por conseguinte razão tinham os alemães quando os matavam às centenas… Deus do céu, basta de hipocrisia!
José Roberto Teixeira Leite