Thursday, 21 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Freud explica

Em entrevista concedida a Luiz Egypto, Daniel Piza afirma que os jornalistas de hoje são burocráticos, medrosos, incultos, levianos, sem opinião, insensíveis, entre outras qualidades. Gostaria de saber se são ‘os jornalistas’ ou ‘nós, jornalistas’. Me parece aquele tipo de pessoa que diz ‘o brasileiro é folgado’. Afirma também que este grande exemplo de profissional, o Sr. Paulo Francis, é ‘um dos melhores e mais influentes jornalistas brasileiros de todos os tempos, por sua inteligência, caráter e cultura’, apesar de seus ‘destemperos, leviandades e opiniões pouco embasadas’. Francamente! Só Freud explica. Vide complexo de Édipo.

Luis Neubern, administrador, São Paulo



Uma ressalva

Para aqueles que ainda acham Paulo Francis gênio, sugiro que leiam Vida e obra do plagiário Paulo Francis, de autoria de Fernando Jorge.

André Fiori, jornalista, São Paulo Leia também

A presença de Paulo Francis – Luiz Egypto



Não leu Mino

‘Essa é a primeira razão, não a única, pela qual o jornalista Mino Carta há muito tempo não pode e não deve ser levado a sério’.

Após um comentário desses, a única conclusão a que posso chegar é que o jornalista Fernando de Barros Silva nunca leu a revista Carta Capital, e muito menos o editorial do jornalista Mino Carta.

Marcelo Zanatta, economista, Porto Alegre

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Informativo da oposição

A nova orientação editorial da Veja está bem clara: tudo o que puder falar mal do PT e do governo Lula. É o informativo da oposição de direita no Brasil. Você quer falar mal do governo e não sabe por onde? Leia a Veja da semana, lá você encontra, no mínimo, cinco matérias quentinhas com fofocas, boatos e escárnio de todos os níveis. Eu gostaria de fazer um estudo sobre o comportamento da revista em cada governo. Tomemos por exemplo o governo Collor, ou então a redemocratização no início dos anos 80. Quando foi que a Veja teve esse engajamento todo com a oposição? Façamos gráficos sobre matérias positivas e negativas em cada governo. Estou certo de que ninguém foi tão achincalhado na história da Veja como o governo Lula.

A parcialidade da Veja é tamanha que quando leio já sei que é para interpretar o contrário. Vejamos: FHC pagou o banquete de sua posse com verba, salvo engano, do Fundo Social de Emergência. Criou um ‘importante’ projeto social para salvar banqueiros falidos, o Proer, claudicou nossa diplomacia diante dos Estados Unidos e qualquer outra grande potência, negociou a reeleição com concessões de rádio e TV, entre outros tantos grandes feitos. Qual era a postura da Veja com FHC? Cansado das tendências conservadoras de direita dessa revista, decidi fazer campanha contra. A quem eu conheço que a compra ou tem assinatura digo sempre: ‘Assine outra revista’, ‘não leia isso’, assine qualquer coisa’, ‘gibi da Mônica é muito melhor!’

Gustavo Raft, radialista, São Luís



Não entendi nada

Ao leitor do texto da professora Lucília Romão resta, antes de qualquer outra coisa, tentar entender o que ela quis dizer em trinta parágrafos de um texto em que, muitas vezes, é difícil fazer a conexão lógica entre pelo menos dois deles. Os PhDeuses continuam os mesmos…

Roberto Veiga, Uberlândia

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Três atos do discurso jornalístico – Lucília Maria Sousa Romão



Bode expiatório

Neste país as pessoas são presas como bode expiatório, como é o caso do Sr. Law. Então pergunto: o governo cumpre o papel social de dar empregos à população? Basta olhar as calçadas da cidade para notar que os objetos produto de contrabando continuam a ser vendidos livremente pelos trabalhadores da economia informal. De onde vêm estas mercadorias? Será que o Sr. Law comanda o contrabando de dentro das grades da Polícia Federal? E a imprensa, por que se cala diante dos fatos contundentes relatados pelo deputado Medeiros? Será que os jornalistas só oferecem aos leitores aquilo que os diretores de redação mandam publicar? É um fato para ser muito bem analisado.

Claudio Monteiro, comerciante, São Paulo